Estão abertas as inscrições para o curso “Statistical Methods for Genetic Epidemiology”, a ser realizado nos dias 16 de fevereiro a 24 de março de 2016, na sede do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, unidade da Fundação Oswaldo Cruz na Bahia. A atividade, coordenada pelos pesquisadores Mauricio Barreto e Manoel Barral-Netto, contará com os professores Bernd Genser, da University of Heidelberg, na Alemanha, Carlos Teles, da Fiocruz Bahia e Gustavo Costa, do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA).
Interessados têm até o dia 2 de fevereiro para efetuar suas candidaturas, que devem ser feitas por meio do site do evento:http://cursos.bahia.fiocruz.br/biostatgenetics. No site do evento é possível encontrar o conteúdo de toda a programação e horários de realização das aulas. Importante ressaltar que o curso será realizado em Inglês e não contará com serviço de tradução simultânea.
De acordo com os organizadores, a atividade visa fornecer uma introdução aos métodos e técnicas quantitativas para pesquisa em epidemiologia genética. Ao final, espera-se capacitar os participantes neste campo, levando-os a compreender os princípios básicos, projetos comuns de pesquisa e métodos estatísticos adequados de estudos epidemiológicos envolvendo dados genéticos.
Novas perspectivas – Para Maurício Barreto, a pesquisa genética sofreu profundas transformações recentes, o que permitiu ampliar os estudos populacionais e em especial os estudos epidemiológicos que visam associar variações genéticas e fatores ambientais com doenças em populações humanas. “No Brasil, vários grupos já estão estudando diferentes aspectos da epidemiologia genética e este curso fornecerá maior embasamento metodológico para aquele que incursionam nesta área”, afirma.
Segundo o pesquisador, existe uma série de questões específicas de doenças na população brasileira, as quais devidamente exploradas, inclusive, com métodos da epidemiologia genética, podem não somente contribuir para avançar o conhecimento e possíveis soluções de problemas prevalentes no nosso meio, como também, eventualmente, colocar o país na fronteira do conhecimento nestes temas.