LAPEC – Laboratório de Pesquisas Clínicas

A equipe do Laboratório de Pesquisas Clínicas (LAPEC) tem trabalhado com pacientes e contactantes destes, em áreas endêmicas de doenças tropicais e em um ambulatório especializado do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (HUPES/UFBA). A equipe é composta por pesquisadores que atuam nas áreas de clínica médica, imunologia, imunologia clínica e biologia molecular.

Estes pesquisadores desenvolvem atividades que se complementam com o trabalho dos seguintes pesquisadores:

– Lucas Carvalho, que trabalha principalmente na área da resposta imune inata, investigando o papel de fagócitos mononucleares no desenvolvimento da úlcera leishmaniótica, determinando vias inflamatórias na leishmaniose tegumentar Americana (LTA) relacionadas com as prostaglandinas e leucotrienos e na ativação do inflamassoma nas leishmanioses e nas reações hansênicas;

– Thiago Cardoso, atuando predominantemente na citotoxicidade mediada pelas células CD8, na identificação de marcadores imunológicos associados a patologia das leishmanioses e doenças de Chagas e na imunopatologia do carcinoma mamário canino;

– Edgar Carvalho, que atua na interface entre a resposta imune e a expressão clínica de doenças infecciosas, mecanismos imunológicos associados com proteção e dano tecidual e novas formas de tratamento na leishmaniose tegumentar, na infecção pelo HTLV-1 e nas reações hansênicas.

Estudantes
Julia santana do espirito santo
Apoio Técnico-Científico
Giulia oliveira mirandaMaurício teixeira nascimento

Telefone: +55 (71) 3176-2357

twitterFacebookmail
[print-me]

LAPEM – Laboratório de Patologia Estrutural e Molecular

O Laboratório de Patologia Estrutural e Molecular (LAPEM) desenvolve pesquisas relacionadas a:

a) Desenvolvimento tecnológico no diagnóstico de doenças hepáticas e renais, incluindo o desenvolvimento de um sistema computacional que permita o reconhecimento de lesões do fígado e do rim, possibilitando o estudo de associações clinicopatológicas em larga escala. O apoio à formação de novos patologistas e ao exercício diagnostico de Médicos Patologistas que atuam em áreas remotas do país.

b) Pesquisa de marcadores urinários de lesão e progressão de doenças glomerulares. Identificação de potenciais marcadores lesão e progressão de doenças glomerulares. Definimos parâmetros de lesão tubular renal relacionados com falência renal aguda, testamos a performance dos painéis utilizados para o diagnóstico de lesão renal aguda em pacientes com síndrome nefróti. Iniciamos estudos de proteômica para identificação marcadores para uso no diagnostico diferencial entre necrose tubular aguda e glomerulonefrite proliferativa.

c) Remodelamento tecidual em doenças infecciosas e crônico-degenerativas: Lida com a identificação de alterações estruturais associadas a processos degenerativos e inflamatório crônicos na esteato-hepatite não alcóolica e na leishmaniose visceral (LV). Inclui os projetos:

      i) LXPLEEN: Demonstramos a associação entre a desestruturação dos microambientes esplênicos e formas graves de LV. Caracterizamos os padrões histológicos de lesão e definimos o potencial papel de CXCL13, APRIL, BAFF e CCL12 no processo. Muitos desses estudos foram realizados em cães naturalmente infectados por L. Infantum. Recentemente temos utilizando modelos murinos de LV para estudo de mecanismo e material de pacientes com LV (colhido em necropsia ou bacos removidos de pacientes com formas graves da doença, refrataria a terapêutica convencional) para definir em que extensão esses dados podem ser generalizados para seres humanos.
     ii) LXAD: Demonstramos que a infecção com Leishmania inibe a adesão de fagócitos mononucleares ao tecido conjuntivo, o que potencialmente define o estabelecimento de lesões associadas a doença nos tecidos. Criamos um grupo multidisciplinar de adesão e migração celular que inclui outros laboratórios do IGM.
     iii) Fibrose portal e venopatia portal obliterativa: A fibrose portal é frequente em biópsias hepáticas e pode estar associada a hipertensão portal e insuficiência hepática. O interesse é avaliar a frequência dessa alteração e estudar células e mecanismos envolvidos na sua gênese, usando modelos experimentais.
     iv) Carcinomas primários de fígado (CPF): O carcinoma hepatocelular é frequente complicação de doenças inflamatórias crônicas hepáticas infecciosas (hepatites virais) e não infecciosas (esteato-hepatite). Coordenamos um grupo multidisciplinar para determinar sua frequência em transplantes hepáticos, definir causas e caracterizar os aspectos morfológicos e vias moleculares implicadas em sua patogênese.
     v) Esteato-hepatite não alcoólica (EHNA): EHNA é a doença hepática mais prevalente no mundo ocidental. Participamos de um grupo multidisciplinar cujo objetivo é utilizar material de biópsias para investigar mecanismos envolvidos na patogênese da EHNA. Dispomos de um modelo experimental que reproduz as alterações morfológicas hepáticas, inclusive o desenvolvimento de carcinomas hepáticos.

d) Produção de insumos para diagnóstico e imunoterapêutica de doenças infecciosas: Inclui os seguintes projetos:

     i) Desenvolvimento de imunoterápico de última geração contra leishmaniose visceral canina: Produção e avaliação de proteínas recombinantes caninas (IL-12, IL-2, IL-7, IL-15 e receptor solúvel de IL-10) com potencial para induzir resposta imune e de memória imunológica em cães.
     ii) INCTDV-Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia para o Desenvolvimento de Vacinas (MCTI/CNPq/CAPES/FAPs no.16/2016), cujo objetivo é avaliar o impacto da imunoprofilaxia canina induzida com vacinas produzidas em condições BPL em prevenir a transmissão de infantum em área endêmica.
     iii) Desenvolvimento de um ensaio de QuantiFERON modificado para utilização em cães com suspeita de LV.
     iv) Terapêutica da gengivite crônica: determinar a eficácia de formulações contendo o imunógeno gingipaína de P. gingivalis em adjuvantes) e de novas drogas em eliminar patógenos orais anaeróbicos gram-negativos, em macacos rhesus com periodontite crônica. v) Produção proteínas recombinantes Tax, HBZ e HBZ-SI do HTLV-1 e avaliação da resposta de seres humanos com a infecção viral e desenvolvimento de fármacos capazes de inibir a transativação gênica induzida por Tax. vi) ZikAlliance:  Produção de proteínas recombinantes do vírus da Zika (proteína do envelope-E, NS1, NS3 e NS5) e avalição da resposta imune humoral e celular (T CD4 e T CD8) frente a essas proteínas em indivíduos com a infecção.

Estudantes
Jonathan luís magalhães fontesLeonardo cardoso gomes baqueiroLuíza pessôa do nascimento andradeMilena reis da silva
Reginaldo brito dos santos juniorRodrigo antonio vieira guedesThiago martins oliveira
Gestão
Patricia ramos reboucas
Apoio Técnico-Científico
Ane maria da conceição santos

Telefone: +55 (71) 3176-2262
E-mail: @bahia.fiocruz.br

twitterFacebookmail
[print-me]

LAIPHE – Laboratório de Interação Parasito-Hospedeiro e Epidemiologia

As linhas de pesquisa da equipe proposta para o Laboratório de Interação Parasito-Hospedeiro e Epidemiologia (LaIPHE) têm, como eixo central, as doenças negligenciadas causadas por Tripanossomatídeos. Envolvendo esse tema, o laboratório propõe uma abordagem interdisciplinar, agregando subáreas de concentração sobre a Interação Parasito-Hospedeiro, Epidemiologa, desenvolvimento de novas ferramentas para diagnóstico, além da identificação de novos alvos terapêuticos e profiláticos (tratamento).

Os principais alvos de interesse do grupo são as populações humanas e caninas acometidas por essas enfermidades. Os modelos experimentais de infecção in vivo e in vitro também serão empregados para definir os mecanismos envolvidos no achado dos estudos epidemiológicos. Neste sentido, a proposta para o LaIPHE é que as diferentes áreas de atuação sejam complementares, permitindo uma maior abrangência, bem como uma maior otimização, dos estudos sobre as suas linhas de pesquisa.

Na linha de pesquisa sobre a Interação Parasito-Hospedeiro, o LaIPHE pretende abordar os mecanismos de fagocitose e autofagia, além do envolvimento da imunidade inata e adaptativa, bem como da migração celular, imunomodulação e imunopatogênese destas doenças. Ademais, o grupo tem interesse no efeito de co-morbidades e na identificação de biomarcadores para estas doenças.

Além disso, pretende-se atuar na epidemiologia destas doenças, através da identificação de fatores determinantes na transmissão e disseminação, além da avaliação de medidas de controle e desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico, que também é de interesse do LaIPHE, através da Identificação de novos antígenos, geração de novas ferramentas e validação do potencial para diagnóstico.

Por fim, para tratamento, o laboratório pretende identificar novos alvos, investigar diferentes esquemas de administração e entrega de fármacos, bem como seus mecanismos de ação.

