Resultado da 1ª etapa do edital PIBIC FAPESB 2025

A Coordenação do Programa Institucional de Iniciação Científica (PROIIC) da Fiocruz Bahia divulga o resultado da 1ª Etapa do Edital PIBIC FAPESB – 2025 do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (PIBIC), apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB) através do sistema de cotas institucionais.

Clique aqui para consultar.

Todos os orientadores aprovados deverão proceder com a indicação do estudante bolsista conforme descrito no Edital, entre os dias 29/04 a 12/05/2025. Para a implementação da bolsa na FAPESB é necessário encaminhar os documentos solicitados para o e-mail proiic@fiocruz.br. Os documentos devem ser encaminhados em formato PDF, sendo cada documento um arquivo, nomeados conforme descrito no Edital. 

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Fiocruz Bahia promove evento sobre Saúde Indígena

O Núcleo de Estudos da Saúde Indígena (NESI) está promovendo, no contexto do Abril Indígena, o evento “Olhares sobre a Saúde Indígena: imagens que integram pesquisa e território”. O encontro será realizado no dia 30 de abril, das 09h às 17h, no auditório Sonia Andrade, na Fiocruz Bahia.

Confira a programação:

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Identificação e vigilância da febre oropouche é tema de curso

Entre os dias 28 e 30 de abril, será realizado o “I Curso de Identificação e Vigilância de Maruins Vetores e da Febre Oropouche do Estado da Bahia”. O curso é uma realização da Fiocruz Bahia e Fiocruz Amazonas, em colaboração com a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), e tem como objetivo fornecer um panorama completo e atualizado sobre a febre oropouche, explorando seus aspectos históricos, clínicos e epidemiológicos. As vagas são limitadas.

A formação visa capacitar profissionais de saúde, estudantes e agentes na tarefa de identificar os maruins vetores e fortalecer as estratégias de vigilância epidemiológica e ambiental. Ao longo de três dias de atividades teórico-práticas, que irão ocorrer na Fiocruz Bahia e na UNEB, os participantes do curso terão a oportunidade de aprender com especialistas renomados na área e aprofundar seus conhecimentos sobre esta importante questão de saúde pública.

A iniciativa resulta da preocupação com a febre oropouche, doença viral transmitida principalmente por maruins (Culicoides paraensis) e causada pelo vírus Oropouche. A doença, identificada em 1955 em Trinidad e Tobago e na Amazônia, tem avançado no Brasil e na Bahia, gerando um alerta na saúde pública devido aos sintomas semelhantes aos da dengue, bem como ao potencial para surtos urbanos e quadros graves. A identificação precisa dos vetores, o controle eficaz de sua população e a vigilância contínua são considerados pilares para a prevenção.

O ciclo de palestras teóricas é aberto ao público geral e não necessita de inscrição. A programação será realizada na Sala de Reuniões da Biblioteca da Fiocruz Bahia, no dia 28 de abril, a partir das 09 horas, com mesa de abertura, breve história do vírus Oropouche e aspectos epidemiológicos.

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Pesquisa sugere gerenciamento do risco de doenças transmitidas por vetores na Europa a partir da experiência de países endêmicos

Pesquisadores propuseram um conjunto de ferramentas e intervenções para gerenciar o risco crescente de doenças transmitidas por vetores na Europa, diante das mudanças climáticas, da degradação ambiental e da globalização, que têm ampliado a presença de insetos e expondo populações de países desse continente a novos patógenos.

O trabalho teve o objetivo de ajudar os formuladores de políticas a adaptarem estratégias de preparação e controle de doenças, a partir das lições aprendidas em países que enfrentam transmissão endêmica e acumulam décadas de experiência no enfrentamento desses desafios, oferecendo referências valiosas para adaptação local. O pesquisador da Fiocruz Bahia, Guilherme Ribeiro, participou do trabalho, que foi publicado no periódico The Lancet Regional Health – Europe.

Os métodos utilizados na pesquisa incluíram uma busca sistemática por melhores práticas e literatura recente nas bases Google Acadêmico e PubMed (junho de 2024), através de termos como “doença infecciosa sensível ao clima”, “arbovírus”, “vetor”, “mosquito”, “carrapato”, “febre hemorrágica da Crimeia-Congo”, entre outros. A seleção foi orientada para identificar estudos relevantes sobre prevenção e controle de vetores, com ênfase em intervenções eficazes implementadas em cenários endêmicos.

Também foram analisados dois estudos de caso que exemplificam como essas práticas podem ser aplicadas no contexto europeu: a emergência do Aedes aegypti na República do Chipre; e o surto de febre hemorrágica da Crimeia-Congo em Barcelona. Outra experiência de sucesso, citada no artigo, pelo potencial de ser adaptada para o contexto Europeu, se baseou em um estudo coordenado por Guilherme Ribeiro, em Salvador. Neste estudo, foi observado que uma intervenção estrutural em bocas de lobo da cidade foi capaz de melhorar o sistema de drenagem, prevenindo o acúmulo de água nessas estruturas e, consequentemente, reduzindo a presença dos mosquitos Culex e Aedes, que usavam estes locais para repouso e reprodução.  

