LPCT – Laboratório de Pesquisa Clínica e Translacional

Nossos objetivos:

  • Estabelecer um ambiente de pesquisa multidisciplinar, onde pesquisadores clínicos e básicos possam colaborar na investigação de doenças relevantes para a região da Bahia e do Brasil.
  • Promover a realização de estudos clínicos que visem à avaliação de novas terapias, abordagens diagnósticas e intervenções preventivas para doenças endêmicas e emergentes.
  • Realizar pesquisas translacionais que permitam a transferência de descobertas científicas para aplicações práticas na saúde pública.
  • Estabelecer parcerias nacionais e internacionais para fortalecer a colaboração científica e o intercâmbio de conhecimento.

Nossas Linhas de Pesquisa:

  • Estudos epidemiológicos e de vigilância de doenças endêmicas da região.
  • Desenvolvimento e avaliação de novas terapias farmacológicas e não farmacológicas para doenças crônicas e doenças transmitidas por vetores.
  • Investigação de biomarcadores e abordagens diagnósticas inovadoras para doenças infecciosas.

Nossas Parcerias e Colaborações

Para maximizar o impacto da pesquisa clínica e translacional, buscamos estabelecer parcerias e colaborações com outras instituições de pesquisa, hospitais, centros de referência e órgãos governamentais locais e nacionais. Através dessas parcerias, poderemos compartilhar conhecimentos, recursos e experiências, além de fortalecermos a capacidade de conduzir estudos multicêntricos, ampliando o alcance das pesquisas.

Nossa infraestrutura: O Laboratório de Pesquisa Clínica e Translacional é equipado com instalações modernas e adequadas para a realização de estudos clínicos, incluindo áreas de coleta de dados, salas de exames, laboratórios de análises clínicas e espaços para a realização de procedimentos específicos.

O laboratório conta com: (i) unidade de pesquisa clínica (Instituto de Pesquisa Clínica e Translacional, atrelado ao consórcio RePORT International e que conta com parceria com várias instituições, incluindo Fundação José Silveira, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Faculdade ZARNS, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Fundação de Medicina Tropical do Amazonas). (ii) unidade de laboratório seco, com infraestrutura completa para análise de dados completos, além de uma coordenação de estudos clínicos; (iii) unidade de laboratório experimental, com bancadas de experimentação e sala de cultura de células, equipamentos de última geração para realização de experimentos em patologia, imunologia e biologia molecular; (iv) unidade administrativa para dar suporte aos diversos projetos e programas científicos nacionais e internacionais do grupo.

Nossa equipe: Dr. Bruno Andrade é o responsável pela estruturação da unidade de pesquisa clínica, realização de estudos com pacientes, incluindo as questões regulatórios e de implementação. O pesquisador tem larga experiência na coordenação de consórcios multicêntricos de estudos clínicos. Dr. Artur Queiroz coordena a unidade de laboratório seco, incluindo ao manejo, preparação e análise de dados, oriundo tanto dos estudos clínicos, experimentais ou in silico. Dra. Valéria Borges e Dra. Camila de Oliveira coordenam a unidade de laboratório molhado, onde são desenvolvidas as iniciativas envolvendo modelos celulares e animais, empregando diversas tecnologias. As duas cientistas possuem histórico de publicações relevantes nestas áreas. Por fim, Dr. Andrade e sua equipe adjunta são responsáveis pela unidade administrativa, executando o gerenciamento e monitoramento dos projetos, com uma importante participação em aplicações para financiamento internacionais, o que representa grande parcela do suporte financeiro do LPCT.

O Laboratório de Pesquisa Clínica e Translacional (LPCT) na Fiocruz Bahia fortalecerá o compromisso da instituição com a pesquisa de excelência e a melhoria da saúde pública. A unidade recém-criada poderá avançar na compreensão das doenças endêmicas e emergentes da região, bem como na busca por soluções inovadoras que beneficiem diretamente a população.

Equipe: Temos uma equipe multidisciplinar, composta por pesquisadores clínicos, cientistas básicos, estatísticos, enfermeiros, técnicos de laboratório e profissionais de apoio administrativo.

Financiamento: Buscamos recursos por meio de parcerias com agências de fomento, órgãos governamentais e instituições privadas, além de concorrer a editais específicos para pesquisa clínica e translacional.

