Em entrevista, pesquisador Bernardo Galvão destaca necessidade de atuação e investimento em pesquisa sobre HTLV

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Em estimativa, o Brasil tem 2.5 milhões de pessoas infectadas pelo Vírus Linfortrópico da Célula-T Humana (HTLV). Para o pesquisador da Fiocruz Bahia, Bernardo Galvão, apesar dos riscos, a doença ainda é considerada pouco conhecida no Brasil até mesmo pelos profissionais de saúde. No Nordeste, foi observada alta prevalência nas cidades de Salvador, São Luís e Belém. Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB), houve um crescimento de 443% de casos no estado, entre 2013 e 2017, com destaque para Salvador, com 1084%.

Coordenador do Centro de HTLV na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Bernardo Galvão, em entrevista para a Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), destaca que, mesmo após quase 40 anos de pesquisa em HTLV, o tema não está em destaque nas discussões oficiais. Por isso, o pesquisador defendeu que a necessidade de inclusão de discussões nas agendas do Organização Mundial da Saúde (OMS) e no Ministério da Saúde.

Confira aqui a entrevista completa do pesquisador à SBMT.

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