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A Secretaria Municipal de Saúde de Salvador divulgou uma Nota Técnica (DVIS Nº 01/2017), no dia 31 de março, com orientações sobre notificações de febre amarela na cidade. A febre amarela é uma doença de notificação compulsória imediata.
Todo primata não humano de qualquer espécie, encontrado morto (incluindo ossadas) ou doente, em qualquer local da capital baiana, deve ser notificado à Guarda Municipal, através do telefone 3202-5312.
Os casos humanos de suspeita da doença devem ser notificados pelas unidades de saúde, em até 24 horas, aos Distritos Sanitários e CIEVS Salvador e digitados, obrigatoriamente, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), utilizando a ficha de notificação de Febre Amarela.
Em Salvador, até a presente data, não há ocorrência de casos humanos suspeitos de febre amarela. Desde meados de janeiro de 2017, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vem notificando a ocorrência de epizootias em primatas não humanos no município e, até 04 de março, foram notificadas 45 epizootias, distribuídas amplamente pela cidade.
A doença – A febre amarela é uma doença febril aguda, não contagiosa, de curta duração (no máximo 12 dias). As primeiras manifestações são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias) quando pode ocorrer insuficiência hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço.
A doença ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da África e é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Os primatas não humanos (PNH) são importantes sentinelas e podem desenvolver a febre amarela de forma inaparente, mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. Uma pessoa não transmite a doença diretamente para outra.
Clique aqui para acessar as orientações para vacinação de febre amarela.