Diferentes abordagens terapêuticas promovem melhorias in vitro na ativação endotelial da doença falciforme

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21-heme-changes-hifO periódico cientifico Microvascular Research, vinculado a editora Elsevier, publicou um artigo assinado por pesquisadores da Fiocruz Bahia intitulado Heme changes HIF-α, eNOS and nitrite production in HUVECs after simvastatin, HU, and ascorbic acid therapies. No presente trabalho, os pesquisadores discutiram diferentes abordagens terapêuticas no tratamento da doença falciforme a partir de uma análise comparativa in vitro, após avaliar a produção de óxido nítrico, fator induzido por hipóxia alfa e a enzima óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) em cultura de células.

A doença falciforme é caracterizada por uma anemia hemolítica genética com extensa ativação endotelial. As hemácias dos pacientes com doença falciforme carregam a hemoglobina variante S (HbS) que, em baixa tensão de oxigênio, forma polímeros insolúveis, os quais levam a alteração nas membranas desses corpúsculos. A retenção física das hemácias falcizadas, bem como a sua interação através de moléculas de adesão com os leucócitos, o endotélio vascular e as plaquetas levam às crises vaso-oclusivas, responsáveis pelos frequentes quadros de dor nos pacientes.

A equipe de especialistas liderada pela pesquisadora Marilda Gonçalves, da Fiocruz Bahia, tinha por objetivo avaliar a produção de óxido nítrico, do fator induzido por hipóxia alfa (HIF-1α) e da enzima eNOS em células endoteliais da veia umbilical humana (HUVEC) desafiadas com heme, em frente ao tratamento com ácido ascórbico, sinvastatina e hidroxiuréia, visando alternativas terapêuticas aos pacientes com anemia falciforme.

Dessa forma, concluiu-se que, em face ao microambiente hemolítico vascular, diferentes abordagens terapêuticas podem ser pensadas de modo a promoverem uma melhoria clínica dos pacientes, mostrando-se como uma estratégia viável no tratamento.

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