Getting your Trinity Audio player ready...
|
As atividades da “Feira de Soluções para a Saúde – Zika” foram iniciadas hoje (8/8), em Salvador, nas dependências do Senai/Cimatec. O evento promovido pela Fiocruz Brasília em parceria com o Centro de Integração de Dados em Conhecimento para a Saúde (Cidacs/ Fiocruz Bahia), reúne, até o dia 10/8, diversos expositores que apresentarão um importante conjunto de soluções para as arboviroses que acometem o Brasil. A feira é a primeira de uma série de cinco – uma em cada região do País.
Autoridades dos campos da ciência e da saúde, além de gestores de instituições do governo federal, estadual e municipal participaram da abertura do evento. Também estiveram presentes a Diretora da Fiocruz Bahia Marilda Gonçalves e os Vice-Diretores de Educação e Gestão da instituição, Patrícia Veras e Valdeyer Galvão dos Reis, respectivamente.
O governador da Bahia Rui Costa falou sobre a disseminação de conhecimento nas escolas para sensibilizar mais fortemente as famílias sobre as ações de prevenção das doenças e da importância do desenvolvimento de estratégias para redução de mosquitos. “Espero que nós possamos num próximo encontro já colher os frutos desses debates”, enfatizou.
A presidente da Fiocruz Nísia Trindade, que não pode comparecer à solenidade em função de uma reunião estratégica no Ministério da Saúde, através de vídeo ressaltou a importância da busca de soluções para os problemas associados à epidemia de zika. “É uma satisfação ver esse trabalho sendo realizado. Não poderia deixar de mandar um abraço a cada um dos organizadores e a cada um que faz com que seja realidade esse trabalho de associação entre a educação, a pesquisa e a atenção à saúde da população de uma maneira integrada, que é a única forma de darmos uma resposta às questões de saúde”, concluiu a presidente da Fundação.
A representante da ONG Projeto “Abraço a Microcefalia” Joana Passos salientou a importância da feira na troca de experiências entre mães com filhos com microcefalia. “Essa integração tem o objetivo de oferecer melhor qualidade de vida para as crianças com microcefalia, elas precisam de cuidado para o resto de suas vidas, sobretudo precisam ser incluídas na sociedade”, afirmou.
A palestra de abertura, que contemplou o tema “O papel da translação do conhecimento para soluções de Saúde Pública”, foi ministrada pela pesquisadora da Fiocruz Pernambuco Celina Turchi, responsável pela equipe que estabeleceu o vínculo entre o zika e a microcefalia. A médica foi eleita pela revista “Time” como uma das 100 pessoas mais influentes de 2017 e escolhida como uma das dez cientistas mais importantes de 2016 pela revista “Nature”.
Nos dois primeiros dias da Feira, a programação contempla também o Seminário Internacional da resposta brasileira ao Zika vírus, organizado pelo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e parceiros. Outro destaque será o Hackathon, maratona tecnológica em que os participantes serão desafiados a propor o desenvolvimento de softwares ou aplicativos que facilitem a prevenção e o combate às arboviroses como zika, dengue e chikungunya.
Clique aqui e confira a programação completa.