Os autores enfatizam a importância de parcerias transdisciplinares de One Health (Saúde Única), com a mobilização de setores, disciplinas e comunidades para atuarem juntos na interface saúde humana-animal-ambiente. Além disso, defendem a cocriação de medidas adaptadas ao contexto europeu, aproveitando a experiência de profissionais de áreas endêmicas e destacam que as intervenções devem considerar a ecologia local dos vetores, o comportamento humano e os fatores sociais e econômicos que influenciam a exposição aos patógenos.

O trabalho também propõe que a combinação de vigilância, educação pública, infraestrutura adequada e resposta rápida a ameaças emergentes é crucial para fortalecer a resiliência da Europa frente às doenças transmitidas por vetores. O aprendizado contínuo com regiões endêmicas é visto como uma oportunidade estratégica para antecipar riscos e reduzir impactos futuros.

Por Jamile Araújo, com supervisão de Júlia Lins.

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Estudo ressalta papel crucial dos cães na vigilância da doença de Chagas e da leishmaniose visceral

Uma pesquisa investigou a prevalência de anticorpos relacionados à doença de Chagas e à leishmaniose visceral em cães domésticos no município de Tremedal, área endêmica, localizada no sudoeste da Bahia. Parte do projeto Oxente Chagas, o estudo teve o objetivo de aprofundar a compreensão do papel que os cães desempenham na transmissão desses patógenos e informar estratégias mais eficazes de controle da doença. O trabalho foi coordenado pelo pesquisador da Fiocruz Bahia, Fred Luciano Santos, e publicado no periódico Parasites & Vectors.

A doença de Chagas e a leishmaniose visceral são doenças zoonóticas negligenciadas e potencialmente fatais, causadas pelos protozoários hemoflagelados Trypanosoma cruzi e Leishmania infantum, respectivamente. O controle dessas doenças representa desafios significativos para a saúde pública na América Latina. Os cães domésticos, devido ao contato próximo com humanos, servem como reservatórios-chave tanto para o T. cruzi quanto para a L. infantum, tornando-os importantes sentinelas na vigilância de doenças.

Foram analisadas amostras de soro de 17 cães por ensaio imunoenzimático indireto (ELISA), usando antígenos recombinantes (IBMP-8.1, IBMP-8.2, IBMP-8.3, IBMP-8.4) para T. cruzi e o teste rápido TR DPP® Leishmaniose Visceral Canina Bio-Manguinhos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e ELISA para L. infantum. Os resultados mostraram que 5,9% (1/17) dos cães testados foram soropositivos para T. cruzi, indicando a presença do parasita na região. Da mesma forma, 5,9% (1/17) dos cães foram confirmados como positivos para L. infantum por ELISA, embora os resultados do teste TR DPP® tenham sugerido inicialmente uma prevalência maior (41,2%), evidenciando o risco de falso-positivos.

Os resultados obtidos ressaltam o papel crucial dos cães na vigilância da doença de Chagas e da leishmaniose visceral, dado seu envolvimento nos ciclos de transmissão domésticos e peridomiciliares. Enfatizam também a necessidade de testes confirmatórios para garantir a precisão diagnóstica, o que contribuirá para estratégias de controle de doenças mais eficazes em áreas endêmicas.

Os pesquisadores observaram que a presença persistente de vetores triatomíneos em Tremedal exige esforços contínuos de vigilância e controle. Apontam também, que pesquisas futuras devem expandir o tamanho da amostra e o escopo geográfico para melhor compreender a epidemiologia das infecções por Leishmania spp. e T. cruzi. Destacam ainda, a importância de uma abordagem de One Health (Saúde Única), na qual a saúde humana e animal são monitoradas de perto para amenizar a transmissão de doenças zoonóticas.

Por Jamile Araújo, com supervisão de Júlia Lins.

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Meninas Baianas na Ciência participa de evento da Rede de Mulheres em STEM

O Meninas Baianas na Ciência participou do evento “Diversidade e Extensão Acadêmica: Rede de Mulheres em STEM”, no SENAI CIMATEC, no dia 10 de abril. O projeto foi apresentado, por uma das coordenadoras, Karine Damasceno, pesquisadora da Fiocruz Bahia, junto com outras iniciativas. Na ocasião, estiveram presentes as pesquisadoras Natalia Machado, que também coordena o projeto, e Valéria Borges.

A Rede de Mulheres STEM tem como objetivo promover a conexão e integração entre projetos e iniciativas que incentivam a inclusão de meninas e mulheres nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM). A programação do evento incluiu palestras e rodas de conversa com a participação de instituições como UESC, UFBA, UFRB, UNEB, SENAI CIMATEC e UNESCO. Um dos destaques foi a palestra “Panorama atual da Presença Feminina nas áreas de STEM”, ministrada por Julieta Palmeira, assessora da Diretoria Financeira, de Crédito e Captação (DRFC) da FINEP (MCTI) e ex-secretária de Estado de Políticas para Mulheres da Bahia.

