A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) realizam, de 29 a 31 de julho, em Salvador, Bahia, o seminário “Educação, Informação, Comunicação e Saúde: Proteções Contra a Desinformação”. O evento tem como objetivo promover debates sobre o enfrentamento à desinformação em ciência e saúde a partir dos saberes de povos e comunidades tradicionais e das contribuições dos diversos campos do conhecimento.
As discussões irão abordar os principais desafios frente ao avanço das informações fraudulentas ou enganosas em circulação, especialmente nas mídias sociais, destacando as estratégias de governos, universidades, institutos de pesquisas e sociedade civil organizada para produção, distribuição e promoção do acesso a informações qualificadas sobre ciência e saúde.
A iniciativa é destinada a estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores, professores, profissionais de saúde e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Na programação também está prevista uma série de oficinas formativas e mostras de ciências e saúde voltadas para estudantes do ensino médio.
De âmbito nacional, o Seminário está ancorado na lógica das metodologias participativas da inclusão, da diversidade e da equidade de gênero e raça. O formato inclui conferências, mesas-redondas, rodas de conversa e apresentação de pesquisas e relatos de experiências nos Grupos de Trabalhos (GTs).
Os trabalhos podem ser submetidos até o dia 30 de maio. Já as inscrições podem ser realizadas até o dia 30 de maio, no primeiro lote, e de 1 a 15 de junho no segundo lote.
A atividade conta com o patrocínio da Fundação de apoio à Fiocruz – Fiotec e do Ministério da Saúde. O apoio é do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.
As inscrições podem ser realizadas através do site oficial do evento . Outras atualizações podem ser acompanhadas através do instagram .
O Festival Internacional de Divulgação Científica Pint of Science 2025, em Salvador, ocorrerá de 19 a 21 de maio, das 19h às 22h, na Cervejaria Art Malte, no Rio Vermelho, com entrada gratuita. Os temas das mesas nos três dias serão “Poderes plurais: Ciência e interseccionalidades”, “Ciência está em tudo: Crise ecológica, povos originários e desinformação” e “Pinceladas da mente: Neurociências e saúde mental”, respectivamente.
O festival é coordenado mundialmente a partir de Londres e celebra dez anos desde que chegou ao Brasil, em 2015. No Nordeste ocorre desde 2017, sob a coordenação do pesquisador Denis Soares, da UFBA, que também coordenou o evento na capital soteropolitana. Desde 2024, em Salvador, a coordenação geral é da cientista Valéria Borges, da Fiocruz Bahia.
Este ano, o evento acontecerá simultaneamente em 25 países e em mais de 400 cidades em todo o mundo. O Brasil é a nação com maior número de cidades confirmadas. Ao todo, são 169 municípios participantes no país, incluindo a capital soteropolitana.
Não será necessário fazer inscrição prévia. No local, será cobrado somente o valor do consumo.
As inscrições para submissão de trabalhos do Seminário Educação, Informação, Comunicação e Saúde: Proteções Contra a Desinformação estão abertas até 14 de maio. O evento será realizado de 29 a 31 de julho de 2025, no Wish Hotel da Bahia, em Salvador. Acesse o site do evento para consultar as diretrizes, os formatos dos trabalhos e realizar a submissão.
O evento tem o propósito de debater as contribuições da divulgação científica e da educação midiática no enfrentamento à desinformação em ciência e saúde. Um dos objetivos é apontar os principais desafios frente ao espalhamento de informações falsas e enganosas nas mídias sociais, destacando as estratégias de governos, universidades, institutos de pesquisas e sociedade civil organizada, que buscam a produção, distribuição e acesso à informação íntegra.
Buscando inserir os estudantes do ensino médio, de graduação e pós-graduação, pesquisadores, professores, profissionais de saúde e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no debate, o Seminário também será realizado com as escolas, através de oficinas formativas e/ou feiras de ciências e saúde. Promovido pela Fiocruz Bahia, em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), o evento tem dimensão nacional e está ancorado na lógica das metodologias participativas da inclusão, da diversidade e da equidade de gênero e raça.
O Seminário Educação, Informação, Comunicação e Saúde: Proteções Contra a Desinformação será realizado de 29 a 31 de julho de 2025, no Wish Hotel da Bahia, em Salvador. As inscrições podem ser realizadas neste link, até 30 de maio, para o primeiro lote, e até 26 de julho, para o segundo lote. Estão previstas na programação conferências, mesas-redondas, rodas de conversa e apresentação de pesquisas e relatos de experiências nos Grupos de Trabalhos (GTs).
O evento tem o propósito de debater as contribuições da divulgação científica e da educação midiática no enfrentamento à desinformação em ciência e saúde. Um dos objetivos é apontar os principais desafios frente ao espalhamento de informações falsas e enganosas nas mídias sociais, destacando as estratégias de governos, universidades, institutos de pesquisas e sociedade civil organizada, que buscam a produção, distribuição e acesso à informação íntegra.