Gestão
Luana chaves do nascimento

Telefone: +55 (71) 3176-2273
E-mail: isabele.coelho@terceirizado.bahia.fiocruz.br

twitterFacebookmail
[print-me]

LPCT – Laboratório de Pesquisa Clínica e Translacional

Nossos objetivos:

  • Estabelecer um ambiente de pesquisa multidisciplinar, onde pesquisadores clínicos e básicos possam colaborar na investigação de doenças relevantes para a região da Bahia e do Brasil.
  • Promover a realização de estudos clínicos que visem à avaliação de novas terapias, abordagens diagnósticas e intervenções preventivas para doenças endêmicas e emergentes.
  • Realizar pesquisas translacionais que permitam a transferência de descobertas científicas para aplicações práticas na saúde pública.
  • Estabelecer parcerias nacionais e internacionais para fortalecer a colaboração científica e o intercâmbio de conhecimento.

Nossas Linhas de Pesquisa:

  • Estudos epidemiológicos e de vigilância de doenças endêmicas da região.
  • Desenvolvimento e avaliação de novas terapias farmacológicas e não farmacológicas para doenças crônicas e doenças transmitidas por vetores.
  • Investigação de biomarcadores e abordagens diagnósticas inovadoras para doenças infecciosas.

Nossas Parcerias e Colaborações

Para maximizar o impacto da pesquisa clínica e translacional, buscamos estabelecer parcerias e colaborações com outras instituições de pesquisa, hospitais, centros de referência e órgãos governamentais locais e nacionais. Através dessas parcerias, poderemos compartilhar conhecimentos, recursos e experiências, além de fortalecermos a capacidade de conduzir estudos multicêntricos, ampliando o alcance das pesquisas.

Nossa infraestrutura: O Laboratório de Pesquisa Clínica e Translacional é equipado com instalações modernas e adequadas para a realização de estudos clínicos, incluindo áreas de coleta de dados, salas de exames, laboratórios de análises clínicas e espaços para a realização de procedimentos específicos.

O laboratório conta com: (i) unidade de pesquisa clínica (Instituto de Pesquisa Clínica e Translacional, atrelado ao consórcio RePORT International e que conta com parceria com várias instituições, incluindo Fundação José Silveira, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Faculdade ZARNS, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Fundação de Medicina Tropical do Amazonas). (ii) unidade de laboratório seco, com infraestrutura completa para análise de dados completos, além de uma coordenação de estudos clínicos; (iii) unidade de laboratório experimental, com bancadas de experimentação e sala de cultura de células, equipamentos de última geração para realização de experimentos em patologia, imunologia e biologia molecular; (iv) unidade administrativa para dar suporte aos diversos projetos e programas científicos nacionais e internacionais do grupo.

Nossa equipe: Dr. Bruno Andrade é o responsável pela estruturação da unidade de pesquisa clínica, realização de estudos com pacientes, incluindo as questões regulatórios e de implementação. O pesquisador tem larga experiência na coordenação de consórcios multicêntricos de estudos clínicos. Dr. Artur Queiroz coordena a unidade de laboratório seco, incluindo ao manejo, preparação e análise de dados, oriundo tanto dos estudos clínicos, experimentais ou in silico. Dra. Valéria Borges e Dra. Camila de Oliveira coordenam a unidade de laboratório molhado, onde são desenvolvidas as iniciativas envolvendo modelos celulares e animais, empregando diversas tecnologias. As duas cientistas possuem histórico de publicações relevantes nestas áreas. Por fim, Dr. Andrade e sua equipe adjunta são responsáveis pela unidade administrativa, executando o gerenciamento e monitoramento dos projetos, com uma importante participação em aplicações para financiamento internacionais, o que representa grande parcela do suporte financeiro do LPCT.

O Laboratório de Pesquisa Clínica e Translacional (LPCT) na Fiocruz Bahia fortalecerá o compromisso da instituição com a pesquisa de excelência e a melhoria da saúde pública. A unidade recém-criada poderá avançar na compreensão das doenças endêmicas e emergentes da região, bem como na busca por soluções inovadoras que beneficiem diretamente a população.

Equipe: Temos uma equipe multidisciplinar, composta por pesquisadores clínicos, cientistas básicos, estatísticos, enfermeiros, técnicos de laboratório e profissionais de apoio administrativo.

Financiamento: Buscamos recursos por meio de parcerias com agências de fomento, órgãos governamentais e instituições privadas, além de concorrer a editais específicos para pesquisa clínica e translacional.

Estudantes
Caio marques landeiro torresEduardo fukutani rochaElise eduarda dos santos britoGabriel costa de santana
Maria eduarda dos santos monteiro souzaPedro brito borbaRafael brito coelhoTaylla dos santos costa
Gestão
Aline soares guzman
Apoio Técnico-Científico
Adorielze regina macedo leiteCamilo jonas barbosa vieira
Dayse de jesus liraFrancys andreina avendaño rangel
Gabriela agra duarteVitor cordeiro pereira
twitterFacebookmail
[print-me]

MeSP2 – Medicina e Saúde Pública de Precisão

O Centro de Medicina e Saúde Pública de Precisão visa fornecer soluções avançadas em saúde que possam ser incorporadas ao SUS. As linhas de pesquisa do MeSP2 listadas a seguir são voltadas para doenças inflamatórias e infecciosas:

1.Vigilância
2.Patologia e patogênese
3.Vacinas e terapias

Na vigilância, as abordagens serão em biomarcadores, genômica e saúde digital. A vigilância digital envolve o uso de grandes bases de dados do SUS para monitorar/identificar surtos e estudar aspectos relacionados à vacinação, como efetividade e eventos adversos. A vigilância genômica envolve o monitoramento de microrganismos/diversidade genética de patógenos para prever e controlar epidemias, além do uso de biomarcadores para a vigilância.

Na linha de patologia e patogênese de doenças inflamatórias e infecciosas o objetivo é ampliar o conhecimento sobre parasitoses e infecções virais emergentes e reemergentes, e suas consequências. São investigados mecanismos; as relações das manifestações clínicas com as variações genômicas de patógenos e do hospedeiro; biomarcadores de diagnóstico e prognóstico serão buscados utilizando ferramentas de saúde digital para estudar a doença.

Na linha de vacinas e terapias, as abordagens incluem a identificação de mecanismos e genômica para identificar alvos e usar ferramentas precisas na obtenção de candidatos. Incluem também estudos de biomarcadores e saúde digital para identificar características populacionais associadas a menor resposta vacinal e sob risco de agravamento.

A integração dessas linhas de pesquisa permitirá a identificação de alvos terapêuticos e biomarcadores promissores usando abordagens multi-OMICS (ex. RNAseq, metabolômica, proteômica) com potencial de aprimorar a precisão dos tratamentos e diagnósticos; desenvolvimento de metodologias de engenharia genética (CRISPR-Cas) aplicada ao tratamento de doenças infecciosas e parasitárias, que envolve a modificação do material genético de microrganismos para combater doenças específicas a partir de alvos identificados nos estudos de mecanismo, biomarcadores e genética; a identificação (ex. imunologia de sistemas) e caracterização (ex. microarranjo de peptídeos) de epítopos vacinais, a partir de informação genotípica do hospedeiro (MHC, TCR, BCR do hospedeiro) e do microorganismo (genoma), que podem ser alvo de resposta imunológica protetora e permitir o desenvolvimento de vacinas mais eficazes.

Essas abordagens multidisciplinares desenvolverão a medicina e a saúde pública, proporcionando diagnósticos mais precisos, tratamentos eficazes e medidas de prevenção assertivas e abrangentes.

Gestão
Layse pereira de carvalho
Apoio Técnico-Científico
Daniela da silva paixão petri
twitterFacebookmail
[print-me]

Cidacs seleciona pesquisador para pós-doutorado em análise de dados e políticas sociais

A plataforma “Coorte de 100 milhões de Brasileiros”, uma das frentes de pesquisa do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde do Instituto Gonçalo Moniz (Cidacs/IGM/Fiocruz), está selecionando um pesquisador para realizar pós-doutoramento no centro. O pesquisador selecionado contará com a colaboração e orientação de pesquisadores da própria instituição e de entidades vinculadas ao projeto, como a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a University of Glasgow. Os interessados deverão enviar currículo e os documentos requisitados para o e-mail cidacs@bahia.fiocruz.br, até o dia 9 de março.

Acesse o edital completo aqui.
Projeto disponível aqui.

Um dos objetivos do projeto é analisar o impacto de políticas sociais na saúde infantil por meio de dados censitários e do Cadastro único (CadÚnico). O projeto visa analisar as desigualdades em saúde e seus determinantes socais no Brasil e avaliar o impacto de políticas sociais a partir de dados governamentais. O selecionado poderá receber uma bolsa de até R$ 6.000,00, de acordo com a experiência do candidato. O período do projeto é de 12 meses.