Estudantes
Caio marques landeiro torresEduardo fukutani rochaElise eduarda dos santos britoGabriel costa de santana
Gestão
Aline soares guzman
Daiane fonseca da silva
Natalia silva de melo
Apoio Técnico-Científico
Adorielze regina macedo leiteDayse de jesus liraFrancys andreina avendaño rangel
Vitor cordeiro pereira
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MeSP2 – Medicina e Saúde Pública de Precisão

O Centro de Medicina e Saúde Pública de Precisão visa fornecer soluções avançadas em saúde que possam ser incorporadas ao SUS. As linhas de pesquisa do MeSP2 listadas a seguir são voltadas para doenças inflamatórias e infecciosas:

1.Vigilância
2.Patologia e patogênese
3.Vacinas e terapias

Na vigilância, as abordagens serão em biomarcadores, genômica e saúde digital. A vigilância digital envolve o uso de grandes bases de dados do SUS para monitorar/identificar surtos e estudar aspectos relacionados à vacinação, como efetividade e eventos adversos. A vigilância genômica envolve o monitoramento de microrganismos/diversidade genética de patógenos para prever e controlar epidemias, além do uso de biomarcadores para a vigilância.

Na linha de patologia e patogênese de doenças inflamatórias e infecciosas o objetivo é ampliar o conhecimento sobre parasitoses e infecções virais emergentes e reemergentes, e suas consequências. São investigados mecanismos; as relações das manifestações clínicas com as variações genômicas de patógenos e do hospedeiro; biomarcadores de diagnóstico e prognóstico serão buscados utilizando ferramentas de saúde digital para estudar a doença.

Na linha de vacinas e terapias, as abordagens incluem a identificação de mecanismos e genômica para identificar alvos e usar ferramentas precisas na obtenção de candidatos. Incluem também estudos de biomarcadores e saúde digital para identificar características populacionais associadas a menor resposta vacinal e sob risco de agravamento.

A integração dessas linhas de pesquisa permitirá a identificação de alvos terapêuticos e biomarcadores promissores usando abordagens multi-OMICS (ex. RNAseq, metabolômica, proteômica) com potencial de aprimorar a precisão dos tratamentos e diagnósticos; desenvolvimento de metodologias de engenharia genética (CRISPR-Cas) aplicada ao tratamento de doenças infecciosas e parasitárias, que envolve a modificação do material genético de microrganismos para combater doenças específicas a partir de alvos identificados nos estudos de mecanismo, biomarcadores e genética; a identificação (ex. imunologia de sistemas) e caracterização (ex. microarranjo de peptídeos) de epítopos vacinais, a partir de informação genotípica do hospedeiro (MHC, TCR, BCR do hospedeiro) e do microorganismo (genoma), que podem ser alvo de resposta imunológica protetora e permitir o desenvolvimento de vacinas mais eficazes.

Essas abordagens multidisciplinares desenvolverão a medicina e a saúde pública, proporcionando diagnósticos mais precisos, tratamentos eficazes e medidas de prevenção assertivas e abrangentes.

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LPBM – Laboratório de Patologia e Biologia Molecular

O LPBM foi fundado em 1989, época em que foram iniciados estudos de imunopatologia da esquistossomose humana em parceria com os pesquisadores Donald Harn e John David, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, por meio de Grant ICDR financiado pelo Instituto Nacional de Saúde Americano (NIH, sigla em inglês). Esses estudos foram realizados em áreas endêmicas das cidades de Itaquara e em Salvador e envolveram pacientes com a forma hepato-esplênica da doença internados no Hospital Geral Roberto Santos. Nesses estudos foram avaliadas as respostas imune celular e humoral, com publicação de trabalhos em periódicos internacionais, formação de mestres e doutores.

Durante o desenvolvimento do projeto foram implantadas ações multidisciplinares de intervenção, diagnóstico, tratamento, educação e informação da comunidade sobre a doença, resultando na queda drástica da prevalência da infecção pelo Schistosoma mansoni de 90% para 10%, intensidade de infecção com redução da carga parasitária e diminuição da morbidade e do grau de fibrose hepática, que foi avaliada por ultrassonografia.