Buscando inserir os estudantes do ensino médio, de graduação e pós-graduação, pesquisadores, professores, profissionais de saúde e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no debate, o Seminário também será realizado com as escolas, através de oficinas formativas e/ou feiras de ciências e saúde. Promovido pela Fiocruz Bahia, em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), o evento tem dimensão nacional e está ancorado na lógica das metodologias participativas da inclusão, da diversidade e da equidade de gênero e raça.
No dia 22/11, sexta-feira, foi realizado o encontro de culminância do Bora Checar, projeto da Fiocruz Bahia desenvolvido com o apoio da Embaixada dos Estados Unidos e da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia (SECTI). O objetivo do projeto foi estimular o desenvolvimento de competências informacionais e midiáticas por meio de oficinas de combate à desinformação voltadas para jovens estudantes de escolas públicas do estado da Bahia.
O evento, que contou com palestras e apresentações culturais, ocorreu no Colégio Estadual da Bahia (Central), uma das escolas participantes da iniciativa. Estiveram presentes também estudantes e professores do Colégio Estadual Maria Isabel de Melo Góes, localizado no município de Catu (BA), e o Colégio Estadual Quilombola da Bacia do Iguape, da comunidade quilombola Santiago do Iguape, distrito de Cachoeira (BA).
Durante a abertura, Antonio Brotas, coordenador da Gestão e Divulgação Científica da Fiocruz Bahia e do projeto, agradeceu à comunidade escolar pela adesão, além de parabenizar estudantes e professores pela dedicação durante as oficinas. “O evento de hoje simboliza o encerramento do ciclo inicial de um processo construído de forma extremamente cuidadosa, desde a elaboração dos materiais didáticos até a relação de confiança entre a instituição e a escola, em prol do combate à desinformação entre os estudantes, especialmente sobre saúde, ciência e meio ambiente”, destacou.
Emmeline Bezerra de Oliveira, superintendente de Inovação da SECTI, também esteve presente e ressaltou a importância de iniciativas como o Bora Checar para aproximar estudantes da rede pública do conhecimento científico. “É fundamental para a SECTI apoiar ações que fomentem a ciência dentro das escolas. Mesmo com o encerramento deste ciclo do projeto, sabemos que o aprendizado levado às escolas será mantido”, afirmou.
Em mensagem de vídeo, Kaitlin Turck, diretora da seção de Educação e Cultura da Embaixada dos EUA, reforçou a relevância de iniciativas que incentivam os jovens a verificarem a veracidade das informações disseminadas nas mídias digitais. “Atividades como o Bora Checar representam um esforço conjunto entre o Brasil e os EUA para fortalecer a promoção da educação, a ciência e a cultura entre os jovens, capacitando-os como agentes multiplicadores em suas comunidades”, pontuou.
Fernanda Brito, professora do Colégio Central, destacou o impacto do projeto na formação crítica dos estudantes sobre o conteúdo compartilhado nas redes sociais. “O evento de culminância não apenas celebrou o projeto, mas também criou um espaço de diálogo entre as escolas participantes sobre as aprendizagens adquiridas”, observou.
Além das palestras, os estudantes acompanharam apresentações culturais realizadas por colegas que representaram cada escola, além de atividades como a criação de mensagens em murais, cartas e memes, relacionadas ao conhecimento adquirido durante o projeto. Para Ian Santos, estudante do 2º ano do ensino médio do Colégio Estadual Maria Isabel de Melo Góes, o Bora Checar foi uma oportunidade de aprendizado e de conscientização sobre o consumo de informações nas redes sociais. “Agradeço a todos que tornaram o projeto possível e espero que futuras edições sejam realizadas”, comentou.
Daniela Silva, pesquisadora de pós-doutorado em Ciência da Informação (PPGCIN/UFRGS) e parceira pedagógica do projeto, afirmou que o Bora Checar demonstra como os estudantes se interessam por fenômenos como a desinformação, pois vivenciam seus impactos no cotidiano. “Para além de vítimas, as juventudes precisam ser reconhecidas como agentes capazes de transformar os ambientes digitais em espaços mais saudáveis, éticos e democráticos. A educação midiática é uma estratégia essencial para fortalecer a formação cidadã, a democracia, a ciência, a saúde e o meio ambiente”, afirmou.
Esteve presente também Ana Mascarenhas, professora do Colégio Estadual Quilombola da Bacia do Iguape, que classificou o evento de encerramento como um momento lúdico e crucial para a consolidação dos conteúdos abordados nas oficinas, assim como a Izabel Silva Bomfim, vice-diretora do Colégio Estadual Maria Isabel de Melo Góes, que agradeceu à Fiocruz Bahia e à Embaixada dos EUA pela realização do projeto.
Realizado entre abril e novembro deste ano, o Bora Checar integra os esforços da Fiocruz Bahia para aproximar os jovens da ciência, saúde e cultura, além de disseminar o conhecimento produzido pela instituição em diversas regiões do estado.