A vice-reitora da Universidade SENAI CIMATEC, Josiane Dantas, abriu o encontro e deu as boas-vindas aos participantes. “Importante que a gente tenha mais momentos como esse de hoje, para trocar experiências que deram certo, lições aprendidas de experiências que não deram certo, mas que são possíveis. Como somos resilientes, a gente vai sempre buscando como melhorar e como avançar enquanto sociedade”, afirmou.

Karine Damasceno contou o histórico do Meninas Baianas na Ciência e as ações desenvolvidas pelo projeto, que tem como grande objetivo motivar meninas e estudantes do ensino médio das escolas públicas para seguirem as carreiras de ciência e de tecnologia, promovendo visitas e palestras com cientistas da Fiocruz Bahia. “Ao longo desses 5 anos nós já já realizamos cinco edições, em todas elas nós podemos envolver outras pesquisadoras da instituição que puderam contribuir contando suas trajetórias, tanto na carreira de ciências, quanto na sua formação”, declarou.

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Edital Pibic Fapesb 2025 – Prorrogação de prazo

A coordenação do Programa Institucional de Iniciação Científica (PROIIC) do Instituto Gonçalo Moniz (IGM) informa que foi prorrogada até 14/04/2025 às 12:00 a apresentação de propostas em resposta ao Edital PIBIC FAPESB – 2025 do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (PIBIC), apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB).

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Tese descreve fatores socioeconômicos, epidemiológicos e clínicos associados à esquistossomose

Estudante: Pedro Santos Muccillo Reis
Orientação: Mitermayer Galvão dos Reis
Título da tese: Avaliação sociodemográfica, epidemiológica e clínica associada à infecção por Schistosoma mansoni na cidade de Salvador – BA
Programa: Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa
Data de defesa: 16/04/2025
Horário: 14h00
Local: Auditório Sonia Andrade

Resumo

Após 114 anos dos trabalhos de Pirajá da Silva, temos constados que ainda existe risco para transmissão do Schistosoma mansoni na cidade de Salvador, como consequência da transição demográfica e expansão habitacional sem ou com saneamento precário. O objetivo central foi descrever os fatores socioeconômicos, epidemiológicos e clínicos associados a infecção pelo Schistosoma mansoni e impacto nas formas clínicas da esquistossomose na cidade de Salvador. Foram realizados cortes-transversais e coortes prospectivas para identificar bairros com maior prevalência na principal área metropolitana de Salvador, Bahia. Um total de 6.863 moradores da cidade forneceram informações demográficas e pelo menos uma amostra de fezes. Os participantes (N = 680) positivos para S. mansoni, foram convidados a serem reexaminados por meio de exame clínico, laboratorial (análise de sangue) e de imagem ultrassonográfica (USG). Utilizou-se como base a padronização da avaliação do parênquima hepático (Escore IP), hipertensão portal (Escore PH) e espessamento periportal (Escore PT). A prevalência global em Salvador no exame inicial foi de 7%. Independentemente dos intervalos de tratamento, a prevalência em toda a comunidade diminuiu em mais da metade e não voltou a aumentar. Clicamente, 5 casos (2,1%) de fribrose e espessamento periportal foram identificados. Este estudo avaliou os possíveis impactos na saúde individual, manutenção e implicações da esquistossomose urbana, especialmente em áreas de maior vulnerabilidade social. Assim, esses resultados contribuirão para entender e descrever as condições clínicas e o estadiamento da esquistossomose em uma grande área urbana como Salvador. Muitas melhorias podem ser associadas a mudanças estruturais nas comunidades que melhoraram o saneamento e impediram o contato com águas superficiais.

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Oxente Chagas realizou mutirão de testagem no Sudoeste da Bahia

O Projeto Oxente Chagas promoveu, entre os dias 24 e 28 de março, um mutirão de testagem rápida para doença de Chagas, em 470 moradores da comunidade de São João dos Britos, no município de Tremedal, no Sudoeste baiano. Coordenada por Fred Santos, pesquisador da Fiocruz Bahia, a iniciativa tem como principal objetivo validar o uso do teste rápido TR Chagas Bio-Manguinhos em campo, contribuindo para sua futura incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Os primeiros mutirões do projeto foram realizados em 2024, nas comunidades de São Felipe (Tremedal) e Vila dos Remédios (Novo Horizonte). De acordo com Fred Santos, os casos positivos identificados no primeiro mutirão já foram confirmados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), e os próximos passos incluem início do tratamento e acompanhamento dos indivíduos diagnosticados. “Nossa equipe médica irá até a comunidade para realizar os primeiros atendimentos, e em seguida os casos serão acompanhados pela rede municipal de saúde, sob nossa supervisão”, explicou.

A doença de Chagas, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, continua sendo um grave problema de saúde pública na Bahia e em diversas regiões do mundo, afetando milhares de pessoas. O TR Chagas Bio-Manguinhos é um teste de tecnologia 100% nacional e permite identificar rapidamente a infecção, facilitando o acesso precoce ao tratamento e prevenindo complicações da doença.

