Festival de Divulgação Científica do Cidacs

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O que é preciso para que a ciência se torne forte em tempos difíceis? Diversos são os desafios, mas o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) acredita e aposta nas possibilidades, na força e na potência da ciência. E para que isso se torne evidente, investe em divulgação científica. No dia 10 de dezembro, se você tem interesse em  conhecer os resultados que o Cidacs teve em 2019, compareça à segunda edição do “Festival Science Slam – Festival de Divulgação Científica do Cidacs”, no Edifício Tecnocentro, no Parque Tecnológico da Bahia, região da Paralela, na Sala Multiuso.

O evento é uma modalidade de apresentação científica na qual o pesquisador tem que falar sobre sua pesquisa de modo breve para um público diversificado, algo muito diferente do que realiza em seu cotidiano em que predomina o diálogo entre pares – pessoas que estão em campos de pesquisa similares e dialogam com seus métodos ou objetos de estudo. Para este Festival, com mais experiência, estima-se 14 apresentações científicas com duração de cinco minutos, cada.

Em 2018, o Festival teve em sua programação apresentação teatral, rap, vídeo e também apresentações mais convencionais, somente o apresentador e o powerpoint. O objetivo do evento é tornar as pesquisas do Cidacs mais comunicáveis, amplas e didáticas. Os vencedores levam o troféu Tererê et al. E este ano será apresentado pelo pesquisador Robespierre Pita.

Em 2018, o primeiro lugar ficou para a pós-doutoranda Nívea Bispo, estatística, pesquisadora do Cidacs e atualmente também professora da Universidade Federal da Bahia (Ufba), que misturou estudos sobre coorte sintética com poesia de Drummond. Já o pesquisador associado Mauro Sanchez, professor da Universidade de Brasília (UnB), fez um vídeo em que misturou humor e criatividade para falar sobre como habitação pode afetar as condições de vida e os efeitos na Tuberculose.

A pesquisadora do Cidacs Bethânia Almeida fez uma apresentação mais tradicional e levou o terceiro lugar. Mas o caráter didático fez com que o júri compreendesse sobre o uso de dados, abertura e as políticas de ciência aberta, que consiste no compartilhamento e na democratização de dados coletados.

Jurados

As apresentações serão avaliadas por um júri externo. Isso faz com que os pesquisadores criem estratégias de didatismo para expor o que realizam e como essas atividades impactam na sociedade. O júri de 2018 foi composto por um líder de agentes comunitários e dois jornalistas, um que lidera a comunicação da Fiocruz Bahia (IGM) e uma analista da comunicação da Universidade Salvador (Unifacs). Os juris de 2019 já foram convidados e serão diferentes do ano passado. As regras e objetivos estão no documento de orientações – download.

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