Para participar do processo seletivo, os candidatos devem ter feito doutorado há menos de sete anos em Epidemiologia, Estatística ou Economia. É necessário ainda ter conhecimento teórico e prático em bases de dados censitários, índices de pobreza/desigualdade e ser capaz de avaliar políticas sociais, compreender desigualdade em saúde e métodos de avaliação de impacto. Para o trabalho prático, é preciso experiência em uso de software para análise de dados científicos (R ou Stata), além de inglês intermediário a fluente ou domínio elementar da Língua Portuguesa, caso o candidato seja estrangeiro.

twitterFacebookmail
[print-me]

A ação de novo complexo à base de rutênio sobre carcinoma é investigado em tese

AUTORA: Nanashara Coelho de Carvalho
ORIENTADOR: Daniel Pereira Bezerra
TÍTULO DA TESE: “Potencial antineoplásico do complexo CIS-[RU(PHEN)2(XANT)](PF6)”
PROGRAMA:
Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa – FIOCRUZ
DATA DE DEFESA: 02/03/2018

RESUMO

Os compostos à base de rutênio ganharam grande interesse devido à sua potente citotoxicidade nas células cancerígenas, no entanto, muitas das suas potenciais aplicações permanecem inexploradas. Neste trabalho, relatamos a síntese de um novo complexo de rutênio com xantoxilina (CRX) e a investigação de sua ação celular e molecular em células de carcinoma hepatocelular humano HepG2. Descobrimos que CRX exibiu um potente efeito citotóxico em um painel de linhagens celulares de câncer em culturas monocamadas e em um modelo 3D de esferóides de câncer multicelular formado a partir de células HepG2. Este composto foi detectado em alta concentração nos núcleos celulares, induziu intercalação com o DNA e inibiu a síntese de DNA, interrompendo o ciclo celular na fase S, seguido pela ativação da via de apoptose mediada por caspase em células HepG2. A análise de expressão gênica revelou alterações na expressão de genes relacionados ao controle do ciclo celular, apoptose e via MAPK. Além disso, CRX induziu a fosforilação de ERK1/2, e o pré-tratamento com U-0126, um inibidor de MEK que inibe a ativação de ERK1/2, impediu a apoptose induzida por CRX. Em contraste, o pré-tratamento com um inibidor de p53 (pifitrina-α cíclica) não impediu a apoptose induzida por CRX, indicando a ativação de uma via de apoptose independente de p53. RCX também apresentou um potente efeito antitumoral in vivo em camundongos SCID C.B-17 enxertados com células HepG2. Esses resultados indicam que o CRX é um novo candidato à fármaco anticancerígeno.

Palavras-chave: Câncer, Carcinoma hepatocelular, Complexo de rutênio, Apoptose.

 

twitterFacebookmail
[print-me]

Comunicação científica é tema de evento no Cidacs

As novas formas de realizar pesquisa em saúde demandam modos inovadores de comunicação, gerando desafios para os profissionais da área que trabalham com ciência e saúde. Diante dessa nova realidade, o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) vai discutir o uso de novas mídias, a comunicação institucional e científica no seminário “#DiálogosCidacs: Comunicação da Pesquisa em Saúde”, que será realizado no dia 7 de março, das 9h às 12h, no Auditório do Tecnocentro, Salvador, Bahia. O evento é aberto ao público. Clique aqui para conferir a programação.

Um dos temas chaves de estratégia de produção e de difusão da ciência a serem abordados no evento é a Translação do Conhecimento – termo que designa um processo científico que vai além da disseminação do conhecimento, incluindo o real uso da sociedade. Para tratar do assunto, ainda pouco difundido entre os profissionais da área, o evento tem como convidados a jornalista Maria Paola de Salvo, diretora da Global Health Strategies (GHS), responsável pela comunicação da Bill and Melinda Gates Foundation no Brasil, e o pesquisador do Instituto de Comunicação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz) e coordenador do Laboratório Internet, Saúde e Sociedade (LAISS), André Faria Neto.  A mesa contará com a mediação do Assessor de Comunicação da Fiocruz Bahia, o pesquisador e jornalista Antônio Brotas.

Na segunda rodada, o evento traz Fabiana Mascarenhas, jornalista especializada em Jornalismo Científico pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). A profissional trabalha há 15 anos no Grupo A Tarde, no qual já atuou como repórter, editora, produtora e apresentadora em diversas mídias. Além disso, foi repórter e editora do caderno dominical Ciência & Vida. Para tratar do uso das redes sociais, o seminário contará com a coordenadora de marketing da Assessoria de Comunicação da Fiocruz Brasília, Ana Carolina de Oliveira, que abordará as estratégias utilizadas pela instituição na divulgação e comunicação do trabalho científico realizado no ambiente de pesquisa em saúde. Já a mediação do painel estará a cargo da diretora de comunicação de Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Luiza Silva. 

Cidacs

O Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs) é uma instituição de estudos e pesquisas baseada em projetos interdisciplinares originados na integração de grande volume de dados. Com auxílio de recursos computacionais de alto desempenho e do conhecimento já acumulado pelos pesquisadores associados, o Cidacs contribui na produção de conhecimentos científicos inovadores para ampliar o entendimento dos determinantes e das políticas sociais e ambientais sobre a saúde da população, além de apoiar tomadas de decisões em políticas públicas, em benefício da sociedade. 

A instituição está vinculada ao Instituto Gonçalo Moniz da Fundação Oswaldo Cruz (IGM/Fiocruz Bahia) e concentra profissionais como epidemiologistas, biomédicos, biólogos, estatísticos, economistas e profissionais das ciências de dados (tecnologistas da informação, analistas de sistemas, engenheiros e cientistas da computação, entre outros). O Centro fica localizado no Tecnocentro, Parque Tecnológico da Bahia, em Salvador, e foi fundado em dezembro de 2016. A coordenação geral do espaço é do epidemiologista Maurício Barreto, pesquisador sênior da Fiocruz Bahia.

twitterFacebookmail
[print-me]

Desenvolvimento de nanopartículas para terapia de infarto no miocárdio é alvo de dissertação

AUTORA: Helenita Costa Quadros
ORIENTADOR: Fabio Rocha Formiga
TÍTULO DA DISSERTAÇÃO: “DESENVOLVIMENTO DE NANOPARTÍCULAS PARA A LIBERAÇÃO DE ADRENOMEDULINA-2 NO MIOCÁRDIO INFARTADO”
PROGRAMA:
Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa – FIOCRUZ
DATA DE DEFESA: 28/02/2018

RESUMO

INTRODUÇÃO: O infarto do miocárdio (IM) representa a manifestação mais significativa da cardiopatia isquêmica em todo o mundo. Atualmente, os tratamentos utilizados são invasivos, de alto custo e difícil acesso pelo sistema público de saúde, além de não apresentarem a capacidade de reparo do coração. Neste sentido, nanopartículas (NPs) à base do copolímero poli (ácido lático-co-glicólico, PLGA) têm sido investigadas como carreadores potenciais de biomoléculas para o quadro de regeneração do miocárdio lesionado, devido ao seu baixo potencial imunogênico, adequado perfil de biodegradação e alta biocompatibilidade com o tecido cardíaco. A adrenomedulina-2 (ADM-2), identificada como um novo fator angiogênico, demonstra alto potencial terapêutico em disfunções endoteliais.

OBJETIVO: Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi produzir nanopartículas poliméricas para o delivery do fator de crescimento ADM-2 no miocárdio infartado.

MATERAIS E MÉTODOS: Após a produção de pré-formulações e a padronização da formulação à base de nanopartículas com albumina (BSA) pelo método de emulsão múltipla e extração de solvente, nanopartículas contendo ADM-2 foram preparadas, e em seguida caracterizadas quanto aos parâmetros físico-químicos e atividade biológica in vitro.

RESULTADOS: Em suspensão, as partículas foram caracterizadas quanto ao tamanho, índice de polidispersão (PdI) e potencial zeta por espalhamento de luz dinâmico. NPs-ADM-2 apresentaram diâmetro médio de 312,1 nm ± 1,3, PdI de 0,34 ± 0,01 e potencial zeta de em torno de -31 mV, sem a presença de agregados. Após 30 dias, houve um leve aumento de tamanho e PdI, mas sem alteração no potencial zeta. Além disso, NPs-ADM-2 foram avaliadas quanto à morfologia por microscopia eletrônica, apresentando dispersas, com forma esférica e superfície lisa. A eficiência de encapsulação foi de 67,28% determinada por ELISA, correspondendo a 134,5 ng de ADM-2 por mg de formulação. NPs-ADM-2 apresentaram compatibilidade in vitro com macrófagos da linhagem J774 e cardiomiócitos da linhagem H9c2, conforme ensaios de citotoxicidade por AlamarBlue®. Com relação à bioatividade, ADM-2 encapsulada das nanopartículas foi capaz de estimular a proliferação celular das linhagens endoteliais HUVEC e EA.hy926, indicando que a atividade biológica deste fator de crescimento foi preservada após seu processo de formulação de em nanopartículas de PLGA.

CONCLUSÃO: Este trabalho é o primeiro estudo de desenvolvimento de uma nanoformulação de ADM-2, com potencial de inovação no âmbito da terapia com fatores de crescimento direcionada ao infarto do miocárdio. 

Palavras-chave: Adrenomedulina-2; nanopartículas de PLGA; infarto do miocárdio.

twitterFacebookmail
[print-me]

Aula inaugural aborda pesquisa, inovação e carreira na ciência

As atividades acadêmicas da Fiocruz Bahia terão início com a aula inaugural, que acontecerá no dia 09 de março, a partir das 9 horas, no auditório principal da instituição. A palestra, que terá como tema O que eu vou ser quando eu crescer? Pesquisa, Inovação e Carreira na Ciência, será apresentada pelo professor do Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mauro de Freitas Rebelo.

O evento também contará com as boas-vindas aos estudantes das representantes da vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Márcia Silveira, e da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil da Universidade Federal da Bahia, Cassia Maciel. O público-alvo da aula é composto por estudantes pós-graduação e iniciação científica.