Para João Victor França, mestrando e integrante da equipe do projeto, o mutirão foi marcado por intensa dedicação e aprendizado. “Foi uma experiência enriquecedora. Conhecemos diferentes realidades e histórias, e fomos muito bem acolhidos pelas pessoas da comunidade, o que tornou nosso trabalho mais leve e significativo”, pontuou. França também destacou a mobilização e o acolhimento dos agentes comunitários de saúde e de outros colaboradores locais. “Todos esses fatores nos impulsionaram e continuam nos dando energia para que os próximos mutirões do Oxente Chagas sejam exitosos e que também gerem bons resultados”, observou.

Moradora da comunidade, Edinalva Trindade participou da ação com a família e ressaltou a importância da testagem. “Acho muito importante porque é um teste que em 15 minutos você sabe se tem a doença ou não. É um teste que também conscientiza a população, faz com que a gente tenha mais cuidado em nossas casas, com a limpeza e higienização”, declarou. Ela contou que, a partir do mutirão, ficará mais atenta: “Vou observar mais, primeiro se tem o besouro (barbeiro), observar o galinheiro, e dentro de casa também, os barbeiros diferentes que aparecem”, sinalizou.

A moradora ainda ressaltou a importância de tomar cuidado. “Em caso de aparecer o barbeiro, procure os agentes de saúde da região. Não tenham medo de fazer esses testes rápidos, eu já fiz outros testes rápidos de outras doenças, e é bom porque você fica sabendo ali na hora o resultado”, explicou Trindade. Também participante da ação, Delmin Ferraz comemorou o resultado negativo do teste e elogiou o atendimento: “Eu vim com minha esposa para fazer o teste e achei ótimo, foi um atendimento muito bom”, concluiu.

Projeto busca validar teste rápido para incorporação no SUS

O Projeto Oxente Chagas aposta em uma abordagem inovadora para a detecção precoce da doença de Chagas na Atenção Primária, com o objetivo de reduzir o impacto da doença na vida das pessoas e de suas famílias. A validação em campo do teste rápido TR Chagas Bio-Manguinhos, já registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é um passo essencial para sua inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS).

Para isso, ainda são necessários estudos adicionais que subsidiem a solicitação junto à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), órgão responsável por avaliar e recomendar novas tecnologias para o sistema público de saúde. A expectativa é que, uma vez incorporado, o teste facilite o diagnóstico precoce, o início rápido do tratamento e a melhoria do cuidado às populações afetadas pela doença.

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Estudo sugere que enzimas presentes no tumor influenciam a agressividade do câncer de mama

Um estudo investigou o efeito da degradação de uma molécula presente no estroma do tumor, chamada versican, pela ação das enzimas ADAMTS em câncer de mama espontâneo em cadelas. A pesquisa foi coordenada pela pesquisadora da Fiocruz Bahia, Karine Araújo Damasceno, e publicada no periódico Cancers.

O trabalho avaliou a presença de enzimas importantes para o desenvolvimento da metástase no câncer de mama. Estes elementos atuam no remodelamento da matriz extracelular, que é uma rede constituída por várias moléculas que se encontra ao redor das células, promovendo sustentação aos tecidos, através de um processo denominado proteólise, no qual enzimas específicas quebram proteínas em fragmentos menores.

O versican, um dos elementos da matriz extracelular, fornece suporte às células e pode regular o comportamento dos tumores. Quando degradado por enzimas da família das metaloproteinases, como a ADAMTS-15, forma-se fragmentos denominados matriquinas, como a versikina, que podem influenciar o crescimento e a disseminação do tumor, além de impactar a resposta imune ao câncer.

Foram analisados tumores de 47 animais diagnosticados com câncer de mama, divididos em dois grupos principais: 30 com tumores com melhor prognóstico e 17 com tumores com pior prognóstico. As amostras foram coletadas após cirurgias realizadas no Hospital Veterinário da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da UFBA, em Salvador. Foram examinadas a presença de versican e das enzimas ADAMTS, bem como a quantidade de colágeno nas áreas tumorais para avaliar o remodelamento da matriz extracelular.

Os resultados indicaram que a versikina estava presente em maior quantidade nas áreas com invasão de células neoplásicas e que a enzima ADAMTS-15 estava diretamente relacionada à proteólise do versican. Além disso, observou-se que nas regiões tumorais com menor quantidade de colágeno havia maior degradação do versican. Esses achados reforçam que a quebra dessa proteína está associada ao remodelamento da matriz extracelular e à agressividade do tumor.

Os pesquisadores concluíram que a proteólise do versican desempenha um papel importante no comportamento do tumor, especialmente em sua capacidade de invadir tecidos adjacentes e modificar o microambiente tumoral. A identificação da versikina e da ADAMTS-15 como participantes desse processo pode contribuir para o entendimento da dinâmica do microambiente tumoral, direcionando a busca por novas estratégias de tratamento para o câncer focadas na modulação da matriz extracelular.