Foram realizados ainda trabalhos nas cidades de Nazaré das Farinhas e Jequié em parceria com os pesquisadores Ronald Blanton e Isabel Parraga, da Case Western Reserve University, e pesquisadores Anamarlucia e Mauricio Barreto, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), visando avaliar o papel da infecção por helmintos no desenvolvimento de crianças infectadas pelo S. mansoni ou em associação com outros parasitos. Dessa parceria foram publicados vários trabalhos e treinados vários estudantes de nutrição, inclusive com formação de mestres e doutor.

Na área de virologia, o grupo possui equipe multidisciplinar que desenvolve pesquisas, prestação de serviços para o diagnóstico e genotipagem dos vírus B e C da hepatite, em parceria com professores da Faculdade de Medicina da UFBA e Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública da Fundação para o Desenvolvimento das Ciências. Cumpre ressaltar que o treinamento de vários profissionais tem sido realizado no LPBM, capacitando-os a desenvolver exames moleculares por RT-PCR para o diagnóstico e genotipagem do vírus C da hepatite. Por meio dessas atividades foram publicados trabalhos científicos, formados mestres e doutores e realizadas orientações de alunos de iniciação científica.

Em 1995, com a chegada de Albert Ko, pesquisador visitante da Universidade Cornell, foi composta uma equipe multidisciplinar, juntamente com o pesquisador Mitermayer Galvão dos Reis, que se dedicou à realização de trabalhos de pesquisa, assistência e atendimento para estudos de epidemiologia molecular e patogênese da leptospirose, pneumonias e meningites bacterianas em parceria com colegas do Hospital Couto Maia e com o pesquisador Lee Riley, da Universidade de Califórnia, em Berkeley. Estabelecemos um programa de Global Infectious Disease Training Program em 1999, que esta sendo realizado com os recursos de National Institutes of Health, dos Estados Unidos, e a Fiocruz e que tem um foco para endereçar os doenças infecciosas que surgiram no país por causa de urbanização rápida e desigualidade social. Foram publicados mais de 60 trabalhos científicos e treinados mais que 150 estudantes brasileiros e 40 americanos, com formação de mestres, doutores e estudantes de iniciação científica em epidemiologia clínica, estudos de campo e biologia molecular.

Registramos que, por meio dos estudos na área de leptospirose, foram validados e padronizados métodos diagnósticos, identificados e patenteados antígenos para diagnóstico da fase inicial da infecção na leptospirose, além da identificação de antígenos candidatos à vacina. Foi ainda sequenciado o genoma da Leptospira em parceria com várias instituições do Brasil. O grupo de estudo de epidemiologia molecular das meningites bacterianas tem desempenhado um papel importante na estruturação da vigilância hospitalar e de campo para a realização de estudos de coorte baseados na comunidade. Nas pneumonias, os estudos têm contribuído para a identificação de suscetibilidade antimicrobiana. No laboratório, também têm sido desenvolvidas pesquisas científicas na área de doença de Chagas, doença reumática e dengue.

O LPBM iniciou, em 1995, com a Dra. Marilda de Souza Gonçalves, uma equipe multidisciplinar para o desenvolvimento de atividades de pesquisa, assistência e serviços de referência no estudo de doenças genéticas e hematológicas, com foco principal no estudo de hemoglobinopatias. O grupo tem desenvolvido trabalhos voltados para a epidemiologia molecular e clínica, diagnóstico hematológico e bioquímico dessas doenças genéticas. O grupo possui parcerias bem consolidadas com a Faculdade de Farmácia da UFBA, a Fundação Hemocentro da Bahia (HEMOBA), o Hospital Universitário Professor Edgar Santos (HUPES), a Maternidade Climério de Oliveira, o Hospital Geral Roberto Santos e Hospital das Obras Sociais Irmã Dulce. O grupo contribuiu para o estabelecimento do diagnóstico de hemoglobinopatias, principalmente da hemoglobina S, que possui a prevalência de 1 portador de doença falciforme a cada 645 nascimentos na Bahia, constituindo-se em um problema social e de saúde pública.

As ações multidisciplinares de intervenção implementadas pelo projeto na cidade do Salvador através do diagnóstico, tratamento, educação e informação as comunidades sobre as hemoglobinopatias têm proporcionado diferença substancial nos índices de casos diagnosticados, no conhecimento clínico-laboratorial da doença e no índice de internamentos. Como resultado dessas atividades, foram publicados trabalhos científicos, formados mestres e doutores, e realizadas orientações de alunos de iniciação científica. No campo da educação social, o desenvolvimento do projeto apoiou a contribuiu para a criação da associação de portadores da anemia falciforme (ABADFAL).

