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LAPEM – Laboratório de Patologia Estrutural e Molecular

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O Laboratório de Patologia Estrutural e Molecular (LAPEM) desenvolve pesquisas relacionadas a:

a) Desenvolvimento tecnológico no diagnóstico de doenças hepáticas e renais, incluindo o desenvolvimento de um sistema computacional que permita o reconhecimento de lesões do fígado e do rim, possibilitando o estudo de associações clinicopatológicas em larga escala. O apoio à formação de novos patologistas e ao exercício diagnostico de Médicos Patologistas que atuam em áreas remotas do país.

b) Pesquisa de marcadores urinários de lesão e progressão de doenças glomerulares. Identificação de potenciais marcadores lesão e progressão de doenças glomerulares. Definimos parâmetros de lesão tubular renal relacionados com falência renal aguda, testamos a performance dos painéis utilizados para o diagnóstico de lesão renal aguda em pacientes com síndrome nefróti. Iniciamos estudos de proteômica para identificação marcadores para uso no diagnostico diferencial entre necrose tubular aguda e glomerulonefrite proliferativa.

c) Remodelamento tecidual em doenças infecciosas e crônico-degenerativas: Lida com a identificação de alterações estruturais associadas a processos degenerativos e inflamatório crônicos na esteato-hepatite não alcóolica e na leishmaniose visceral (LV). Inclui os projetos:

      i) LXPLEEN: Demonstramos a associação entre a desestruturação dos microambientes esplênicos e formas graves de LV. Caracterizamos os padrões histológicos de lesão e definimos o potencial papel de CXCL13, APRIL, BAFF e CCL12 no processo. Muitos desses estudos foram realizados em cães naturalmente infectados por L. Infantum. Recentemente temos utilizando modelos murinos de LV para estudo de mecanismo e material de pacientes com LV (colhido em necropsia ou bacos removidos de pacientes com formas graves da doença, refrataria a terapêutica convencional) para definir em que extensão esses dados podem ser generalizados para seres humanos.
     ii) LXAD: Demonstramos que a infecção com Leishmania inibe a adesão de fagócitos mononucleares ao tecido conjuntivo, o que potencialmente define o estabelecimento de lesões associadas a doença nos tecidos. Criamos um grupo multidisciplinar de adesão e migração celular que inclui outros laboratórios do IGM.
     iii) Fibrose portal e venopatia portal obliterativa: A fibrose portal é frequente em biópsias hepáticas e pode estar associada a hipertensão portal e insuficiência hepática. O interesse é avaliar a frequência dessa alteração e estudar células e mecanismos envolvidos na sua gênese, usando modelos experimentais.
     iv) Carcinomas primários de fígado (CPF): O carcinoma hepatocelular é frequente complicação de doenças inflamatórias crônicas hepáticas infecciosas (hepatites virais) e não infecciosas (esteato-hepatite). Coordenamos um grupo multidisciplinar para determinar sua frequência em transplantes hepáticos, definir causas e caracterizar os aspectos morfológicos e vias moleculares implicadas em sua patogênese.
     v) Esteato-hepatite não alcoólica (EHNA): EHNA é a doença hepática mais prevalente no mundo ocidental. Participamos de um grupo multidisciplinar cujo objetivo é utilizar material de biópsias para investigar mecanismos envolvidos na patogênese da EHNA. Dispomos de um modelo experimental que reproduz as alterações morfológicas hepáticas, inclusive o desenvolvimento de carcinomas hepáticos.

d) Produção de insumos para diagnóstico e imunoterapêutica de doenças infecciosas: Inclui os seguintes projetos:

     i) Desenvolvimento de imunoterápico de última geração contra leishmaniose visceral canina: Produção e avaliação de proteínas recombinantes caninas (IL-12, IL-2, IL-7, IL-15 e receptor solúvel de IL-10) com potencial para induzir resposta imune e de memória imunológica em cães.
     ii) INCTDV-Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia para o Desenvolvimento de Vacinas (MCTI/CNPq/CAPES/FAPs no.16/2016), cujo objetivo é avaliar o impacto da imunoprofilaxia canina induzida com vacinas produzidas em condições BPL em prevenir a transmissão de infantum em área endêmica.
     iii) Desenvolvimento de um ensaio de QuantiFERON modificado para utilização em cães com suspeita de LV.
     iv) Terapêutica da gengivite crônica: determinar a eficácia de formulações contendo o imunógeno gingipaína de P. gingivalis em adjuvantes) e de novas drogas em eliminar patógenos orais anaeróbicos gram-negativos, em macacos rhesus com periodontite crônica. v) Produção proteínas recombinantes Tax, HBZ e HBZ-SI do HTLV-1 e avaliação da resposta de seres humanos com a infecção viral e desenvolvimento de fármacos capazes de inibir a transativação gênica induzida por Tax. vi) ZikAlliance:  Produção de proteínas recombinantes do vírus da Zika (proteína do envelope-E, NS1, NS3 e NS5) e avalição da resposta imune humoral e celular (T CD4 e T CD8) frente a essas proteínas em indivíduos com a infecção.

Estudantes
Jonathan luís magalhães fontesLeonardo cardoso gomes baqueiroLuíza pessôa do nascimento andradeMilena reis da silva
Reginaldo brito dos santos juniorRodrigo antonio vieira guedesThiago martins oliveira
Gestão
Patricia ramos reboucas
Apoio Técnico-Científico
Ane maria da conceição santos

Telefone: +55 (71) 3176-2262
E-mail: @bahia.fiocruz.br

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