O Laboratório de Enfermidades Infecciosas Transmitidas por Vetores (LEITV) tem como principal enfoque as linhas de investigação nas áreas de leishmaniose humana e experimental e estudos na área de arboviroses.
Antigo Laboratório de Imunoparasitologia (LIP), o LEITV ampliou as linhas de pesquisa básica, clínica e translacional em leishmaniose humana e experimental. A incorporação de ferramentas de bioinformática e biologia de sistemas propiciou novas abordagens na área de imunopatogênese e favoreceu o desenvolvimento da pesquisa de campo na área endêmica de leishmaniose tegumentar. A partir desses avanços, pretende-se desenvolver novas propostas de avaliação clínica, de biomarcadores e de resposta terapêutica.
Adicionalmente, a busca de alternativas à terapêutica com o antimonial pentavalente tem sido outro enfoque estratégico do laboratório. Pesquisa envolvendo a avaliação de novos compostos e antígenos com potencial terapêutico e vacinal tem sido desenvolvido em modelos experimentais e ensaio clínico. O intuito é ampliar os estudos a partir da utilização da nanotecnologia como recurso de inovação, para ampliar a eficácia e o potencial translacional de fármacos anti-leishmania, bem como de antígenos vacinais.
A experiência da equipe no estudo de infecção transmitida por vetores associada à entrada de novos pesquisadores com perfil de clínica, virologia clássica e farmacologia/nanotecnologia contribuiu para a concepção de estudos sobre Zika, Chikungunya e Dengue, em resposta ao desafio das arboviroses emergentes e reemergentes. Atualmente, são conduzidos três projetos em arboviroses aprovados por agências de fomento nacionais, que envolvem a participação de alunos de graduação e pós-graduação. Foram propostas ações no campo clínico, de investigação da resposta imune e epidemiologia molecular.
Recentemente, o laboratório passou a desenvolver estudos visando melhorar a biodisponibilidade de compostos com potencial terapêutico contra a infecção por Dengue, Chikungunya e Zika. Estes estudos baseiam-se no desenvolvimento de sistemas nanoestruturados para otimizar o delivery e, consequentemente, o índice terapêutico de moléculas antivirais promissoras. Por outro lado, o laboratório vem atuando em novas abordagens sobre a tecnologia de larvicidas e repelentes, buscando sua inserção no esforço de desenvolvimento tecnológico.
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