Além da palestra, Rebelo ministrará a oficina De Zero a Cem: Empreendedor em 1 hora, que tem como objetivo incentivar o empreendedorismo biotecnológico em que os alunos percebam suas competências e habilidades como uma possibilidade de gerar inovação e futuras ofertas de trabalho em mercados online

Sobre o palestrante:

Mauro Rebelo é cientista e empreendedor. Professor do Instituto de Biofísica da UFRJ, sócio-fundador da Bio Bureau Biotecnologia e membro da Eisenhower Fellowships. Publicou textos de divulgação científica por mais de 10 anos no blog “Você que é Biólogo…”.

 

twitterFacebookmail
[print-me]

Tese avalia a aceitabilidade parental da vacina contra o HPV para adolescentes

AUTOR: William Mendes Lobão
ORIENTADOR: Edson Duarte Moreira Junior
TÍTULO DA TESE: “Avaliação da aceitação parental da vacina contra hpv após sua introdução no programa nacional de imunização”
PROGRAMA: Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa – FIOCRUZ
DATA DE DEFESA: 27/02/2018

RESUMO

Introdução: O vírus do papiloma humano (HPV) é responsável por quase todos os casos de câncer cervical e anal, aproximadamente 70% dos cânceres que afetam vagina, vulva e orofaringe e 60% dos cânceres penianos, representando um importante problema de saúde pública, especialmente nos países em desenvolvimento. Atualmente, existem três vacinas licenciadas altamente eficientes e seguras contra o HPV e a Organização Mundial da Saúde recomenda a introdução de vacinas contra o HPV em programas nacionais de imunização para crianças e jovens de 9 a 26 anos de idade. Em 2014, o governo Brasileiro introduziu a vacina quadrivalente contra o HPV no Programa Nacional de Imunização (PNI), contudo as taxas de cobertura com a segunda dose da vacina estão abaixo de 50%.

Objetivo: Estimar a aceitabilidade parental da vacina contra o HPV para adolescentes menores de 18 anos em centros urbanos do Brasil após a introdução desta vacina no Programa Nacional de Imunização (PNI).

Materiais e métodos: Realizamos uma pesquisa entre 826 pais com filhos menores de 18 anos através de entrevistas telefônicas de discagem digital aleatória em sete capitais brasileiras (Belém, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador) cobrindo as cinco regiões do Brasil. Selecionamos pelo menos 115 indivíduos em cada cidade. Um questionário sobre conhecimentos, atitudes e práticas (KAP) foi desenvolvido e validado usando os principais pressupostos do Modelo de Crença de Saúde (HBM): susceptibilidade percebida, gravidade percebida, benefícios percebidos e barreiras percebidas. Entrevistadores treinados realizaram as entrevistas que duraram em média 20 minutos. As variáveis independentes incluídas na análise bivariada foram: dados sociodemográficos, conhecimento, atitudes e práticas dos pais em relação à vacina contra o HPV. O conhecimento foi considerado, arbitrariamente, como adequado quando os entrevistados acertaram ≥70% de cada item. A análise da associação entre as variáveis categóricas utilizou o teste qui-quadrado (χ²) ou exato de Fisher, sendo os resultados considerados significativos para p<0,05.

Resultados: Dos 2.324 pais elegíveis, 826 completaram a entrevista (taxa de resposta de 35,5%). A maioria dos participantes era mulher (85%), com idade média de 43,8 anos (18 a 82). No momento da entrevista, 37% dos pais tinham pelo menos uma filha/filho na faixa etária recomendada pelo PNI para vacinação contra HPV (9 a 14 anos). A aceitação parental da vacina contra o HPV para filhas ou filhos com menos de 18 anos de idade foi alta, 92% e 86%, respectivamente, e não variou significativamente nas diferentes cidades pesquisadas. A aceitação da vacina para as filhas foi comparável entre mães e pais, 92,8% vs. 90,2% (p=0,319), respectivamente. Também foi semelhante para meninos (mães: 85,9% vs. pais: 84,0%; p = 0,592). O nível do conhecimento dos participantes foi considerado adequado (70,1%) com uma média de 14,7 acertos dos 21 itens propostos (dp=2,6). Os conhecimentos associados à aceitação da vacina foram relacionados à segurança e eficácia da vacina, transmissão sexual do HPV, vacinação antes do início da vida sexual e vacinação de meninos (p<0,005). A maioria dos pais daria uma vacina contra uma infecção sexualmente transmissível para seus filhos (72%) e percebeu que suas filhas e filhos correm risco de contrair HPV, 71% e 68%, respectivamente. O principal motivo apontado pelos pais para aceitarem vacinar seus filhas e filhos foi que “a vacinação é boa / importante” (90%) e a principal razão para recusarem a vacinação contra o HPV foi o “medo de reações ou eventos adversos” (51%). Dos 291 pais com filhas elegíveis para receber a vacina contra o HPV através do PNI, 207 (71,1%) reportaram que as filhas tinham recebido pelo menos uma dose da vacina contra o HPV e 170 (58,4%) duas ou mais doses. Os motivos mais comuns para não vacinar as filhas foram: “pouca informação e não vacinação na escola” (41,7%), “minha filha é muito jovem” (25,0%), “eu não acredito em vacinas / sou contra vacinas “(19,0%),” minha filha não precisa dessa vacina “(17,9%) e “medo de efeitos adversos” (10%). Os motivos apontados pelos pais que não deram a segunda dose da vacina foram: “esquecimento” (43,2%), “suspensão da vacinação nas escolas” (32,4%), “não conseguiu receber a vacina no posto” (18,9%), e “medo de efeitos adversos” (8%).

Discussão: A aceitação parental da vacina contra o HPV é alta, apesar disso, a cobertura vacinal no PNI é baixa.

Palavras-chave: Papillomavirus Humano; Vacina contra o Papilomavirus Humano; Aceitação de cuidados em saúde; Atitude parental; Prevenção do Câncer.

twitterFacebookmail
[print-me]

54º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical será realizado em Pernambuco

A Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) irá realizar, entre os dias 02 e 05 de setembro, o 54º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (MedTrop 2018), no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O evento terá o foco, durante essa edição, na evolução de arboviroses e doenças endêmicas transmitidas através de vetores. As inscrições online para o MedTrop 2018 já estão abertas e se estenderão por lotes até o dia 27 de agosto. Após essa data, as inscrições serão realizadas no local.

Além do congresso principal, também ocorrerão reuniões satélites com temas específicos: ChagasLeish18, Entomol, Reunião de Pesquisa em malária e um Workshop de rede sobre tuberculose. O principal público do evento é formado por estudantes de graduação e pós-graduação em áreas relacionadas à saúde coletiva e ciências biológicas, além de pesquisadores que pretendem apresentar seus trabalhos, que deverão ser submetidos até o dia 29 de junho.

Clique aqui para se inscrever ou para maiores informações sobre o MedTrop2018.

twitterFacebookmail
[print-me]

Fiocruz Bahia participa de Feira de Saúde no município do Conde

Pesquisadores do Laboratório de Patologia Experimental (Lapex) promoveram, em parceria com outras organizações de pesquisa e ensino, a “Feira de Saúde do Burí”, que aconteceu nos dias 05 e 06 de fevereiro na área rural do município do Conde, que fica a mais de 185 Km de Salvador.

Com apoio da Secretaria de Saúde do Município de Conde, a feira ofereceu diversos serviços de saúde e orientação a cerca de 500 pessoas que estiveram presente no local, nos dois dias de evento. Os moradores dos vilarejos da região tiveram acesso à tipagem sanguínea, sumário de urina, testes para HIV, Sífilis e Hepatite, além de avaliações nutricionais, distribuição de preservativos, orientação sexual e panfletagens realizadas pelo Núcleo de Atenção à Saúde da Família – NASF.

De acordo com o pesquisador Ricardo Riccio, um dos coordenadores da atividade, a feira serviu para finalizar o trabalho de campo da pesquisa Avaliação de saúde de uma população rural do Estado da Bahia, realizada na região.  “A pesquisa identificou uma prevalência de 80% para esquistossomose, doença infecciosa parasitária conhecida também como “barriga d’água”, nas amostras que foram analisadas”, explicou Riccio, que coordena o projeto juntamente com a pesquisadora Isadora Siqueira, também do LAPEX.

O pesquisador ressaltou que a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que seja tratada preventivamente toda a população, quando a prevalência atinge mais de 25% de esquistossomose. “Foi o que fizemos na feira. Administramos a dose única de prazinquantel, com supervisão médica”. Riccio destaca que os dados resultantes das coletas e dos exames realizados na feira não serão utilizados na pesquisa, uma vez que as coletas para este fim foram encerradas antes da feira. Como importância do projeto, Riccio conta que é fundamental dar um retorno a população: “Nenhuma pesquisa pode ser feita apenas com coleta de dados e informações, obrigatoriamente temos que dar um retorno a população, como foi a feira de saúde”.

O projeto também conta com a colaboração da atual diretora e pesquisadora do IGM, Marilda Gonçalves, que atua no Laboratório de Investigação em Genética e Hematologia Translacional (LIGHT) e dos pesquisadores Leonardo Paiva, do Laboratório de Inflamação e Biomarcadores (LIB), e Nelzair Vianna do Laboratório de Epidemiologia Molecular e Bioestatística (LEMB). Para realização do evento, foi importante também o apoio da University of Califórnia, San Francisco (UCSF) e de professores da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade Católica de Salvador (UCSAL). Destaque também para a participação dos cursos de Biomedicina e Enfermagem, da Liga Acadêmica em Saúde do Adulto e do Idoso (LASA).