Por Jamile Araújo

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Abertas as inscrições para submissão de trabalhos de seminário sobre enfrentamento à desinformação em ciência e saúde 

As inscrições para submissão de trabalhos do Seminário Educação, Informação, Comunicação e Saúde: Proteções Contra a Desinformação estão abertas até 14 de maio. O evento será realizado de 29 a 31 de julho de 2025, no Wish Hotel da Bahia, em Salvador. Acesse o site do evento para consultar as diretrizes, os formatos dos trabalhos e realizar a submissão.

O evento tem o propósito de debater as contribuições da divulgação científica e da educação midiática no enfrentamento à desinformação em ciência e saúde. Um dos objetivos é apontar os principais desafios frente ao espalhamento de informações falsas e enganosas nas mídias sociais, destacando as estratégias de governos, universidades, institutos de pesquisas e sociedade civil organizada, que buscam a produção, distribuição e acesso à informação íntegra.

Buscando inserir os estudantes do ensino médio, de graduação e pós-graduação, pesquisadores, professores, profissionais de saúde e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no debate, o Seminário também será realizado com as escolas, através de oficinas formativas e/ou feiras de ciências e saúde. Promovido pela Fiocruz Bahia, em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), o evento tem dimensão nacional e está ancorado na lógica das metodologias participativas da inclusão, da diversidade e da equidade de gênero e raça.

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60º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (MedTrop 2025) recebe inscrições

O 60º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (MedTrop2025) ocorrerá no Centro de Convenções de João Pessoa, na Paraíba, no período de 02 a 05 de novembro de 2025, e terá como tema central ‘Mudanças climáticas e impactos nas doenças tropicais’, com a programação dividida em 20 eixos temáticos . As inscrições estão abertas e já encontram-se no segundo lote.

Organizado pela Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), o MedTrop é considerado o maior evento multidisciplinar em medicina tropical da América Latina, reunindo mais de 4 mil participantes. Para inscrição e outras informações, consulte o site do evento https://medtrop2025.com.br.

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Tese caracteriza culicídeos em regiões vulneráveis de Salvador

Estudante: Romero de Jesus Nazaré
Orientação: Guilherme de Sousa Ribeiro
Coorientação: Federico Costa
Título da tese: DIVERSIDADE, DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E ECOLOGIA DE CULICÍDEOS (DIPTERA: CULICIDAE) EM REGIÕES DE VULNERABILIDADE SOCIOECONÔMICA DA CIDADE DE SALVADOR-BAHIA
Programa: Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa
Data de defesa: 14/04/2025
Horário: 14h00
Local: Auditório Sonia Andrade e Sala Virtual do Zoom
ID da reunião: 889 6218 1438
Senha: romero

Resumo

INTRODUÇÃO: Os mosquitos são importantes vetores de doenças infecciosas, especialmente em áreas urbanas com condições socioambientais vulneráveis. Conhecer a taxonomia e a distribuição dos vetores é fundamental para avaliar o risco de transmissão de doenças. A vigilância das populações de culicídeos é essencial para o controle de doenças, requerendo a identificação das espécies vetores, seus hábitos e biologia. Este estudo caracterizou a diversidade, abundância e riqueza de culicídeos em regiões vulneráveis de Salvador, além de identificar fatores ambientais relacionados à estrutura das comunidades de mosquitos e investigar a presença de arbovírus de importância em saúde pública. METODOLOGIA: O estudo foi realizado entre junho de 2023 e maio de 2024, utilizando armadilhas BG-Sentinel e CDC com atrativo de CO₂ e 1-Octen-3-ol em quatro áreas com características hidrográficas, sanitárias e de relevo semelhantes. As armadilhas foram instaladas por 96 horas, repetidas mensalmente, e com intuito de ampliar a amostragem foi utilizadas armadilhas ovitrampas. Fatores abióticos e criadouros de mosquitos foram monitorados. RESULTADOS: Foram coletados 3.227 mosquitos de 11 espécies. A espécie Cx. quinquefasciatus foi a mais abundante (70,7%). A armadilha BG-Sentinel foi mais eficiente em termos de abundância, enquanto a CDC capturou maior riqueza de espécies. Fatores como o período chuvoso (maio a agosto), temperatura, umidade e cobertura do solo influenciaram a presença dos vetores. Três dos 70 pools de mosquitos testados foram positivos para DENV-1. CONCLUSÃO: A composição faunística variou entre as localidades, e a eficiência das coletas depende do método utilizado, sendo sugestivo que apenas um método de amostragem pode não ser suficiente para entender toda a diversidade em estudos faunística e mensurar a abundancia em estudos de monitoramento. A distribuição das principais espécies vetores foi variável, sendo influenciada por fatores ambientais e ações humanas. Espécies com hábitos antropofílicas e selvagens foram identificadas. Houve circulação viral de arbovírus, com importância em saúde pública durante as coletas.

