Seminário Estratégico discute ações no âmbito da gestão, comunicação e da tecnologia da informação

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A Fiocruz Bahia realizou os dois últimos encontros da primeira etapa do Seminário Estratégico do IGM 2022-2025, nos dias 21 e 25 de outubro. O evento teve como objetivo discutir temas importantes para o desenvolvimento institucional da Fiocruz Bahia nos próximos quatro anos. Os palestrantes foram recebidos pela diretora da unidade, Marilda de Souza Gonçalves.

No dia 21, foi abordado o tema Comunicação e Tecnologia da Informação, que contou com a mediação do coordenador da Ascom da Fiocruz Bahia, Antônio Brotas. A primeira apresentação intitulada “Divulgação Científica” foi proferida por Cristina Araripe, coordenadora do Fórum de Divulgação Científica da Fiocruz. A pesquisadora abordou a implantação e os desafios da área de divulgação científica na Fundação, destacando os marcos institucionais, e falou sobre os objetivos, princípios e diretrizes da política de divulgação científica.

“Há 20 anos, foi criado o grupo de trabalho ‘Educação e Divulgação Científica’ para que o tema fosse discutido de maneira mais integrada. Destaco a história da implantação da área de divulgação científica no âmbito da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC), a partir desta referência. Claro que nós poderemos buscar outras referências históricas, desde 1900, como a criação do museu, da sala que foi reservada no castelo para que fosse reverenciada a memória de Oswaldo Cruz”, observou Cristina Araripe. 

A apresentação “Comunicação em Saúde: panorama atual e visão de futuro” foi ministrada por Rodrigo Murtinho, diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT/Fiocruz). “Na nossa opinião, a comunicação tem três grandes áreas de trabalho: a dimensão da pesquisa, do ensino e das atividades práticas efetivas de comunicação do dia a dia”, pontuou Rodrigo Murtinho. Murtinho mencionou a Política de Comunicação da Fiocruz, os projetos e experiências da comunicação durante a pandemia e as discussões sobre questões referentes a comunicação no documento do IX Congresso Interno da Fiocruz. 

Após as perguntas dos participantes sobre o tema da comunicação, Geraldo Sorte, coordenador-geral de Gestão de Tecnologia de Informação e Comunicação (COGETIC/Fiocruz), apresentou a palestra “Tecnologia da Informação: perspectiva na Fiocruz e área de negócios”, que foi mediada pelo chefe do Serviço de Tecnologia da Informação na instituição, Murilo Freire. “Sobre os desafios para a TI na Fiocruz, os principais são suportar o processo de transformação digital nas áreas de negócio da instituição, gerar valor para a instituição e o cidadão e ter uma visão da TIC como provedora dos serviços”, destacou Geraldo Sorte. A apresentação abordou a governança de TIC, instrumentos de planejamento na área e a transformação digital. 

Em 25 de outubro, a comunidade se reuniu para discutir as metas e realizações futuras no âmbito da gestão institucional. O evento teve início com a palestra “A gestão do trabalho na Fiocruz e a visão de futuro no pós-pandemia”, proferida pela coordenadora geral de Gestão de Pessoas da Fiocruz, Andréa da Luz Carvalho, moderada pela chefe do Serviço de Gestão do Trabalho da unidade, Maria Julia Alves de Souza. 

Em sua apresentação, a palestrante trouxe um breve panorama da gestão da Fiocruz antes da pandemia causada pela Covid-19 e as principais mudanças e desafios durante o período atual. Dentre os principais pontos abordados, a convidada destacou a organização de ações voltadas à saúde do trabalhador para a prevenção e proteção de todos os membros da comunidade interna da instituição, além de ações de vigilância sanitária, promoção da saúde mental e reorganização das modalidades de trabalho, incluindo rodízio e teletrabalho. 

Andréa falou ainda sobre a necessidade de garantir a permanência de ações que fortaleçam a Fiocruz, proporcionando inclusão e equidade para os trabalhadores em seus diversos tipos de vínculos. “Nós temos que pensar de forma diversa e a pandemia mostrou isso: a nossa capacidade de produzir respostas de mobilização a partir de vários vínculos para determinado problema”, enfatizou Andréa Carvalho. 

Depois da apresentação, foi aberto espaço para perguntas e contribuições por parte dos ouvintes que puderam discutir questões como os direitos e benefícios dos profissionais da Fiocruz e as novas perspectivas em meio ao cenário político e social do país que vem sofrendo os impactos da pandemia. 

Em seguida, Mario Santos Moreira, vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fiocruz, proferiu a palestra intitulada “A gestão na Fiocruz: lições aprendidas e avanços necessários”, onde falou sobre  a responsabilidade e os desafios da Fiocruz enquanto uma instituição de Ciência e Tecnologia, destacando os novos paradigmas científicos. A palestra foi mediada pelo vice-diretor de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fiocruz Bahia, Valdeyer Reis.

Mario Moreira destacou também a realização do Congresso Interno como um espaço de pactuação da Fundação e elemento fundamental para a estabilidade institucional. “Nós não podemos abordar a saúde de forma antiquada, a Fiocruz tem que se colocar nessa discussão numa perspectiva ampla do entendimento do que é saúde, nós temos feito isso muito bem”, ressaltou Mario Moreira. 

Após a apresentação, o vice-presidente respondeu às questões apresentadas pelos demais participantes, com provocações e reflexões acerca de temas como a transformação dos conhecimentos científicos produzidos pela instituição em ações práticas, que contribuam, de forma efetiva, para a melhoria da qualidade de vida da população. 

A última etapa do encontro, que contou com a participação do professor da Universidade de São Paulo (USP), José Carlos Vaz, foi dedicada à discussão do Documento Base I e da relatoria com contribuições oriundas dos grupos de trabalho. 

Nos dias 13 e 14 de outubro, a comunidade da Fiocruz Bahia discutiu os macroprocessos Pesquisa e Ensino, clique aqui e confira. O Seminário Estratégico continuará nos dias 3 e 4 de novembro, período no qual as chefias discutirão metas e projetos associados aos macroprocessos previamente discutidos e que deverão ser implementados nos próximos 4 anos.

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