Aula inaugural abordou necessidade de reflexão crítica e intelectual

Pg_Inaug_2017Com o tema “Autonomia intelectual”, a Fiocruz Bahia realizou, no dia 7 de março, a Aula Inaugural de 2017, que marcou a abertura das atividades acadêmicas dos cursos de Pós-Graduação em Patologia Humana (PgPAT) e Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PgBSMI).

A abertura do evento contou com as boas-vindas da vice-diretora de Ensino e Informação da Fiocruz Bahia e vice-coordenadora do PgPAT, Patrícia Veras. Em seguida, a diretora da Fiocruz Bahia, Marilda Gonçalves, fez um breve discurso apresentando a Instituição e suas expectativas em relação às atividades acadêmicas.

“Somos a instituição das oportunidades e, independente de credo, raça e diversidade sexual e de gênero, nós colocamos em primeiro lugar o bem estar, a saúde e o cuidado com o ser humano. Espero que todos vocês, no desempenho de suas atividades acadêmicas, sejam invadidos por esse sentimento e pelo orgulho de ser Fiocruz”, frisou a diretora. De acordo com Marilda Gonçalves, do total de pesquisadores da Fiocruz Bahia, 50% foram alunos dos programas de Pós-Graduação da Instituição.

Autonomia intelectual – O palestrante convidado, professor de Filosofia da UFBA, Waldomiro José da Silva Filho, ministrou uma apresentação sobre os processos intelectuais dos indivíduos (agentes epistêmicos), principalmente no meio acadêmico, em que as capacidades crítica e reflexiva são características importantes. Em sua visão, a autonomia intelectual, ou autonomia epistêmica, diz respeito à capacidade de um indivíduo em refletir acerca de suas performances e realizações cognitivas e participar de situações nas quais ideias, crenças e teorias são objetos principais de interesse.

“Dificuldade, competência, consciência, capacidade reflexiva e capacidade de sustentar uma posição intelectual são, ao meu ver, os cinco elementos de um agente epistêmico virtuoso. Esse último elemento é muito importante, especialmente para nós que vivemos no meio acadêmico e científico”, ressaltou Waldomiro.

No evento, também participaram Guilherme Ribeiro, coordenador do PgBSMI; Milton Moraes, da coordenação geral de Pós-Graduação da Fiocruz, e Joice Reis, coordenadora de Iniciação a Pesquisa, Criação e Inovação da UFBA.

O PgPAT, fruto de um convênio com a Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Famed/UFBA), que tem ênfase nas áreas de imunopatologia de doenças infecciosas e crônicas, inserindo-se em Patologia Humana e Patologia Experimental, alcançou o conceito 6 na CAPES nas últimas três avaliações. Criado em 2005, o PgBSMI atua nas áreas de Biotecnologia Aplicada à Saúde, Epidemiologia Molecular e Medicina Investigativa e Biologia Celular, tendo sido avaliado com conceito 4 na CAPES. Ambos estão classificados na área de Medicina II da CAPES e oferecem curso de mestrado e doutorado.

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