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Seminário sobre enfrentamento à desinformação em ciência e saúde está com inscrições abertas

O Seminário Educação, Informação, Comunicação e Saúde: Proteções Contra a Desinformação será realizado de 29 a 31 de julho de 2025, no Wish Hotel da Bahia, em Salvador. As inscrições podem ser realizadas neste link, até 30 de maio, para o primeiro lote, e até 26 de julho, para o segundo lote. Estão previstas na programação conferências, mesas-redondas, rodas de conversa e apresentação de pesquisas e relatos de experiências nos Grupos de Trabalhos (GTs).

O evento tem o propósito de debater as contribuições da divulgação científica e da educação midiática no enfrentamento à desinformação em ciência e saúde. Um dos objetivos é apontar os principais desafios frente ao espalhamento de informações falsas e enganosas nas mídias sociais, destacando as estratégias de governos, universidades, institutos de pesquisas e sociedade civil organizada, que buscam a produção, distribuição e acesso à informação íntegra.

Buscando inserir os estudantes do ensino médio, de graduação e pós-graduação, pesquisadores, professores, profissionais de saúde e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no debate, o Seminário também será realizado com as escolas, através de oficinas formativas e/ou feiras de ciências e saúde. Promovido pela Fiocruz Bahia, em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), o evento tem dimensão nacional e está ancorado na lógica das metodologias participativas da inclusão, da diversidade e da equidade de gênero e raça.

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Aula inaugural marcou início das atividades acadêmicas da Fiocruz Bahia

A aula inaugural da Fiocruz Bahia foi realizada no dia 27 de março, com o tema ‘Inteligência artificial (IA) e sua aplicação na pesquisa em saúde’, ministrada pela professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Barbara Coelho. O público foi recebido pela Vice-Diretora de Ensino da Fiocruz Bahia, Claudia Brodskyn e pela coordenadoras dos programas, Clarissa Gurgel, Deborah Fraga e Conceição Almeida. A aula contou com a participação virtual da Vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado.

O evento reuniu, principalmente, professores e estudantes dos programas de pós-graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PGBSMI) e em Patologia Humana (PGPAT – UFBA/Fiocruz Bahia) e do Mestrado Profissional em Pesquisa Clínica (PGPCT), marcando o início das atividades acadêmicas.

A vice-presidente falou da importância do momento de abertura do ano letivo, com a chegada de novos estudantes e de novas questões. “A pós-graduação é um período de muito aprendizado e muitos desafios, tem dificuldades e insegurança no caminho. Mas há, sobretudo, oportunidades, perspectivas profissionais e descobertas. Trabalhar com ciência, com pesquisa e com saúde pública é maravilhoso. Que vocês tenham um ano letivo excelente, que esse período na Fiocruz seja muito produtivo para a vida pessoal e profissional de vocês”, concluiu a Machado.

Claudia Brodskyn, deu as boas-vindas aos pós-graduandos. “Hoje vamos começar oficialmente as nossas atividades com a aula inaugural. Os nossos programas de pós-graduação trabalham também para o Sistema Único de Saúde (SUS), isso é importante e encorajador”, afirmou a vice-diretora.

Durante a apresentação, Barbara Coelho abordou a importância da IA na área da saúde e ressaltou que as discussões devem ser tratadas de forma que acompanhem as questões éticas. “A área de saúde sempre trabalhou com grandes volumes de dados e a ética faz parte. Está todo mundo meio deslumbrado com o nível de avanço que a gente tem agora, o patamar de desenvolvimento que temos hoje é muito grande, não só a IA, mas também evolução da computação quântica. E a junção de ambas tecnologias na área de saúde é algo extraordinário. A IA tem potencial de agregar e favorecer muito grande”, declarou.

A palestra foi gravada e está disponível no canal do Youtube da Fiocruz Bahia.

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Rede de Vigilância Genômica da Tuberculose promove webinar

Webinar “Sim! Podemos Acabar com a Tuberculose: Por que Investir em Genômica no Brasil”, que está sendo realizado como parte das ações globais do Dia Mundial de Combate à Tuberculose, vai acontecer no dia 31 de março, às 11h, pelo canal do YouTube da Fiocruz Bahia. O evento é gratuito e emitirá certificado mediante inscrição.

Este curso destina-se prioritariamente aos profissionais de saúde e gestores envolvidos na vigilância, diagnóstico e tratamento da tuberculose, em especial da doença resistente aos fármacos utilizados no tratamento, além de pesquisadores e estudantes de pós-graduação envolvidos com o tema. Outros grupos de interesse incluem empresas e organizações da sociedade civil com foco em tuberculose e a comunidade acadêmica da área da saúde atuando em doenças infecciosas.

O webinar vai discutir o tratamento da tuberculose, a necessidade de vigilância da resistência aos fármacos, em particular aqueles que recentemente passaram a compor as opções para o tratamento da tuberculose multirresistente, e a oportunidade de implementar o sequenciamento completo do genoma (WGS) como ferramenta para nos ajudar com o manejo da doença. O evento apresenta a Rede de Vigilância Genômica da Tuberculose (REVIGET) e suas ações em andamento para a capacitação em WGS de tuberculose da rede de LACENs das regiões Norte e Nordeste: Amazonas, Bahia, Ceará e Pará.

