Efeito protetor do flavonoide rutina contra a citotoxicidade do sulfato ferroso em cultura de células C6 de glioma de rato

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Autoria: Priscila C.P. de Matos
Orientação: . Ramon El-Bachá
Data de defesa: 12/01/2022
Horário: 14h00

Programa: Pós-Graduação em Patologia


Local: Sala virtual do Zoom

RESUMO

INTRODUÇÃO: O estresse oxidativo está relacionado com o envelhecimento e com vários distúrbios neurodegenerativos. Os flavonoides por sua vez exibem ação importante nos sistemas biológicos, como a eliminação de radicais livres, atuando como agentes antioxidantes, seja isoladamente ou em conjunto com moléculas como por exemplo o ácido ascórbico. Flavonoides como a rutina se destacam por sua capacidade antioxidante e citoprotetora, sendo assim, promissores nesse âmbito. OBJETIVO: Investigar o efeito protetor do flavonoide rutina contra a citotoxicidade do sulfato ferroso em modelos in vitro de linhagem C6 de glioma de rato, e avaliar se o ácido ascórbico interfere nesta atividade farmacológica. MÉTODOS: As células C6 foram cultivadas em condições estéreis, a 37ºC em atmosfera com 5 % de CO2 até atingirem confluência. Foram feitas modulações específicas para cada etapa; para determinação da mínima concentração citotóxica do sulfato ferroso, a diluição ocorreu a partir de 22 mM. Foi feito teste de citotoxicidade do sulfato ferroso após 24h de tratamento através de teste de MTT. Para mínima concentração protetora da rutina foi feita diluição (a partir de 500 μM por 24h), seguido de tratamento com sulfato ferroso (a 13 mM por 24h), assim como teste de análise da proteção de células da rutina através de teste de MTT. Para verificar interferência do ácido ascórbico foi feito experimento em que as células C6 foram pré-tratadas com rutina na mínima concentração protetora (5 μM por 24 h), sendo em seguida tratadas com sulfato ferroso (a 13,7 mM), variando-se a concentração de ácido ascórbico (entre 6 – 300 μM por 24h de tratamento) através de teste de MTT. RESULTADOS: A mínima concentração citotóxica do sulfato ferroso para células C6 foi 0,7 mM após 24 h. A rutina exibiu um efeito protetor parcial em testes de viabilidade celular. A mínima concentração protetora da rutina (5 μM) preveniu uma porcentagem significativa de morte celular induzida pelo sulfato ferroso a 13 mM após 24h. O ácido ascórbico não interferiu no efeito protetor da rutina. CONCLUSÕES: A rutina tem ação citoprotetora frente ao dano oxidativo oriundo do sulfato ferroso, em células C6, o ácido ascórbico não apresentou interferência nessa proteção.

Palavras-chave: Ferro, Rutina, Biologia celular, flavonoide, ácido ascórbico, células C6

 

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