Dia 05 de agosto marca a comemoração do Dia Nacional de Vigilância Sanitária. A data coincide com o nascimento de Oswaldo Cruz, personagem importante da história da saúde no Brasil.
Fonte: Ascom Anvisa
Umas das mais importantes atuações do governo nos países é na área da Saúde. E, dentre as diversas ramificações existentes nesse setor, a Vigilância Sanitária certamente é a que mais se faz presente na vida cotidiana das pessoas. Isso porque está relacionada à qualidade, segurança e eficácia de uma série de produtos e serviços comercializados e oferecidos à população. Devido à sua importância, a data de 05 de agosto é dedicada à comemoração do Dia Nacional da Vigilância Sanitária, instituída pela Lei 13.098, de 27/01/2015, e que coincide com o nascimento de Oswaldo Cruz, símbolo histórico da vigilância no Brasil.
O que é a vigilância sanitária?
No Brasil, essa área envolve um enorme conjunto de temas, que são regulados e tratados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entre eles, estão: medicamentos, alimentos, cosméticos, agrotóxicos, produtos para a saúde, laboratórios e a vigilância de portos, aeroportos e fronteiras, além de regulação referente à sangue, tecidos, células e órgãos. Saneantes, farmacopeia, serviços de saúde e tabaco completam a lista de temas regulamentados pela Agência.
O conceito de Vigilância Sanitária é definido pela Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8080/90) como um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
Esse conceito abrange o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
Papel da Anvisa
Em última instância, a Anvisa zela qualificação da regulação como pontos essencial para que a legislação traga segurança para o setor regulado e ao cidadão. Criada pela Lei nº 9.782, de 1999, a Agência é uma autarquia sob regime especial,com sede em Brasília (DF), que tem por finalidade institucional promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância, inclusive dos ambientes, processos, insumos e das tecnologias a eles relacionados. Também atua no controle sanitário de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.
Para que tudo ocorra de forma adequada, a Anvisa tem que, periodicamente, avaliar, criar ou ajustar a regulação. Além disso, coordena o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), que reúne as unidades estaduais, municipais e do DF.
Vigilância no dia-a-dia pessoas
Muita gente não sabe, mas o benefício da regulação da Anvisa está bastante presente na vida dos brasileiros, todos os dias. Está presente na rotina do consumidor que vai a uma farmácia comprar medicamentos genéricos de qualidade, a um supermercado onde encontra produtos industrializados seguros para o consumo humano ou ao posto de saúde tomar uma vacina que segue à risca todas as exigências internacionais em seu processo de produção, o que garante a sua eficácia.
Isso porque todos esses produtos e milhares de outros consumidos diariamente pelos cidadãos precisam ter registro na Anvisa, que estabelece regras e normas para a fabricação e industrialização dentro das exigências que assegurem a proteção e promoção da saúde pública.
Além disso, a atuação da Vigilância Sanitária nos estados, municípios e Distrito Federal assegura a qualidade do sangue coletado, acondicionado e distribuído pela rede de hemoderivados brasileira, bem como de órgãos e tecidos para transplantes. Também há forte e importante atuação nas áreas de fronteiras, funcionando como uma tela de proteção sanitária, evitando a entrada e saída de produtos fora dos padrões de qualidade exigidos mundialmente.
Órgãos locais de vigilância
Para dar conta do trabalho de Vigilância Sanitária em um país com a dimensão e a divisão territorial do Brasil, além de sua diversidade geográfica, populacional e econômica, existe uma rede nacional de atuação, que abrange o nível central, em Brasília (DF), e as unidades nos estados, municípios e no Distrito Federal (DF). Essa rede forma o SNVS, coordenado pela Anvisa.
As unidades estaduais, municipais e do DF (VISAs) desempenham, conforme a legislação sanitária, diversas ações e um importante conjunto de atividades rotineiras, tais como autorização de funcionamento, realização de inspeções e fiscalização, bem como a concessão de certificação de boas práticas, além de licenciamento, entre outras atribuições.