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Inscrições de candidaturas ao cargo de diretor da Fiocruz Bahia estão abertas

A Comissão Eleitoral da Fiocruz Bahia informa que estão abertas, até 31/03/2025, às 22h (considerando o horário de recebimento na caixa de e-mail da comissão eleitoral), as inscrições para candidatos a diretor da Fiocruz Bahia para o período de 2025 a 2029.

Clique aqui e acesse o formulário de inscrição.

Os candidatos deverão enviar no ato da inscrição, junto ao formulário preenchido, fotocópia da Carteira de Identidade, Curriculum Vitae ou Lattes e uma Carta de Encaminhamento.

Confira as diretrizes e o regulamento da eleição. 

Em caso de dúvidas entre em contato pelo e-mail comissaoeleitoraligm@fiocruz.br.

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Salvador recebe o 29º Congresso Brasileiro de Parasitologia em abril

Entre os dias 22 e 25 de abril, acontece o 29º Congresso Brasileiro de Parasitologia – PARASITO 2025, em Salvador. Organizado pela Sociedade Brasileira de Parasitologia (SBP) e pela Fiocruz, a edição do evento tem como tema “Revisitando o Passado para Revolucionar o Futuro na Era da Transformação Digital”. As inscrições para participantes estão abertas.

O congresso reunirá pesquisadores, professores, estudantes e profissionais para discutir os últimos avanços científicos em parasitologia, compartilhar experiências e promover a integração entre diferentes áreas do conhecimento e marca os 60 anos de fundação da SBP. A pesquisadora da Fiocruz Bahia, Patrícia Sampaio Tavares Veras, é a presidente do PARASITO 2025, e os pesquisadores Camila Indiani, Deborah Bitencourt Mothé Fraga, Edgar Carvalho e Valéria de Matos Borges foram confirmados como palestrantes.

Patrícia Veras ressaltou que o congresso acontece em um momento crucial para o campo da parasitologia, pois os pesquisadores da área enfrentam novos desafios e avanços empolgantes em pesquisa, educação e aplicação prática do conhecimento para o benefício da sociedade. “Nosso objetivo para este congresso é criar um fórum vibrante para a troca de conhecimento, ideias e experiências entre parasitologistas de todo o mundo. Organizamos um programa científico que contará com especialistas de renome mundial, apresentações de pesquisas de ponta e discussões interativas que inspiram inovação e colaboração”, destacou.

O programa do congresso inclui sessões plenárias e palestras com líderes globais em seus respectivos campos, mesas redondas e fóruns de discussão sobre tópicos transversais em parasitologia, bem como cursos, workshops e uma seção de expositores, proporcionando inúmeras oportunidades de networking com diferentes setores.

Para informações sobre inscrições, programação e detalhes sobre envio de resumos, acesse www.parasito2025.com.

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Evento Trajetórias Negras é realizado na Fiocruz Bahia

Realizado na terça-feira, 18/03, o evento Trajetórias Negras na Fiocruz teve a sua primeira edição em uma unidade regional. Promovido pelo Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz e pelo Núcleo Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz Bahia, o evento foi mediado por Luciana Lindenmeyer (Fiocruz Ceará) e contou com a participação das trabalhadoras da Fiocruz Bahia, Lorena Magalhães, Karina Ferreira dos Santos Soares, Marcela Maiana Ramos da Silva e Carine Machado Azevedo. A ação reuniu funcionários, familiares das convidadas e membros da comunidade interna.

Durante a abertura, a diretora da Fiocruz Bahia, Marilda Gonçalves, ressaltou o comprometimento da instituição em contribuir para uma sociedade mais diversa. “Esse é um momento especial. Desejo a todos um evento profícuo, que nós possamos ter discussões importantes porque é muito bom ver a trajetória dessas mulheres maravilhosas.” pontuou.

A coordenadora da Fiocruz Ceará, Carla Celedonio, elogiou a organização do evento e falou sobre a importância de ver mulheres ocupando diferentes espaços, especialmente nas unidades da Fiocruz. “Esse é um espaço que garante não só a visibilidade, mas a escuta, a fala e o respeito a cada uma. Que a gente utilize esse espaço para refletir e pensar em ações concretas que possam ajudar no enfrentamento ao racismo estrutural, contribuir para a garantia da representatividade, da diversidade e da equidade”, ponderou.

Luciana Lindenmeyer, mediadora do evento, falou sobre a importância de realizar a atividade nas unidades regionais “Nós temos muitas pessoas negras na instituição, então é importante ampliar esse olhar. Fazer o primeiro Trajetórias Negras fora do Rio de Janeiro, e no estado mais negro do país, é muito simbólico”, destacou.