 

Gestão
Cleilton reis ferreira da costa
Apoio Técnico-Científico
Amanda sammer do nascimento brandãoAriane sousa do carmoCamila almeida cruzCamila santos silva Claudio roberto andrade dos santosCrislaine gomes da silvaDaiana cerqueira dos santosDaiana santos de oliveiraDanilo jobim passos gil da rochaérica dos santos de andradeErik teixeira brandãoFabio neves souzaFlaviana marcia araujo calasans de santana
Gabriel pires rochaGraciete soares libório veríssimoHernan dario argibayIndiara dos santos silvaJacinete bonfim da horaJoão pedro barbosa da cunhaJuliet oliveira santana Julieta carlettiLaiara lopes dos santosLais helena pereira purificaçãoLaisa kelly ramos da silva Luciane gabriele pereira gomes lopesMacleia marques santana cruz
Monique cavalcante da silvaNaiara da luz nogueira palmeiraPaulo ricardo dias pimentelPerla machado santanaRoberta coutinho do nascimentoRodrigo santana pereiraRuan dos anjos oliveiraSilvia morais garcez peixotoStephanie da hora santiagoThiago da mata barretoVictor coutinho santosVictor kauã nery dos santos

 

Telefone: + 55(71) 3176-2289/265
E-mail: lpbm@bahia.fiocruz.br

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LEMB – Laboratório de Epidemiologia Molecular e Bioestatística

O Laboratório de Epidemiologia Molecular e Bioestatística (LEMB) desenvolve pesquisas sobre a epidemiologia de doenças infecciosas e outros agravos de importância para a saúde pública. A sua equipe atua nos programas de pós-graduação do Instituto Gonçalo Moniz (IGM), além de colaborar com os demais laboratórios do centro na elaboração e na condução do plano de análise dos dados de projetos.

 

Estudantes
Boris judicael vidjinnagniDândara santos silvaDaniela cristina camarotti camara escorel ribeiroGraziela amorim pena
Iane kathleen silva da purificaçãoJosafa moura caldasManuela de teive argollo samartin cerqueiraMaria do prado farias leal
Rafael araújo viannaRodrigo paranhos santos
Gestão
Lisiane souza santos

 

Telefone: + 55(71) 3176-2353
E-mail: lemb@bahia.fiocruz.br

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LASP – Laboratório Avançado de Saúde Pública

O Laboratório Avançado de Saúde Pública (LASP) foi implantado no Instituto Gonçalo Moniz em 1988, inicialmente como Centro de Referência para o Isolamento e Caracterização do HIV no Brasil e para o Diagnóstico das Retroviroses Humanas. No final dos anos 1990, foi incluída uma nova linha de pesquisa sobre o HTLV, ocasião em que foi demostrado uma alta prevalência deste vírus em doadores de banco de sangue, sendo Salvador a capital com maior prevalência.

No início dos anos 2000, após a demostração de que cerca de 2% da população desta cidade estava infectada pelo HTLV, cerca de 50.000 pessoas, decidiu-se pela criação de um centro multidisciplinar, voltado essencialmente para a assistência destes pacientes. Desta maneira, por meio de um convênio entre a Fundação Bahiana para o Desenvolvimento da Ciência (FBDC) e a Fiocruz foi inaugurado, em 2002, o Centro Integrado de HTLV (CHTLV) no campus de Brotas da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP).

Atualmente, o LASP desenvolve estudos em retrovírus humanos e doenças infecciosas associadas, especialmente tuberculose e leishmaniose, na identificação de biomarcadores imunológicos associados ao desenvolvimento de doenças e na prevalência e impacto das doenças infecciosas associadas aos retrovírus. No contexto da infecção por HTLV, busca-se identificar fármacos com a capacidade de modular a resposta imune de indivíduos infectados por este vírus.

 

Apoio Técnico-Científico
Fabiana santana souzaRosângela andrade de almeida

 

 

Telefone: +55 (71) 3176-2213
E-mail: lasp@bahia.fiocruz.br

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LISD – Laboratório de Investigação em Saúde Global e Doenças Negligenciadas

O LISD desenvolve estudos com foco nos determinantes sociais da saúde, com a incorporação de estudos que envolvem a saúde global e as doenças negligenciadas. Entre as diversas linhas de pesquisa incorporadas à proposta, estão incluídos os estudos na área de hematologia, genética e saúde da população negra; oncologia básica e translacional; doenças associadas ao HTLV-1; aspectos clínicos e vigilância genômica de doenças virais emergentes; saúde indígena e infecções; saúde materno-infantil; imunopatologia das doenças infecciosas; saúde nutricional; esquistossomose e doenças parasitárias; saúde de populações em situação de vulnerabilidade; e divulgação científica, comunicação e saúde. 