Confira abaixo alguns links relacionados à atuação da Anvisa:


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Estão abertas, até o dia 31 de agosto, as inscrições para o módulo 4 da Formação em Metodologias Ativas de Ensino: Ensino por Investigação. O curso tem como objetivo proporcionar aos pesquisadores, docentes e servidores da Fiocruz a experiência nas mais diversas formas de metodologias ativas, principalmente o ensino por investigação, para as aulas de ciências. As inscrições podem ser realizadas no 
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Um estudo liderado por pesquisador da Fiocruz Bahia trouxe avanços ao realizar a integração de dados sobre o genoma, proteoma e metabolismo da “superbactéria” Klebsiella pneumoniae. Ao encontrar as proteínas que devem ser “atacadas” para fragilizar o organismo, o achado permite que sejam produzidos novos antibióticos mais precisos e potentes. O objetivo da pesquisa foi recolher e analisar os dados referentes às superbactérias e leva-los à comunidade científica para fortalecer a luta contra esse microrganismo.
Durante o surto dos arbovírus no Brasil, um estudo, coordenado pela pesquisadora Camila Indiani de Oliveira, da Fiocruz Bahia, foi realizado para avaliar o grau de risco de transmissão de Dengue, Zika e Chikunguya através de transfusão de sangue. A pesquisa foi feita após a constatação de infecção dessas doenças decorrente de transfusão de sangue contaminado pelos vírus, em alguns lugares do mundo. O trabalho foi descrito no artigo “
A coordenação do Programa Institucional de Iniciação Científica (PROIIC) torna público o resultado do processo seletivo de bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica (Pibic e Pibiti) cotas CNPq realizado pela Coordenação PIBIC/RJ. Os resultados podem ser acessados
A pesquisadora do Instituto Gonçalo Moniz (IGM/ Fiocruz Bahia), Isadora Cristina de Siqueira, participou de um estudo que mostra uma possível relação entre arbovírus, como dengue, chikungunya e zika, com a polineuropatia sensorial reversível.
Acredita-se que a citocina pró-inflamatória IL-1β desempenha um papel importante na proteção do hospedeiro contra a infecção por Mycobacterium tuberculosis, agente causador da tuberculose. Estudos realizados em camundongos geneticamente deficientes em IL-1β e IL-1α demonstram que esses animais são extremamente suscetíveis à doença, bem como a estimulação in vitro de macrófagos infectados pelo M. tuberculosis com IL-1β resulta em redução de cargas micobacterianas, o que demonstra a atividade anti-micobacteriana desta citocina. A produção excessiva da IL-1β, entretanto, tem sido associada com doença mais grave da tuberculose e aumento de pulmão.
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A Coordenação de Ensino da Fiocruz Bahia divulga chamada para participação de estudantes da Pós-Graduação da instituição na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT): Monitoria e Apresentação de Trabalhos. Os interessados em se candidatar devem encaminhar a documentação até o dia 30 de julho. No ano de 2018, a SNCT abordará o tema “Ciência para a Redução das Desigualdades”. As atividades da Fiocruz Bahia na Semana terão como público-alvo estudantes de ensino médio e ocorrerão nos dias 18 e 19/de outubro de 2018.



O Instituto Gonçalo Moniz (IGM/Fiocruz Bahia) participará da mobilização estadual em defesa da Ciência e Tecnologia, marcado para 2 de julho, dia da Independência da Bahia. A concentração dos participantes está marcada para as 07h00, no Largo da Lapinha, em Salvador. A expectativa é de contar com a presença de cerca de 500 cientistas baianos.
Durante a picada do mosquito transmissor da leishmaniose, conhecido como o flebotomíneo, é depositado na pele do hospedeiro uma combinação de saliva, parasitas, dentre outros fatores derivados de parasitas. Pesquisas anteriores têm demonstrado que a exposição constante a picadas de flebotomíneos não infectados induz respostas imunoprotetoras à Leishmania, encorajando estudiosos a identificar potenciais moléculas candidatas a vacina contra a doença.