A primeira convidada a se apresentar foi Lorena Magalhães, servidora da Fiocruz Bahia. Durante a sua fala, ela destacou a sua formação no ensino público, a relação familiar e o seu trabalho como integrante do Comitê Pró-equidade de Gênero e Raça da Fiocruz e como coordenadora do Núcleo Pró-equidade da Fiocruz Bahia. “Acho que todos nós temos o mesmo propósito de tornar a Fiocruz mais diversa, com menos racismo para que possamos viver em um ambiente mais igualitário”. Lorena finalizou a sua participação citando a escritora Conceição Evaristo, dizendo que “mais importante do que ser a primeira ou a única, é abrir caminhos”.

Segunda a se apresentar, Marcela Maiana, falou sobre a sua trajetória de vida, destacando as suas primeiras experiências na Fiocruz Bahia, ainda como bolsista do Programa de Formação Técnica em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (Profortec-Saúde), até a sua chegada ao Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT/Fiocruz Bahia). A convidada também falou sobre a necessidade de ser protagonista da sua própria história. “Vamos ser autores da nossa própria história, seja de vida, de pesquisa ou de trabalho”, finalizou.

Carine Azevedo, servidora da Fiocruz Bahia, também compartilhou a sua história, passando pelas relações familiares e pela sua trajetória acadêmica e profissional, destacando as experiências vividas na Fiocruz Bahia, a passagem pelo Laboratório de Patologia Experimental (LAPEX/Fiocruz Bahia) e pelo Laboratório de Engenharia Tecidual e Imunofarmacologia (LETI / Fiocruz Bahia), destacando os laços que criou ao longo dos anos. “Também é importante que tenhamos momentos de confraternização e interação com os colegas porque é o que torna a nossa caminhada mais leve e agradável, construindo amizades importantes na nossa trajetória”, disse.

A última convidada a se apresentar foi Karina Ferreira, secretária executiva da diretoria da Fiocruz Bahia. Durante a sua fala, Karina falou sobre a importância da família na sua formação e dos ensinamentos deixados por seus avós. A participante falou sobre os desafios de ser uma mulher negra no mercado de trabalho e sobre o orgulho de fazer parte da comunidade da Fiocruz Bahia. “A Fiocruz é alinhada a um dos princípios básicos que é a saúde e eu acho que saúde, educação e moradia têm que ser direito de todos, sem distinção de raça, cor ou credo. Então eu fico muito feliz de estar nessa instituição…é gratificante trabalhar aqui”, declarou.

A iniciativa Trajetórias Negras na Fiocruz tem como objetivo reunir trabalhadores negros da instituição para compartilharem suas vivências profissionais e pessoais, e refletirem sobre o racismo estrutural e as desigualdades raciais enfrentadas no cotidiano. A ação tem o apoio da Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa), ligada à Presidência da Fiocruz para fortalecer o enfrentamento às desigualdades na instituição.

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Inscrições abertas para fórum sobre impactos do mofo na qualidade do ar interno

O fórum ‘Qualidade do ar e mofo nos ambientes internos: riscos para a saúde humana’ será realizado no dia 28 de março, das 14h30 às 17h30, na Fiocruz Bahia. O encontro tem como objetivo proporcionar uma visão abrangente sobre os impactos do mofo na qualidade do ar interno e na saúde, bem como apresentar soluções eficazes para sua identificação, remediação e prevenção. Interessados em participar podem se inscrever preenchendo este formulário, que é gratuito. As vagas são limitadas. 

O público-alvo é de profissionais da saúde; pesquisadores e acadêmicos interessados na temática; engenheiros, arquitetos e técnicos em edificações; fiscais da Vigilância Sanitária; gestores hospitalares e de ambientes públicos; empresas especializadas em controle ambiental; e profissionais da construção civil e manutenção predial.

A presença de mofo em ambientes internos representa um sério problema de saúde pública, especialmente em locais com alta umidade. Estudos científicos demonstram a correlação entre a exposição prolongada ao mofo e o aumento de casos de doenças respiratórias, imunológicas, demências e outras. Profissionais da área da saúde, engenharia, arquitetura e manutenção predial necessitam de conhecimento técnico para lidar com esse problema e implementar estratégias eficazes de mitigação.

O evento visa disseminar conhecimento técnico e científico sobre os riscos associados ao mofo e à qualidade do ar interno. Ao reunir especialistas renomados, o evento fornecerá um panorama completo sobre o tema, garantindo atualização profissional e aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos.

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Edital para bolsas de PIBIC da Fapesb está com inscrições abertas

A Coordenação do Programa Institucional de Iniciação Científica (PROIIC) da Fiocruz Bahia torna público o Edital PIBIC FAPESB – 2025, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB) através do sistema de cotas institucionais, em conformidade com Resolução Nº 001/2025 – norma unificada, para bolsas nas modalidades de iniciação científica, mestrado e doutorado, concedidas através de cotas institucionais.

As inscrições estão abertas de 12/03/2025 a 11/04/2025. Consulte o edital disponível neste link.

O Programa concederá bolsas da cota institucional FAPESB/FIOCRUZ com duração de 12 (doze) meses, podendo se candidatar alunos de graduação regularmente matriculados em instituições de ensino superior localizadas no estado da Bahia.

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