Pesquisadora tem tese premiada em Londres

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A pesquisadora associada do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), Enny Paixão, teve sua tese escolhida como a melhor de 2019 no The Bradford-Hill Prize. Paixão realizou o doutorado em epidemiologia na  London School of Hygiene & Tropical Medicine sob a orientação da professora Laura Rodrigues, uma das parceiras do Cidacs e como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Londres.

Paixão venceu na categoria de metodologias estatísticas ao utilizar grandes bases de dados, como a do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (Sinasc), que é produzida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e realizar a integração (Linkage) de duas ou mais bases de dados. Assim, a pesquisadora chegou a alguns achados como os que apontam que a Dengue aumenta em três vezes o risco de morte, dobra a chance do bebê nascer prematuro, aumenta as chances de bebê natimorto, ou com doenças neurológicas. O Cidacs é vinculado ao Instituto Gonçalo Moniz (IGM/Fiocruz Bahia) e, a partir de dados secundários busca responder questões de saúde pública, baseado em estratégias como Big Data, usando bases com até 114 milhões de indivíduos.

A pesquisadora é enfermeira de formação pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), tem mestrado em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Com toda sua formação acadêmica feita em universidades públicas brasileiras, ela atua nas pesquisas da Plataforma Zika, uma plataforma de estudos que investiga as consequências da Zika no Brasil e foi estruturada pelo Cidacs em parceria com diversas instituições brasileiras e internacionais. Paixão também ganhou o prestigioso Sir Wellcome Posdoctoral Fellowship, outro importante reconhecimento de seu trabalho científico.

O Cidacs é vinculado ao Instituto Gonçalo Moniz (IGM/Fiocruz Bahia) e, a partir de dados secundários busca responder questões de saúde pública, baseado em estratégias como Big Data, usando bases com até 114 milhões de indivíduos. O Cidacs desenvolve suas próprias metodologias e usa supercomputação com dados coletados para administração pública para responder perguntas da ciência, com a parceria de diversas instituições internacionais. 

 

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