Confira as fotos:

 

Fotos: Prefeitura do Conde.

twitterFacebookmail
[print-me]

Vírus da zika gera imunoproteção contra dengue, sugere estudo

Um artigo publicado na edição de fevereiro da revista The Lancet Global Health lançou a hipótese de que a infecção do vírus Zika, transmitido principalmente pelo mosquito Aedes aegypti, pode gerar imunoproteção contra o vírus da dengue. O estudo intitulado Does immunity after Zika vírus infection cross-protect against dengue?” foi resultado de pesquisas realizadas com pacientes infectados pelos vírus Zika, Dengue e Chikungunya, em Salvador (BA).

O trabalho, que tem dentre os autores o pesquisador da Fiocruz Bahia Guilherme Ribeiro, apresenta evidências estatísticas sobre a redução na frequência de dengue antes e após a epidemia de zika, ocorrida em 2015. A pesquisa começou a ser realizada em 2009 e se estendeu até 2017, com cerca de 3.300 moradores de Salvador, que estavam com uma doença febril aguda e foram atendidos em uma unidade de pronto-atendimento da cidade.

Entre 2009 e 2013, os participantes foram testados para o vírus da dengue e depois de 2014, com a chegada dos vírus da zika e da chikungunya no Brasil, passaram a ser testados também para esses vírus.

De acordo com a estudo, de 2009 até março de 2015, 25% (484 de 1937) dos pacientes analisados foram diagnosticados com dengue. A partir de abril de 2015, início da epidemia de zika, até 2017, a frequência de dengue diminuiu para apenas 3% (43 de 1334). Além disso, desde 2016 não houve mais picos na ocorrência de dengue, embora a frequência de casos de chikungunya permanecesse elevada. Como os vírus da dengue e da chikungunya são transmitidos pela mesma espécie de mosquitos, a manutenção na ocorrência da chikungunya indica que o ambiente continuava propício para a transmissão do vírus da dengue.

Com isso, os pesquisadores chegaram à conclusão de que pode haver uma imunoproteção contra a dengue em pacientes que foram infectados pelo vírus Zika. Caso essa hipótese seja confirmada, ela poderá ajudar a direcionar estudos sobre a imunopatogênese da dengue e da zika, bem como no desenvolvimento de vacinas contra esses vírus.

twitterFacebookmail
[print-me]

Dissertação estuda os efeitos da β-lapachona sobre o Carcinoma Escamocelular Oral

AUTORA: Rosane Borges Dias
ORIENTADORA: Clarissa Araújo Gurgel Rocha
TÍTULO DA DISSERTAÇÃO: “Estudo do potencial antitumoral da β-Lapachona e seus derivados 3-Iodo em células de Carcinoma Escamolecular”
PROGRAMA: Pós-Graduação em Patologia Humana – UFBA/FIOCRUZ
DATA DE DEFESA: 19/02/2018

RESUMO

Introdução: A pesquisa oncológica tem sido amplamente incentivada na busca do conhecimento sobre a patogênese, alvos terapêuticos e pesquisa de novos grupos farmacológicos que possam atuar no controle do câncer. Dentro desta perspectiva, os produtos naturais representam uma fonte tradicional e importante na pesquisa de novos fármacos com atividade antitumoral. 

Objetivo: Estudar os efeitos da β-lapachona e seus derivados 3-iodo (3-I-α-lapachona e 3-I-β-lapachona) sobre a proliferação, morte celular e expressão de genes alvos relacionados ao câncer em células de carcinoma escamocelular oral (CEO).

Material e Métodos: Inicialmente, a citotoxicidade foi avaliada contra diferentes tipos histológicos de células tumorais e não tumorais através do ensaio do alamar blue. Ensaios em microscópio óptico e citometria de fluxo foram realizados para estudar o efeito sobre o ciclo celular e o padrão de morte celular, utilizando a linhagem de CEO HSC3, como modelo celular. O efeito sobre a expressão de diversos genes de alvos relacionados ao câncer foi também realizado em células HSC3 através de qPCR. Em sequência, estudo da eficácia antitumoral in vivo foi avaliado em modelo xenográfico utilizando a linhagem HSC3.

Resultados: A β-lapachona e seus derivados 3-iodo apresentaram atividade citotóxica potentes contra diferentes tipos de células tumorais humanas, sendo os derivados 3-iodo mais potente que a β-lapachona para várias células testadas. Os compostos foram capazes de induzir parada do ciclo celular na fase G2/M, o qual é seguido de fragmentação do DNA internucleosomal, em células HSC3. O tratamento com β-lapachona e seus derivados 3-iodo promoveu um aumento significativo na externalização de fosfatidilserina, ativação de caspases 8 e 9, despolarização mitocondrial, produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) e morfologia típica de morte celular apoptótica em células HSC3. A apoptose induzida pelos compostos-teste foi prevenida com o pré-tratamento com um inibidor não seletivo de caspases (Z-VAD-FMK) e um antioxidante (N-acetil-L-Cistena). Ainda, uma superexpressão de genes relacionados a apoptose foi observada após o tratamento com os compostos-teste. No estudo in vivo, a β-lapachona e seus derivados 3-iodo reduziram significativamente o tamanho tumoral. Os animais tratados com os compostos-teste não apresentaram alterações significantes nos parâmetros bioquímicos, hematológicos e histológicos estudados.

Conclusões: A β-lapachona e seus derivados 3-iodo apresentam atividade citotóxica promissora, sendo os derivados 3-iodo mais potente que a β-lapachona para várias células testadas, induzem bloqueio do ciclo celular na fase G2/M e morte celular por apoptose mediada por caspases e ERO em células de CEO. Além disso, a β-lapachona e seus derivados 3-iodo também foram capazes de reduzir o crescimento tumoral in vivo, indicando que estes compostos-teste representam novos candidatos a fármacos antitumorais.

Palavras-chave: câncer oral, quimioterapia, produtos naturais.

twitterFacebookmail
[print-me]

Confira a relação de artigos científicos do IGM publicados em 2017

 

A Diretoria da Fiocruz Bahia divulgou a relação de artigos científicos publicados no ano de 2017. Ao todo foram 184 publicações, nos mais diversos periódicos científicos. Doenças infecciosas, parasitárias e genéticas foram as principais áreas de concentração.

As publicações envolveram estudos relativos a doenças como leishmaniose, arboviroses, anemia falciforme, doença de Chagas, neoplasias, tuberculose e esquistossomose. Além de pesquisas em vacinas, fármacos e sobre a relação entre doenças e o contexto sócio-econômico.

Clique aqui e confira o documento na íntegra, que tem 29 páginas.

twitterFacebookmail
[print-me]

Alerta Epidemiológico sobre malária foi divulgado pela SESAB

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB) publicou, no dia 18 de janeiro, um Alerta Epidemiológico devido às notificações de casos da Malária na zona rural de Wenceslau Guimarães, na região sul do estado. No documento, o órgão recomenda que algumas precauções sejam tomadas, tanto no diagnóstico quanto na rotina das pessoas.

O alerta informa que, para a proteção individual, deverá ser evitado áreas de criadouro natural de mosquitos e usar repelente conforme as recomendações do fabricante. Para o diagnóstico, os profissionais de saúde deverão utilizar o método da Gota Espessa, que é considerado padrão ouro. Após a coleta, o material deverá ser encaminhado ao Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN).

Recentemente, houve dois óbitos na cidade onde a epidemia está ocorrendo. De acordo com a SESAB, a situação é de “surto localizado” e não há registros de casos dessa doença em outras regiões da Bahia.

Confira aqui o Alerta Epidemiológico

twitterFacebookmail
[print-me]

Doutorado realiza estudo de vigilância em pacientes com Meningite Asséptica

AUTORA: Tamiris Tatiane Dias 
ORIENTADOR:  Luciano Kalabric Silva
TÍTULO DA TESE: “IDENTIFICAÇÃO MOLECULAR DOS AGENTES VIRAIS CAUSADORES DA MENINGITE ASSÉPTICA NO ESTADO DA BAHIA”
PROGRAMA: Biotecnologia em Saúde e Medina Investigativa (Fiocruz)
DATA DE DEFESA: 29/01/2018

RESUMO

Classicamente, o vírus mais frequentemente detectado é Enterovirus (EV), mas as manifestações neurológicas associadas a arbovírus têm sido relatadas cada mais freqüentemente nos últimos anos. Este estudo teve como objetivo investigar vírus DNA e RNA como agentes causadores de meningite. De junho de 2014 a fevereiro de 2016, realizamos um estudo de vigilância transversal com pacientes com suspeita de meningite asséptica. Vinte e nove amostras foram positivas (17,1% 29/170), sendo EV o vírus mais predominante detectado (6,5%), seguido de DENV-1 (4,7%). Se juntos, todos os DENV superam a detecção EV (11 casos, 6,5%). Apenas um caso positivo para VZV foi detectado (0,6%). Foram detectados dois casos de coinfecção (1,2%). As amostras de LCR da maioria dos nossos pacientes foram consideradas “normais”. A febre (80,5%) e a dor de cabeça (80,4%) foram os sinais e sintomas mais frequentemente relatados. As razões de prevalência (PR) para febre e dor de cabeça foram elevadas entre PCR positivo para DENV e para mialgia entre PCR positivo para CHIKV, mas não estatisticamente significativo. Apesar da apresentação clínica, apenas 36,9% (62/168) dos pacientes foram hospitalizados, o período médio de permanência entre os nossos casos positivos foi de 5,3 dias, mas não houve diferenças significativas entre os vírus. Não foram estabelecidas associações estatísticas para DENV ou CHIKV. O EV, CHIKV e HHV estão associados com manifestações neurológicas. Embora EV seja classicamente o vírus RNA mais comum causando meningite, em áreas endêmicas, é crucial aumentar a vigilância viral e considerar esses outros vírus no diagnóstico diferencial.