Uma das principais linhas de pesquisa do LISD, está associada ao estudo da doença falciforme, com ênfase na investigação das interações com infecções, disfunção endotelial, inflamação, estresse oxidativo, terapia gênica e investigação dos aspectos clínicos e de novas modalidades terapêuticas e marcadores genéticos. Em saúde global, os estudos são relacionados às condições de saúde da população baiana e africana, em parceria com o Conselho de Secretários de Saúde do Estado da Bahia (COSEMS-BA) e com países africanos. 

A equipe também desenvolve estudos em oncologia básica e translacional, oncogênese e resistência terapêutica dos linfomas agressivos B e T, bem como em patologia mamária comparada, com foco em microambiente tumoral e nos mecanismos envolvidos na resposta imune durante a progressão da doença para identificação de novos biomarcadores tumorais, diagnósticos, prognósticos e/ou preditivos de câncer. O grupo de pesquisa em oncologia também tem trabalhado na geração de modelos de camundongos NSG humanizados com componentes do sistema imunológico humano para realização de estudos pré-clínicos avançados derivados de pacientes – PDX (patient derived xenografts). 

Doenças associadas ao HTLV-1 são abordadas com ênfase na infecção na faixa infanto-juvenil. Aspectos clínicos e vigilância genômica de doenças virais emergentes também são investigadas, como as complicações neurológicas do vírus Zika e Chikungunya.  

Os estudos em doenças infecciosas é uma marca do LISD e inclui as arboviroses, sífilis e doenças de Chagas em populações indígenas da Bahia e Mato Grosso do Sul. Desenvolve estudos de vigilância para identificação de casos em maternidades e estudo de coorte de seguimento de crianças com infecção congênita por Zika, além do estudo da imunopatologia das doenças infecciosas. Também realiza monitoramento nutricional de diferentes populações e o acompanhamento de pessoas com infecções, no âmbito ambulatorial e em políticas públicas. Há ainda os estudos de avaliação metagenômica e da microbiota intestinal.  

O LISD desenvolve análises epidemiológicas e imunológicas associadas à avaliação de novos métodos diagnósticos em populações acometidas pela esquistossomose. Ao final do estudo os indivíduos com resultados positivos são devidamente tratados. Existem várias iniciativas que compreendem estudos em populações quilombolas, ribeirinhas, indígenas e de periferias urbanas, que possuem difícil acesso aos serviços de saúde, com o desenvolvimento de avaliações gerais da saúde, com a realização de exames laboratoriais, estudos em campo, além de iniciativas em educação e comunicação em saúde, no formato de feiras de saúdes.

Gestão
Valdenice de oliveira e silva
Apoio Técnico-Científico
Francilene barbosa de jesusGeiseane velozo amaralGisella pinto da rocha martinelli moleiro Ivia mayana oliveira franciscoJordan dos santos guimarães
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Doenças Bacterianas

As bactérias e micobacterias são causadoras de algumas das doenças responsáveis por grande número de óbitos no mundo, além de comprometer a qualidade de vida de milhões de indivíduos. Entre estas doenças, destacamos a leptospirose, que é um problema importante de saúde pública mundial, com cerca de um milhão de casos novos por ano, e que tem alta prevalência na Bahia. Entre as micobacterioses, destaca-se a tuberculose que é responsável, somente no Brasil, por cerca de 4,6 mil mortes por ano, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

A Fiocruz Bahia realiza abordagens epidemiológicas para determinação de prevalência e fatores de riscos, além de avaliações prospectivas em vigilância epidemiológica em doenças causadas por Leptospira spp e Mycobacterium spp, dentre outras bactérias. Merecem menção os estudos tecnológicos, sobretudo na busca do desenvolvimento de testes diagnósticos para leptospirose e micobacterioses, assim como estudos visando a identificação de marcadores prognósticos e imunológicos, seguidos daqueles na investigação sobre patogênese.

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