Fiocruz lança edital para documentários sobre saúde durante Fórum Social Mundial

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No segundo dia de evento do Fórum Social Mundial,  a Fiocruz realizou o lançamento do 3º Concurso Selo Fiocruz, durante a Sessão Audiovisual Saúde e Cidadania. O edital realiza a chamada de seleção pública para produções audiovisuais sobre saúde, com apoio da TVE Bahia/Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb). Está previsto o apoio financeiro de R$85 mil a R$200 mil para os projetos selecionados.

Segundo o diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Rodrigo Murtinho, “a produção audiovisual amplia o acesso a informação de saúde, divulga o que a Fiocruz tem produzido em pesquisa sobre saúde pública, ao mesmo tempo que promove novos olhares sobre a saúde pública do Brasil”. A chamada pretende estimular uma reflexão também sobre a saúde no Nordeste, através do documentário.  

“O edital cumpre esse papel de levar informação para a população e fomentar a produção audiovisual sobre saúde para que possamos ampliar a capacidade da população se informar, discutir, debater e reivindicar políticas públicas de saúde”, destaca Murtinho para uma plateia formada basicamente de produtores e documentaristas que demonstraram interesse pelo edital. A atividade também serviu para explicar detalhes sobre a chamada e  as possibilidades de participação.

“Os temas que fazem parte da chamada são variados e atuais, voltados para a divulgação de doenças que infelizmente estão voltando para atingir nossa população, como a Zika, Chikungunya e Febre Amarela”, afirma a Dra. Marilda Gonçalves,  diretora do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz/BA). Para a diretora, essas iniciativas são importantes porque aproximam os trabalhos desenvolvidos na instituição, com outros olhares sobre a saúde,  promovendo a construção de políticas públicas voltadas para a saúde.

A programação foi iniciada com a exibição do filme “Mulheres das Águas”, que retrata a vida e as lutas das pescadoras nos manguezais do Nordeste do Brasil. O documentário de 32 minutos aborda o modo de vida e a sobrevivência dessas famílias ameaçadas pela poluição de grandes indústrias e pelo turismo predatório, que causam danos ao ecossistema dos manguezais, onde inúmeras espécies marinhas se reproduzem. A exibição foi seguida de uma roda de conversa com participação de Paulo Pena (UFBA), Thaís Gomes (UFBA), Eliete Paraguaçu, e representantes de movimentos sociais.

Clique aqui para maiores informações sobre a chamada.

Confira a participação da Fiocruz no Fórum Social Mundial.

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