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A Fiocruz Bahia recebeu o Curso Modelagem Matemática e Estatística Aplicadas à Vigilância em Saúde nos dias 10, 11 e 12 de novembro. A formação teve mais de 120 interessados, foram selecionados em torno de 50 participantes, e cerca de 30 conseguiram acompanhar todas as atividades.
O curso é uma iniciativa da Fiocruz Bahia em parceria com a Universidade Federal da Bahia, a Universidade Federal Fluminense, a London School of Hygiene and Tropical Medicine e a London School of Economics e contou com o apoio dos programas de Pós-graduação em Pesquisa Clínica e Translacional, em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa e em Física, além do Instituto de Saúde Coletiva. Voltada para profissionais das áreas de Matemática, Física, Estatística, Epidemiologia e Saúde Coletiva, a atividade teve como pré-requisito noções de programação e familiaridade com o ambiente R.
De acordo com a pesquisadora da Fiocruz Bahia, Theolis Bessa, o objetivo do curso de apresentar a modelagem como uma estratégia importante para analisar os dados de vigilância foi alcançado. “Foi um curso intensivo, pela necessidade de atender as agendas dos professores. Porém, pela grande procura e pelos feedbacks dos participantes, entendo que há uma demanda por cursos no tema com maior carga horária, incluindo a familiarização com as linguagens utilizadas”, observou.
Rejane Santos Silva, faz pós-doutorado no CIDACS/Fiocruz Bahia com o projeto AESOP, destacou que foi uma ótima experiência participar do curso. “Foi muito bem preparado e a organização das etapas de modelagem também foram muito importantes, ainda mais no meu caso, que trabalho com detecção de surtos. Possibilitou entender melhor como os modelos funcionam e como eu posso ajustar eles às doenças que eu estou interessada no projeto. O curso em si permitiu com que eu fizesse isso, porque ele foi teórico-prático”, afirmou.
O professor do Instituto de Ciência e Tecnologia e Inovação da UFBA, campus de Camaçari, Crysttian Arantes Paixão, compartilhou que participou da formação para se atualizar e verificar as novas tendências na área. “Principalmente as tendências aplicadas na área de saúde, que é uma das linhas de pesquisa que eu trabalho. Tivemos muitas informações compartilhadas que só tendem a engrandecer mais ainda a nossa instituição”, ressaltou.
Por Jamile Araújo, sob supervisão de Dalila Brito | Foto: Jamile Araújo

