Cerimônia de condecoração de Pesquisadores Eméritos é realizada na Fiocruz Bahia

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Em cerimônia conduzida pela presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, foi entregue, no dia 31 de agosto, os títulos de Pesquisador Emérito da Fiocruz aos pesquisadores Bernardo Galvão Castro Filho, Gabriel Grimaldi Filho e Ricardo Ribeiro dos Santos. A solenidade, que ocorreu no auditório Aluízio Prata, no Instituto Gonçalo Moniz (IGM/Fiocruz Bahia), teve a mesa composta pela diretora da Fiocruz Bahia, Marilda de Souza Gonçalves, pelo vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral Netto, e por Nísia Trindade.

A honraria de Pesquisador Emérito da Fiocruz é dada aos cientistas que têm grande experiência no campo científico, com décadas de dedicação à pesquisa e à formação de profissionais, com reconhecimento nacional e internacional.

O evento abriu com a mestre de cerimônia, Carla Cavalcanti, dando as boas-vindas aos convidados e passando a palavra à mesa. Marilda deu início destacando a honra de ter apresentado o memorial dos pesquisadores no Conselho Deliberativo da Fiocruz (CD), no qual os títulos foram aprovados por unanimidade. Ressaltou, ainda, a importância do papel que cada um deles exerceu nas políticas públicas e pesquisa em suas áreas. “É uma honra para o IGM ter esses pesquisadores como eméritos na nossa instituição”, disse.

Em seguida, o vice-presidente abordou a importância do reconhecimento acadêmico através de condecorações como esta, tradição que tem se perdido conforme o tempo. “Cada um teve contribuições em campos diferentes, mas todos fizeram avançar o conhecimento. Que nós possamos como instituição prestar essa homenagem e agradecer as contribuições que todos fizeram”, acrescentou Manoel Barral.

Ao público, Nísia explicou que “o pesquisador emérito é um reconhecimento a carreiras de alta qualidade científica, que prestam relevantes serviços ao conhecimento e ao SUS”. A presidente também cumprimentou os representantes das instituições presentes na cerimônia, ressaltando a presença de representantes e do presidente da Associação de Pacientes com HTLV (Associação HTLVida), Francisco Daltro, salientando a importância para a Fiocruz do trabalho integrado com as associações de pacientes.

Nísia aproveitou a cerimônia para comentar sobre o momento em que o país se encontra na área da saúde e da pesquisa, destacando a importância de fomento para ideias inovadoras. Um dos programas que estimulará esse desenvolvimento é o Inova Fiocruz, que tem como objetivo incentivar a transferência para a sociedade do conhecimento gerado em todas as áreas de atuação da fundação. A presidente agradeceu a comunidade da Fiocruz Bahia pela submissão de projetos ao edital.

Em homenagem aos eméritos, houve um momento para a leitura de memorial, que retratou resumidamente a vida acadêmica e profissional de cada pesquisador. Coube a Geraldo Gileno, pesquisador do Laboratório de Patologia Estrutural e Molecular (LAPEM) da Fiocruz Bahia, a leitura do memorial de Gabriel Grimaldi e a Marilda Gonçalves ler os memoriais de Bernardo Galvão e Ricardo Ribeiro.

No encerramento, os cientistas receberam a condecoração da mesa de honra e uma placa de homenagem. Na oportunidade, Bernardo Galvão agradeceu o prestígio de ter recebido o título de Pesquisador Emérito da Fiocruz e agradeceu o apoio da família, terminando sua fala com um apelo à Fiocruz e aos órgãos de saúde, que dessem mais prioridade ao Vírus Linfotrópico da célula T humana (HTLV) nas suas agendas institucionais.

Ricardo Ribeiro disse estar muito honrado com o reconhecimento de sua carreira acadêmica e seus esforços nas pesquisas em saúde e agradeceu à Milena Botelho, pesquisadora da instituição, como importante parceira em projetos. Ao final, Gabriel Grimaldi, emocionado, agradeceu à instituição pelo reconhecimento de sua trajetória na ciência.

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