Palavras-chaves: meningite asséptica, vírus, diagnóstico molecular, vigilância epidemiológica.

twitterFacebookmail
[print-me]

SBTM publica nota esclarecendo vacinação contra a Febre Amarela

A Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) publicou uma nota, no dia 17 de janeiro, explicando alguns pontos sobre a vacina fracionada que está sendo aplicada no estado de São Paulo e Rio de Janeiro e que vai ainda ser aplicada na Bahia em fevereiro, visto as dúvidas que estejam surgindo por parte da população. A sociedade elucida que está de acordo com as recomendações do Plano Nacional de imunização (PNI) e ainda ressalta a faixa etária e as condições adequadas para a aplicação sem que tenha alguma espécie de efeito pós-vacina que seja prejudicial ao indivíduo, como pessoas que estejam imunossuprimidas ou com doenças imunodepressoras.

A dose fracionada é uma medida recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar que a doença se espalhe cada vez mais. Consiste em um injeção de 0,1ml, em vez de 0,5 ml, que é a dose padrão. De acordo com estudo feito pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz), essa estratégia se demonstra eficaz, por pelo menos oito anos.

Clique aqui para acessar a nota na integra. 

twitterFacebookmail
[print-me]

Febre amarela: pesquisadores da Fiocruz esclarecem dúvidas

Pesquisadores da Fiocruz estarão à disposição do público para esclarecer dúvidas sobre febre amarela em uma transmissão ao vivo que acontecerá na próxima quinta-feira (25/1), às 15h, pela página da Fiocruz no Facebook (www.facebook.com/oficialfiocruz). Além da participação on-line, a comunidade Fiocruz também poderá participar do evento presencialmente e tirar suas dúvidas.

Na mesa, estarão os convidados Rivaldo Venâncio, coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz; Ricardo Lourenço, chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz (IOC); e André Siqueira, médico infectologista do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fiocruz (INI). O evento será realizado no auditório Emmanuel Dias, no Pavilhão Arthur Neiva, no Campus Manguinhos. Participe!

twitterFacebookmail
[print-me]

Dissertação investiga o papel de receptores no controle do apetite por sódio em ratos depletados

AUTORA: Lucinez Souza Silva
ORIENTADORA: Josmara Bartolomei Fregoneze
TÍTULO DA DISSERTAÇÃO: “INTERAÇÃO ENTRE VIAS GABAÉRGICAS E ANGIOTENSINÉRGICAS COM VIAS AS OPIOIDÉRGICAS NO NÚCLEO PRÉ-ÓPTICO MEDIANO SOBRE O CONTROLE DO APETITE POR SÓDIO”
PROGRAMA: Pós-Graduação em Patologia Humana – UFBA/FIOCRUZ
DATA DE DEFESA: 29/01/2018

RESUMO

Estudos têm mostrado a participação dos opióides em muitas funções fisiológicas, dentre elas, na modulação do apetite por sódio. Este comportamento é desencadeado por um desequilíbrio hidromineral e busca restaurar a homeostase dos líquidos corporais. Diversas áreas do sistema nervoso central estão envolvidas neste comportamento. O MnPO é um núcleo integrativo envolvido no controle da ingestão de sódio. Assim, o objetivo principal deste estudo foi investigar o papel dos receptores mu-opióides no MnPO sobre o controle do apetite por sódio em ratos depletados desse íon. Ratos Wistar, portando cânula guia no MnPO, foram submetidos a depleção de sódio e após 24 horas receberam microinjeções de naloxone (3, 6 e 12 nmol) ou salina e a ingestão de salina hipertônica e água foram mensuradas. Para verificar a interação entre as vias GABAérgicas e opioidérgicas no controle do apetite por sódio foi realizado um segundo grupo experimental onde os animais receberam microinjeções de bicuculina (2nmol) e 15 minutos depois naloxone (12 nmol). Para verificar a interação entre as vias angiotensinérgicas e opioidérgicas no controle do apetite por sódio, foi realizado o terceiro grupo experimental onde animais normoanatrêmicos foram tratados com naloxone (12 nmol) e após 15 minutos receberam microinjeções de angiotensina II (10μg). Além disso, foram realizados também os testes “de sobremesa” e “ campo aberto” para verificar especificidade da inibição e atividade locomotora dos animais. Os resultados mostram que o naloxone foi capaz de inibir a ingestão de sódio em animais depletados deste íon. O efeito antinatriorexigênico do naloxone foi reduzido pelo antagonista GABAérgico bicuculina. O bloqueio dos receptores mu-opióides também inibiu a ingestão de sódio induzida pela angiotensina II. Estes efeitos não são devidos a um impedimento locomotor desde que no teste de campo aberto os animais tratados com naloxone tiveram atividade semelhante ao controle. A inibição da ingestão de sódio pode, ao menos em parte ser explicada pela redução da palatabilidade como foi observado no teste de sobremesa. Pode-se concluir que os receptores mu-opióides presentes no MnPO são importantes no controle do apetite por sódio e o possível mecanismos de ação envolve tanto vias GABAérgicas, quanto angiotensinérgicas.

Palavras-chaves: Apetite por sódio; núcleo pré-óptico mediano; depleção de sódio; receptores mu-opióides; opióides; naloxone

twitterFacebookmail
[print-me]

Uso de Itraconazol e Vismodegib no tratamento de Carcinoma Escamocelular Oral é avaliado em dissertação

AUTORA: Raíza Dias de Freitas 
ORIENTADORA: Clarissa Araújo Gurgel Rocha
TÍTULO DA DISSERTAÇÃO: “POTENCIAL TERAPÊUTICO DOS INIBIDORES DE SMOOTHENED EM CÉLULAS DE CARCINOMA ESCAMOCELULAR ORAL”
PROGRAMA: Pós-Graduação em Patologia Humana – UFBA/FIOCRUZ
DATA DE DEFESA: 07/02/2018

RESUMO

INTRODUÇÃO: O carcinoma escamocelular oral (CEO) é a neoplasia de cabeça e pescoço mais frequente e, apesar de sua relevância, foram observados poucos avanços na inibição farmacológica de vias relacionadas com a patogênese do CEO, como a via HH. Neste contexto, os inibidores de SMO, vismodegib e itraconazol, têm se destacado como promissores.

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do vismodegib e itraconazol sobre a expressão gênica dos componentes da via HH (SHH, PTCH1, SMO e GLI1), ciclo e morte celular em células de CEO.

MATERIAL E MÉTODOS: Após a caracterização da expressão da via HH nas células de CEO (CAL27, SCC4, SCC9 e HSC3) através de qPCR, a citotoxicidade dos inibidores de SMO foi determinada em diversas linhagens tumorais através do método Alamar Blue após 72h de tratamento. Este mesmo ensaio foi realizado na CAL27 nos tempos de 6h, 12h, 24h, 48h e 72h. O efeito dos inibidores sobre a viabilidade celular da CAL27 foi avaliado através do Azul de Tripan após 24h e 48h.Foi realizada a análise da expressão gênica dos componentes da via HH e análise morfológica após 24h de tratamento, bem como a avaliação do ciclo e morte celular por citometria de fluxo após 72h.

RESULTADOS: A via HH está ativada nas células CAL27, SCC4, SCC9 e HSC3. Os inibidores de SMO não apresentaram atividade citotóxica promissora em células de CEO.  Com 48h de tratamento, o vismodegib e o itraconazol de 50 μg/mL diminuíram a viabilidade celular (p<0,05). O tratamento com os inibidores de SMO foi capaz de alterar a morfologia celular, diminuir o tamanho celular (FSC) e aumentar a granulosidade (SCC) das células CAL27. Observou-se redução na expressão dos genes HH (PTCH1, SMO e GLI1) já em 24h após o tratamento da CAL27 com os compostos-teste. O vismodegib e itraconazol de 50 μg/mL aumentaram a população celular na fase Sub-G1 e induziram morte celular por apoptose após 72h.

CONCLUSÕES: A via HH está ativada nas células de CEO avaliadas neste estudo. O tratamento com vismodegib e itraconazol reduziu a expressão dos componentes desta via na CAL27. Apesar dos inibidores de SMO não apresentarem citotoxicidade promissora nas células de CEO, reduziram a viabilidade celular, alteraram a morfologia das células, aumentaram a fragmentação do DNA e induziram apoptose em células CAL27.

