Fiocruz Bahia conclui Plano Estratégico para o quadriênio 2022-2025

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Na manhã desta terça-feira (13), a comunidade da Fiocruz Bahia se reuniu em assembleia para a divulgação e conclusão do Plano Quadrienal 2022-2025 da unidade. O documento estabelece o plano de ações estratégicas para as principais áreas de atuação da instituição, com o objetivo de alcançar as metas estipuladas. Com a participação da Diretoria da Fiocruz Bahia e de servidores, o documento foi lançado em evento virtual, transmitido pelo Zoom, e ficará disponível na intranet para servidores e colaboradores da instituição.

O Plano Quadrienal é parte do processo de Planejamento Estratégico, previsto pelo Modelo de Gestão Integrada da Fiocruz Bahia. Além de estabelecer o horizonte desejado para o instituto em quatro anos, o plano prevê projetos estratégicos, responsáveis e monitoramento e prestação de contas das atividades.

A Coordenadora do Serviço de Planejamento, Orçamento e Cooperação, Ângela Scavuzzi, apresentou as metas incluídas em cada macroprocesso discutido e ressaltou a importância da integração dos processos e dos envolvidos para se chegar a um objetivo comum. “É o resultado do trabalho de equipes multidisciplinares, ou seja, um projeto com representantes de vários macroprocessos”, afirmou.

Neste período, a elaboração do plano contou com a colaboração do professor da Universidade de São Paulo (USP) e especialista na área de Gestão Pública José Carlos Vaz. Reconhecido pelos que participaram do processo como um mediador importante na síntese das discussões, Vaz também havia participado do planejamento estratégico anterior, do quadriênio 2018-2022, e apresentou a metodologia empregada. No entanto, para o professor, o protagonismo pelo processo pertence aos servidores do instituto. “Auxiliei no desenho do processo, mas é um trabalho que tem uma capacidade acumulada dentro do IGM, o que é muito importante. O instituto já tem uma tradição e é importante que isso se consolide, se registre e que siga adiante nessa direção”, declarou.

O modelo do planejamento estratégico elaborado pelo Instituto Gonçalo Moniz tornou-se inspiração para o planejamento elaborado por outras unidades da Fundação. A diretora, Marilda Gonçalves de Souza, falou sobre a amplitude que o trabalho alcançou. “Nós compreendemos que o planejamento estratégico norteia as atividades da diretoria e também faz com que conheçamos as necessidades e os pontos deficientes para que possamos atuar e melhorar efetivamente o nosso desempenho”, declarou, acerca do papel do planejamento na instituição. “Nós contamos com a participação ativa de cada um de nossos servidores para que nosso instituto consiga realizar todas as metas estabelecidas e manter sua excelência na pesquisa e na realização da formação de recursos humanos de qualidade”, completou.

Os eixos do trabalho se alinham aos macroprocessos de Pesquisa, Educação, Gestão, Comunicação e Tecnologia da Informação. Cada área conta com seu próprio objetivo, um quadro de ações estratégicas alinhadas a projetos desenvolvidos no próximo quadriênio, com  o diretor responsável.

Valdeyer Galvão dos Reis, vice-diretor de gestão do IGM e responsável pelo macroprocesso de Gestão, ressaltou o que considera os maiores benefícios do sistema adotado. “Esse planejamento estratégico tem um componente político, onde as pessoas dizem para onde elas querem ir, e tem um componente técnico-gerencial, no qual os gestores foram convidados a pactuar metas e definir responsabilidades. Mas o grande diferencial desse planejamento é ter um monitoramento sistematizado, permitindo ajustes e gerando aprendizagem organizacional”, comentou.

A possibilidade de pensar a estratégia de forma transversal também foi elogiada pelos outros gestores. “Esse período permitiu que conhecessemos melhor o nosso trabalho e, principalmente, agregou novos aliados à questão da comunicação e da divulgação científica na instituição”, relatou o coordenador do projeto e da Gestão da Comunicação e Divulgação Científica do IGM, Antonio Brotas, gestor do macroprocesso de Comunicação.

“O planejamento foi e tem sido um acontecimento muito bom para mantermos as metas e normas bem estabelecidas dentro de cada macroprocesso. Em termos de Ensino tem sido muito bom, nós temos procurado seguir o plano e melhorar cada vez mais”, afirma a Vice-diretora de Ensino e Informação e gestora de Ensino Claudia Ida Brodskyn. O Vice-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Serviço de Referência, Ricardo Riccio, colocou-se à disposição da equipe para sanar dúvidas e agradeceu ao Serviço de Planejamento, Orçamento e Cooperação responsável pela sistematização das discussões internas.

Realizado em duas etapas, o processo de manufatura do plano teve inicio em outubro de 2021, com as primeiras oficinas temáticas voltadas para a comunidade do instituto, com a realização dos seminários de planejamento e a sistematização dos  processos, elaborados para sintetizar os insumos produzidos coletivamente nas reuniões.

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