Iniciativas de vigilância digital da Fiocruz Bahia recebem prêmio por inovação na área da saúde

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O trabalho “Vigilância digital como ferramenta inovadora para o enfrentamento da atual e futuras pandemias: da avaliação de eficácia vacinal à previsão de novas emergências” foi contemplado, em 26 de abril, com o prêmio de segundo lugar em Saúde do ano de 2023 da Fundação Péter Murányi, em São Paulo. Estiveram presentes no evento para receber a premiação, os pesquisadores Manoel Barral-Netto (Cidacs/Fiocruz Bahia), Luiz Landau (COPPE/UFRJ), Vinícius de Araújo Oliveira (Cidacs/Fiocruz Bahia) e a pesquisadora Viviane Boaventura (Fiocruz Bahia).

Viviane Boaventura, Vinícius Oliveira, Manoel Barral-Neto (Fiocruz Bahia) e Luiz Landau (COPPE/Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ) momentos antes de receberem o prêmio.

O trabalho científico premiado utilizou-se de estratégias de saúde digital, tendo em base a transdisciplinaridade, ou seja, o cruzamento das fronteiras disciplinares para o desenvolvimento de duas iniciativas de pesquisa interligadas, o VigiVac e o Aesop. No VigiVac, foi avaliado a eficácia vacinal contra a Covid-19 em prevenir infecção, hospitalização e morte no Brasil. No Aesop o desenvolvimento está centrado em criar um sistema alimentado por dados digitais de saúde coletados frequentemente e geograficamente localizados para fornecer alertas antecipados de surtos de doenças infecciosas com potencial pandêmico.

Outros dois projetos também foram premiados, sendo em primeiro lugar o “Desenvolvimento de uma vacina tetravalente para dengue”, indicado pela Fundação Butantan e, em terceiro lugar, a pesquisa em “Soberania tecnológica no desenvolvimento de vacinas humanas no Brasil”, indicada pela Fiocruz Minas e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É importante destacar que as iniciativas premiadas são de instituições públicas de educação, desenvolvimento científico, tecnológico e inovação, temas de grande impacto para a sociedade.

Sobre o prêmio

A premiação, concedida a pessoas físicas e grupos cujo trabalho tenha se destacado na descoberta ou progresso científico, seja relacionado à Saúde, Desenvolvimento Científico & Tecnológico, Alimentação e Educação, sob condição de auxiliar o avanço e bem-estar social de territórios de baixa e média renda. Nesse caso, a atenção é para os continentes e países situados abaixo do paralelo 20 de latitude Norte. Ou seja, na América Central, América do Sul, Oceania e uma parte da África, América do Norte e Ásia. Em razão da significante trajetória do seu idealizador aqui no Brasil, o empresário húngaro Péter Murányi, existe apoio especialmente ao Brasil.

Aos 24 anos o também estudioso de história e ator comunitário veio para o país, onde assumiu ao longo da trajetória papéis de destaque como o de Cônsul Geral Honorário da República Dominicana, em São Paulo, e Conselheiro da Academia Brasileira de História. A Fundação Péter Murányi foi criada em 1999, um ano após a morte do empresário, que em testamento deixou como missão registrada para a família criar o projeto de cunho comunitário, não limitado à premiação, podendo ainda promover atividades culturais e assistenciais.

Fonte: Cidacs/Fiocruz Bahia

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