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No 17º Simpósio Internacional sobre Esquistossomose, realizado em novembro em Salvador, foi ministrada uma apresentação sobre o curso “Vigilância Malacológica para o Controle da Esquistossomose”, pela pesquisadora Elainne Gomes. A vigilância malacológica abordada neste curso tem como alvo o monitoramento caramujos de água doce, envolvidos na transmissão da esquistossomose, que atinge uma parcela representativa da população brasileira. A capacitação, oferecida pela Fiocruz Pernambuco, está disponível através do Sistema Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). As inscrições são gratuitas e estão abertas até 24 de fevereiro de 2025.
A pesquisadora Elainne Gomes explicou sobre a importância do tema e as mudanças do modo tradicional de transmissão. “Nas últimas duas décadas a doença vem se expandindo para as áreas urbanas e litorâneas. Nas quais, os processos de inundação nos períodos de chuva acabam fazendo com que as ruas fiquem alagadas, dificultando o as ações de controle, porque as pessoas ao saírem de casa entram em contato focos de transmissão da doença de forma involuntária, o que é mais fácil de controlar na zona rural”, pontuou.
O curso tem carga horária de 30 horas e tem como público-alvo profissionais da área da saúde, incluindo vigilância, agentes comunitários, agentes de endemias, equipes de saúde da família e de atenção especializada, que atuem direta ou indiretamente no Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose; e estudantes da área de saúde.
Na ementa, são abordadas questões relacionadas à identificação dos moluscos hospedeiros intermediários de Schistosoma mansoni e sua importância epidemiológica dentro do território nacional. Além de técnicas de coleta e exame dos moluscos e abordagem das formas de transmissão e como podemos atuar para reduzir seu impacto.
Acesse o curso aqui.
Por Jamile Araújo, com supervisão de Júlia Lins