Produção científica cresceu em 2016

balanco-2016

Em balanço das atividades de 2016, apresentado pelo diretor da unidade, Manoel Barral Netto, a Fiocruz Bahia teve 161 artigos científicos publicados, sendo 16 sobre zika, o que demostra  o envolvimento da unidade na resolução do problema identificado como emergência em saúde pública no país.  O resultado, contabilizado até o momento, representa um incremento de 28% em relação ao ano anterior, quando foram publicados 125 trabalhos. Outra conquista recente foi a publicação, no Diário Oficial da União, em 14 de dezembro, que formaliza a Fiocruz Bahia como Instituto de Pesquisa (IGM),  ampliando sua missão e as possibilidades de atuação .

Estas informações foram apresentadas na reunião de final de ano, que marcou o encerramento de 2016 e reuniu grande parte da comunidade da instituição, no dia 16 de dezembro. Barral Netto também destacou a importância do recém-inaugurado Centro para Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), locado no Parque Tecnológico da Bahia, que visa realizar estudos interdisciplinares, utilizando grandes volumes de dados, com apoio de uma abrangente rede de cooperação nacional e internacional.

Em relação desempenho orçamentário, mesmo com a crise vivenciada pelo país nos últimos anos, o IGM teve um incremento orçamentário de cerca de 3%, em relação ao ano anterior. A  execução orçamentária, no entanto, foi 20%  superior, passando de mais de R$ 9 milhões, em 2015, para cerca de R$11 milhões, em 2016, de acordo com valor apurado até o dia 30 de novembro deste ano.  Em função do baixo aporte de recursos pelas agencias de financiamento, a Fiocruz Bahia priorizou atividades voltadas para pesquisa, como a liberação da segunda parcela do Programa de Excelência em Pesquisa (PROEP) no valor de 1,2 milhão. Destaque ainda para o investimento no pagamento da publicação de artigos científicos que triplicou, se comparado a 2015.  O lançamento do novo site do Instituto, que dá mais ênfase à divulgação científica, e a criação da página oficial do IGM do Facebook também foram salientados.

Premiações e novos cursos – Com relação ao ensino, foi ressaltada a importância das premiações recebidas por alunos de Pós-Graduação e Iniciação Científica como registro da qualidade dos trabalhos que estão sendo realizados no Instituto. Foram 84 alunos participantes de Iniciação Científica, desses, 5 receberam o prêmio de melhor trabalho e 8 tiveram menção honrosa, na Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC 2016). A aluna Nívea Luz, orientanda da pesquisadora Valéria Borges, da Pós-graduação em Patologia Humana (PGPAT), curso da Fiocruz Bahia em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), foi vencedora de dois prêmios da Capes por sua tese.

Além disso, em 2016 iniciou-se o Mestrado Profissional em Gestão, foi publicado o edital para o novo curso de Mestrado Profissional em Pesquisa Clínica e Translacional e realizou-se o primeiro módulo do Curso de Metodologias Ativas de Ensino. Outro ponto salientado foi a institucionalização dos cursos oferecidos pela Fiocruz Bahia. “Esses cursos, que já existiam antes sem uma característica institucional, agora têm as informações registradas, possibilitando o conhecimento da demanda e suas características, além da emissão de certificado automatizado”, explicou.

Na ocasião do evento, também foi exibido o vídeo institucional de final de ano, produzido pela Assessoria de Comunicação, uma tradição anual da qual participam os colaboradores da instituição. Manoel Barral finalizou a apresentação com uma citação de Padre Antônio Vieira: “A admiração é filha da ignorância e mãe da ciência, porque ninguém se admira senão das coisas que ignora, principalmente se são grandes; porque admirados os homens das coisas que ignoram, inquirem e investigam as causas delas até as alcançar, e isto é o que se chama de ciência” e agradeceu à comunidade do IGM por empregar o esforço da sua admiração para promover o avanço do conhecimento científico em saúde.

 

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Fiocruz Bahia amplia produção científica em 2015

pubA Fiocruz Bahia atingiu a marca de 125 artigos publicados em 2015, a maior dos últimos nove anos. Neste período, os pesquisadores da instituição ampliaram em 60% a publicação de artigos científicos, em importantes periódicos nacionais e internacionais. O dado, além de expressivo no aspecto quantitativo, representa o esforço da unidade pela manutenção da qualidade na pesquisa ao mesmo tempo em que aponta para a diversificação desta produção, alcançando áreas até então pouco exploradas. “Ampliamos consideravelmente nosso desempenho nos estudos além das doenças parasitárias e em desenvolvimento tecnológico, por exemplo”, avaliou o Diretor, Manoel Barral-Netto.

Um balanço das atividades da Fiocruz Bahia foi apresentado pelo diretor no final do mês de dezembro. Dados consolidados da produção científica, nos últimos cinco anos, confirmaram a tradição da instituição na área de doenças parasitárias, com a publicação de 162 artigos. A novidade ficou por conta do expressivo aumento de trabalhos em doenças crônico-degenerativas, que atingiram a marca de 91 publicações. As doenças virais aparecem na terceira posição com 69 artigos. No campo de desenvolvimento tecnológico, foram publicados 137 artigos relativos a esforços voltados para o desenvolvimento de vacinas, testes diagnósticos e biomarcadores, por exemplo.

Na apresentação foram mostrados dados que situam a atuação da unidade no estado, no âmbito do Fórum das Unidades Regionais (FUR), que “estimulou a cooperação entre as regionais e agora está reforçando as estratégias que permitam somar competências científica em áreas promissoras”, explica Barral-Netto. Entre as 09 unidades e escritórios da Fundação fora dos campi do Rio de Janeiro, a Bahia está na segunda posição em publicação nas áreas de doenças parasitárias e doenças virais, mas assume a liderança na área de doenças crônico-degenerativas. Segundo o diretor, os dados devem servir para a identificação das potencialidades de parcerias e não para a constituição de um ranking. “Em relação às enfermidades virais, por exemplo, enquanto a Fiocruz Bahia tem forte presença de estudos epidemiológicos, a Fiocruz Pernambuco se concentra mais nas questões ligadas ao próprio vírus, mostrando uma potencial área de cooperarão entre as duas Unidades”.

INVESTIMENTOS EM PESQUISA

Na solenidade, foram apresentados ainda os esforços da instituição para manter as atividades de ensino e pesquisa, frente as restrições orçamentárias, a exemplo dos investimentos para viabilizar a publicação de artigos, a manutenção da taxa de bancada e as bolsas de mestrado, doutorado e iniciação científica, além da implementação do mestrado profissional em Administração, oferecido pela Escola de Administração da UFBA.

A soma de novos equipamentos como o Elispot, a Microdissecação a Laser, o Tissue Microarray e o novo Cluster de informática, que devem potencializar a pesquisa em diversas áreas, foram destacados. Esta perspectiva tecnológica é reforçada pelos convênios com a FIEB-Senai/Cimatec, que ampliaram as possibilidades de pesquisas nas áreas de supercomputação e big data, diagnóstico, kits e dispositivos, nanotecnologia e materiais. O evento serviu também para expressar os resultados no ensino, comemorar o encerramento, com êxito, do Curso de Especialização em Ensino de Biociências e Saúde. “Incrementamos nossa participação na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovemos diversos cursos de capacitação, por meio de parcerias com instituições nacionais e internacionais, que permitiu interação com outros pesquisadores, estudantes, profissionais da saúde, gestores públicos e a sociedade em geral”, avaliou.

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