Palavras-chave: Carcinoma de células escamosas, Via Hedgehog, Vismodegib, Itraconazol

twitterFacebookmail
[print-me]

Dissertação indica padrões de expressão gênica em indivíduos com Tuberculose

AUTORA: Scarlet Torres Moraes Mota 
ORIENTADORA: Theolis Costa Barbosa Bessa 
TÍTULO DA DISSERTAÇÃO: “PADRÕES DE EXPRESSÃO GÊNICA EM INDIVÍDUOS COM TUBERCULOSE ATIVA E INFECÇÃO LATENTE, VACINADOS OU NÃO COM O BACILO DE CALMETTE-GUÉRIN (BCG)”
PROGRAMA: Pós-Graduação em Patologia Humana – UFBA/FIOCRUZ
DATA DE DEFESA: 19/01/2018

RESUMO 

A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa crônica de difícil manejo, pelos diferentes estados de equilíbrio entre a infecção e a resposta imune do indivíduo em sua evolução natural. O reconhecimento precoce da doença ativa é muito importante para o controle da disseminação do bacilo e prevenção de novos casos. Vários estudos têm procurado demonstrar biomarcadores que possam ajudar a reconhecer os diferentes estágios de manifestação da doença, que vão desde a latência à doença ativa. Nos últimos anos, abordagens utilizando biologia de sistemas, uma ferramenta de análise global que permite reconhecer processos modulados na interação entre patógeno e hospedeiro de forma integrada, vêm sendo empregadas para auxiliar no reconhecimento de biomarcadores relevantes no curso da infecção tuberculosa. Porém, há escassez de dados na literatura sobre como a vacina BCG, amplamente utilizada contra a TB em todo o mundo e com amplo espectro de efeitos sobre o organismo, pode influenciar na modulação da resposta imune e na patogênese da doença. Para entendermos os potenciais processos biológicos envolvidos nesta interação, efetuamos análises de bioinformática utilizando dados de expressão gênica do banco de dados público Gene Expression Onnibus (GEO). Foram obtidos 3 conjuntos de dados de transcriptoma que avaliaram amostras de sangue total de indivíduos com tuberculose ativa e latente, bem como controles saudáveis com o status de vacinação com a BCG estabelecido. Em indivíduos vacinados, os indivíduos com doença tuberculosa diferem dos controles em 4 genes, que estão associados à morte e sobrevivência celular, a autofagia, bem como a maturação do fagossomo. Ao comparar indivíduos com TB ativa e infecção latente observa-se 3 genes modulados, que estão associados ao metabolismo lipídico e de carboidratos, assim como transporte molecular. Em contraste, entre indivíduos não vacinados, as comparações entre indivíduos controles, infectados e doentes mostram 100 moléculas moduladas, com algumas intersecções em vias moduladas entre indivíduos vacinados. RAB25 e SLC30A3 apresentam-se modulados positivamente em indivíduos doentes não vacinados em comparação com vacinados. Essas moléculas agem sobre o transporte molecular, migração celular, sinalização célula-célula, bem como no metabolismo de carboidratos. Nossos resultados sugerem que a vacinação prévia com BCG interfere na modulação de genes específicos, influenciando na patogênese da doença pela alteração de vias importantes no controle da infecção. Estes achados podem ser aplicados no desenvolvimento de novas terapias ou otimização de terapias já existentes.

Palavras-chave: Mycobacterium tuberculosis, expressão gênica, vacina, patogênese.

twitterFacebookmail
[print-me]

Dissertação avalia efeitos de substâncias imunomodulares em camundongos infectados com leishmaniose

AUTORA: Fernanda Regis Gomes 
ORIENTADOR: Geraldo Gileno de Sá Oliveira 
TÍTULO DA DISSERTAÇÃO: “Estudo sobre imunomodulação na leishmaniose visceral murina: bloqueio da sinalização de il-10 e uso de il-12”
PROGRAMA: Mestrado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa – FIOCRUZ
DATA DE DEFESA: 22/01/2018

RESUMO

A leishmaniose visceral (LV) é uma doença infecto-parasitária e é considerada negligenciada, segundo a organização mundial de saúde. O cão e o homem fazem parte da manutenção do ciclo da infecção. O crescente aumento de animais infectados acarreta em um problema de saúde pública, pois representa eminente risco de infeção para os humanos. Na LV, a resposta imune celular é suprimida favorecendo a replicação do parasito nos macrófagos e a exacerbação da doença. Estudos apontam que esta supressão pode estar relacionada à secreção da interleucina-10 (IL-10), pois esta tem o papel de regular o excesso de resposta inflamatória, inibindo a produção de IL-12. Nesta pesquisa, propõe-se produzir e purificar plasmídeos codificando receptor de IL-10 e IL-12 murinos, bem como produzir e purificar o receptor de IL-10 murino na forma solúvel no sistema baculovírus-células de inseto, visando avaliar os efeitos de substâncias imunomoduladoras em camundongos infectados com Leishmania infantum/chagasi, com o intuito de desenvolver um método imunoterápico para cães com LV. Camundongos BALB/c foram infectados com L. infantum/chagasi, por via venosa e em seguida foram injetados quatro vezes, com intervalo de 7 dias entre as doses, com salina (G1), pcDNA3.1 (G2), pcDNA3.1mIL-12 (G3), pcDNA3.1mIL-10R1 (G4) e pcDNA3.1mIL-12+ pcDNA3.1mIL-10R1 (G5), por via intramuscular, seguida de eletroporação. Os efeitos da administração dos plasmídeos foram avaliados através da análise histológica do fígado e baço e pela determinação da carga parasitária do baço por PCR em tempo real. A administração de plasmídeos codificadores do receptor de IL-10R1 em associação com IL-12 seguida de eletroporação apresentou efeitos sistêmicos nos grupos G3 e G5, como presença de granulomas maduros no parênquima hepático e nos espaços portais, intenso infiltrado inflamatório no parênquima hepático, aumento do centro germinativo e redução da carga parasitária, porém estes efeitos podem estar atribuídos somente à ação da IL12 e não do receptor de IL-10. Em paralelo, foi produzida e purificada através do sistema baculovírus-célula de inseto, a proteína rmusIL-10R1. O rendimento obtido da proteína produzida e purificada foi de 678 µg por litro de cultivo. Além disso, foi realizado o ensaio de atividade biológica em células MC/9 para avaliar se a proteína produzida e purificada possui atividade funcional. Evidenciou-se que a proteína rmusIL-10R1 não foi capaz de bloquear a sinalização mediada por IL-10 murina.

twitterFacebookmail
[print-me]

Definição da espessura de membrana para o diagnóstico de doenças glomerulares na Bahia é objeto de dissertação

AUTORA: Débora Leal Viana 
ORIENTADOR: Washington Luis Conrado dos Santos
TÍTULO DA DISSERTAÇÃO: “Definição da espessura da membrana basal glomerular para o diagnóstico de doenças glomerulares na bahia – um estudo em biópsia”
PROGRAMA: Mestrado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa – FIOCRUZ
DATA DE DEFESA: 25/01/2018

RESUMO

INTRODUÇÃO: Glomerulopatias constituem a terceira causa de insuficiência renal no Brasil. Algumas dessas enfermidades estão associadas a defeitos na membrana basal glomerular (MBG), alterando sua espessura e compactação. Apesar de existirem parâmetros gerais da espessura normal da MBG, devido as variações encontradas em diferentes estudos, recomenda-se que valores normais para a MBG seja estabelecida nos diferentes serviços de diagnóstico nefropatológicos.

OBJETIVO: Definir a espessura normal da MBG na população submetida a biópsia renal em Salvador.

METODOLOGIA: Foi realizado um estudo de corte transversal com amostras de tecido renal de pacientes submetidos ao serviço de referência em nefrologia da Bahia e analisados no Instituto Gonçalo Moniz (IGM) – FIOCRUZ- BA. Foram incluídos pacientes com diagnóstico morfológico de alterações glomerulares mínimas, e excluídos os pacientes com Diabetes Mellitus ou hematúria. As amostras foram analisadas por microscopia eletrônica de transmissão e em seguida foram aplicados dois métodos para mensurar a espessura da MBG, o método do direto (MD) e o método de interceptação ortogonal (MIO).

RESULTADOS: Foram analisadas amostras de 32 pacientes, com idade que variaram de 3 a 62 anos, sendo 20 (62.5%) do sexo masculino e 12 (37.5%) do sexo feminino. Os valores encontrados da espessura normal da MBG na população de Salvador pelo MD foi de 380,4 ± 48,71nm (média ± SD) e pelo MIO foi de 373,5 ± 48,91nm (média ± SD). Observou-se correlação positiva nos valores encontrados nos dois métodos aplicados para mensurar a espessura da MBG. Não houve diferenças estatisticamente significantes da espessura da MBG com relação a idade ou ao sexo dos pacientes.

CONCLUSÕES: Este é o primeiro trabalho apresentando estimativa da espessura normal da MBG de seres humanos realizado na Bahia, que poderá ser utilizado no auxílio diagnóstico doenças glomerulares.

twitterFacebookmail
[print-me]

Estudo inédito isola genes associados a Dengue

Nada de tubinhos, reagentes, microscópios. Um grupo de pesquisadores está produzindo pesquisa biológica de ponta utilizando apenas computador e o próprio cérebro. Foi por meio da tecnologia que a equipe identificou os genes responsáveis pela infecção viral presentes no mosquito Aedes aegypti utilizando apenas dados obtidos em bancos públicos.

A equipe reduziu o número de genes correlacionados especificamente com a Dengue, Febre Amarela e Febre do Nilo, todas transmitidas pelo vetor, das centenas registradas na literatura científica para somente quatro, eliminando o efeito do processo alimentar na análise. Assim, o achado permitirá novas formas de controle vetorial e a produção de testes rápidos para detectar os mosquitos infectados.

A descoberta está detalhada no estudo “Meta-analysis of Aedes aegypti expression datasets: comparing virus infection and blood fed transcriptomes to identify markers of virus presence” (clique aqui e leia o artigo na íntegra), disponível em acesso aberto no periódico Frontiers in Bioengineering and Biotechnology.

Além de pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs) e do Laboratório de Imunoparasitologia, ambos da Fiocruz Bahia, assinam o estudo pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo), Universidade Federal de Uberlândia e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Sem alimento

O estudo conduzido pela equipe buscou identificar genes específicos da infecção viral no Aedes aegypti, independentemente da alimentação do vetor. “O mosquito se infecta durante a alimentação. Dessa forma, os genes associados ao processo alimentar poderiam estar escondendo os correlacionados ao processo infeccioso”, explica o pesquisador da USP Kiyoshi Fukutani, um dos coautores do estudo. “Ninguém anteriormente conseguiu remover esse processo da análise”, complementa o pesquisador do Cidacs Artur Queiroz.

Para chegar ao resultado, os pesquisadores utilizaram algoritmos para analisar 13 mil genes disponíveis em duas bases de dados (datasets) públicas, oriundas de outros estudos que coletaram a amostra desejada: mosquitos infectados; não-infectados; alimentados e não-alimentados. Comparando estes grupos, os pesquisadores chegaram a 110 genes com alta correlação.

Foi uma metodologia de Aprendizado de Máquina (Machine Learning), chamada Árvore de Decisão, que ajudou o grupo a refinar mais os resultados, chegando aos quatro genes.  Desses, há um gene que, sozinho, é capaz de distinguir todas as amostras infectadas e, aposta o estudo, “deve ter um papel fundamental para discriminar a infecção viral”. Para validar a descoberta, os pesquisadores ainda compararam a análise com outros quatro datasets.       

Com dados

Os pesquisadores Artur Queiroz e Kiyoshi Fukutani integram a Plataforma de Análise High Throughput (PAH), associado à Plataforma Bioinformática de Alto Rendimento de Dados Biológicos, do Cidacs, capitaneado também pelo coautor do estudo e pesquisador do centro Pablo Ramos. “O intuito do nosso grupo é montar protocolos de análise de expressão genética, vias de enriquecimento e redes de interação de genes. Pegamos dados disponíveis em bancos de dados públicos e reanalisamos com outras hipóteses”, explica Queiroz.

A grande aposta do grupo – e também do Cidacs – é que produzir novas pesquisas com dados públicos em um ambiente computacional voltado para análise de grandes volumes de dados (big data) ajuda a responder com mais acurácia e em menos tempo grandes questões científicas do campo da saúde.  “Os dados estão disponíveis, mas poucos os reutilizam”, afirma Fukutani, apontando a dificuldade de se trabalhar com Big Data como uma possível limitação técnica, além do pouco interesse da comunidade científica em reanalisar dados de outros pesquisadores. “O potencial para este tipo de pesquisa é enorme”, conclui.

O próximo passo do grupo é utilizar o mesmo framework (conjunto dos 110 genes com alta correlação) para aplicar em novos dados oriundos das pesquisas com Zika. Ainda que o potencial do que pode ser feito com o já publicado pela equipe seja animador: com a identificação desse pequeno grupo de genes, é possível até desenvolver soluções que neutralizem a infecção viral do mosquito.

Para que o achado saia dos servidores computacionais para às ruas, com aplicação no controle das infecções causadas pelo Aedes aegypti, falta ainda mais um passo: que outro grupo de pesquisadores, dessa vez os que utilizam jalecos e tubinhos, conduzam os testes in vitro. “Fizemos toda a avaliação e validação in silico [através de simulação computacional]. Nosso estudo está robusto”, finaliza Queiroz.

 

twitterFacebookmail
[print-me]

Pesquisa avalia vacina para cachorros como medida para a prevenção de Leishmaniose

Uma das estratégias recentes no combate à Leishmaniose Visceral é o abate de cachorros que contém o parasita responsável pela doença, porém esse método de controle não tem sido efetivo. Com isso, pesquisadores constataram que a medida imunoprofilática através da vacina Leish-Tec® tem um efeito favorável no combate à doença somente em animais que não estão em áreas de alta transmissão, necessitando de melhorias. Os resultados foram publicados no dia 27 de setembro, na revista PloS ONE.

O artigo Field trial of efficacy of the Leish-tec® vaccine against canine leishmaniasis caused by Leishmania infantum in an endemic area with high transmission rates, escrito pelos pesquisadores Gabriel Grimaldi Jr., da Fiocruz Bahia, e Antonio Teva e Fernanda Nunes, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz/Rio de Janeiro), além de pesquisadores de outras instituições do Brasil, aborda a utilização dessa vacina em cachorros e seus efeitos tanto na saúde coletiva como na do animal. Lançada no mercado desde 2008, a Leish-tec® é feita sem a inoculação de antígenos inativos na vacina, utilizando técnicas da Engenharia Genética Aplicada.

A pesquisa foi feita em uma área no sudeste do Brasil, que é considerada altamente endêmica da Leishmaniose. Antes da intervenção, os cães infectados foram abatidos e os restantes receberam três doses da vacina com o intervalo de 21 dias entre cada. Um ano após, outra dose de reforço imunológico foi aplicada. Para verificação dos resultados da pesquisa, foram feitos exames clínicos e pesquisa de anticorpos específicos em todos os cães de ambos os grupos. 

Após os experimentos com os cães, notou-se que a vacina é segura para aplicação, após uma reação positiva dos animais, com a exceção de 11% que tiveram efeitos colaterais que duraram somente 4 dias. Além disso, os anticorpos que combateriam a doença começaram a ter resposta nos animais que receberam as doses, tendo alta com 1 mês após a aplicação.

Apesar dos resultados positivos, a pesquisa também concluiu que essa vacina, junto com o abate, não é efetivo em áreas de alta incidência da doença. Além disso, os pesquisadores expuseram que são necessárias melhoras para que a Leish-tec® seja melhor explorada em animais em campo, de forma que haja impacto positivo na incidência de casos de LV em humanos.

twitterFacebookmail
[print-me]

Reunião de Balanço Anual marca encerramento de 2017

Em assembleia realizada no dia 18 de dezembro, a diretora da Fiocruz Bahia- IGM, Marilda Gonçalves, reuniu a comunidade da instituição para apresentar o balanço das atividades de 2017. Com 170 artigos científicos publicados este ano, o Instituto continua envolvido no desenvolvimento de pesquisas em doenças parasitárias, como a Leishmaniose e em doenças virais como a Zika e o HTLV-1. “Mesmo com todo impacto dos cortes no orçamento e nas verbas para pesquisas, conseguimos premiações internacionais com os resultados obtidos nos estudos desenvolvidos nas epidemias de Zika, Dengue e Chikungunya”, ressaltou a diretora.

Também foi um ano importante e de incentivo aos pesquisadores recém-concursados, com o lançamento do edital PIAP (Jovem+), que contemplou 8 projetos. Além da parceria firmada entre a Chan Zuckerberg Biohub e o IGM, com o lançamento do edital direcionado para jovens pesquisadores, que selecionará 2 projetos com cooperação direta e com o CZB- EUA.

Em 2017, seis novos laboratórios e o Centro para Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (CIDACS) foram credenciados e cinco laboratórios foram recredenciados. Houve também a realização do processo eleitoral para a escolha de novos membros para o Conselho Deliberativo do IGM, 2018-1019. A diretora lembrou do aniversário de 1 ano de criação do CIDACS e da Comenda Dois de Julho, a mais alta condecoração do Poder Legislativo do Estado da Bahia, recebida pelo coordenador do centro, Maurício Barreto, em reconhecimento ao seu trabalho realizado em prol da saúde pública e do avanço do conhecimento científico. Também aconteceu a posse da nova vice-diretora de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, como membro da Academia de Ciência da Bahia.

Com relação ao Ensino, Marilda Gonçalves destacou o resultado da última avaliação quadrienal da CAPES, em que os programas de pós-graduação em Patologia e o de Biotecnologia e Medicina Investigativa alcançaram o conceito 6. Outros destaques foram a formação da primeira turma de egressos da Residência Multiprofissional em saúde da Família, realizada em convênio com a FESF/SUS, a realização da 14ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que teve como tema “a matemática está em tudo”, dando oportunidade a escolares do ensino fundamental conhecerem às dependências do IGM, com participação  em palestras ministradas em linguagem acessível ao público no geral, e a realização do I Encontro de Egressos do IGM.

A diretora salientou o êxito na Gestão, com a capacitação de 100 servidores em diferentes áreas, requalificação do almoxarifado para a inclusão de novos itens utilizados na pesquisa, realização de um processo piloto de aquisições de insumos e serviços para pesquisa por meio de dispensa de licitações pelo novo Marco Legal e o fortalecimento do Núcleo de Excelência na Gestão de Projetos, com a inserção de novos profissionais e absorção de novos projetos.

Também foi destaque na assembleia o lançamento do Boletim interno do IGM e da Campanha Natal Solidário, a qual possibilitou a comunidade doar presentes de Natal para crianças da Sociedade Irmãos Solidários (SIS). A diretora encerrou a reunião agradecendo à comunidade do IGM pela colaboração e dedicação durante 2017. “Agradeço à todos os servidores, terceirizados, alunos e bolsistas pelo empenho e apoio em prol da qualidade e melhoria do IGM”, declarou. O vídeo institucional do final de ano, produzido pela Assessoria de Comunicação, foi apresentado, finalizando o encontro.

twitterFacebookmail
[print-me]