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A Fiocruz Bahia participou do XVII Festival da Cultura Japonesa – XXXII Bon Odori, entre os dias 05 e 07 de setembro, no Parque de Exposições, em Salvador. Realizado pela Associação Cultural Nippo Brasileira de Salvador (Anisa) e Ministério da Cultura, o evento reuniu milhares de pessoas de todas as idades para celebrar as tradições japonesas.
Entre as atividades realizadas ao longo dos três dias, no estande de 108 m², destacaram-se: jogos, óculos de realidade virtual, exposição de pesquisas sobre hepatites, doença de Chagas, anemia falciforme, leishmaniose, saúde da população negra e câncer; além da mostra de itens de laboratório e de coleção entomológica. O Zé Gotinha e a pintura também fizeram sucesso, atraindo crianças, jovens e adultos.
Para o diretor da Fiocruz Bahia, Valdeyer Reis, a iniciativa coaduna com as diretrizes estratégicas da instituição. “Temos discutido isso, inclusive no conselho deliberativo, sobre a importância de disseminar tudo o que é produzido na unidade de forma mais efetiva. Acredito que aqui é uma grande oportunidade, um evento grande com dimensão plural, possibilita fazer a divulgação científica como ela deve ser, de modo a chegar para toda comunidade”. Reis também destacou a integração interna entre laboratórios, pesquisadores, profissionais e estudantes que a atividade possibilita. “Assim, os laboratórios podem conhecer e saber do que os outros estão fazendo”, declarou.
Entre as pessoas que passaram pelo estande da Fiocruz estava Talita Isadora, de 33 anos. “É um projeto maravilhoso, que está mostrando, de forma bem clara, como é que funciona as doenças, incentivando a gente a se cuidar e preservar” comentou Isadora. Já para Elizabeth de Jesus, de 13 anos, a experiência foi boa porque conseguiu aprender coisas além do que já viu na escola. “Gostei bastante das brincadeiras que a gente teve que fazer, ver as coisas no microscópio, achei bem legal e bem diferente”, disse Jesus.
Amanda Frederico, estudante do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde na UFBA, comentou que aprendeu muito com a passagem pelo estande da Fiocruz. “Aprendi sobre tuberculose, anemia falciforme, leucemia e todos os expositores foram muito gentis. Foi muito bom participar da divulgação científica e também conseguir aprender”.
Professores e estudantes de escolas de Salvador participam do evento
No primeiro dia, o evento recebeu a visita de estudantes de escolas públicas estaduais e municipais, e da iniciativa privada. Eliana Santana, professora do Colégio Estadual Edson Tenório de Albuquerque, localizada em Paripe, acompanhou os estudantes no estande da Fiocruz e falou da importância da visita. “É gratificante saber que podemos oportunizar os meninos a abrirem um leque, adquirirem novos conhecimento e verem na prática aquilo que muitas vezes só vêm através de figuras ou lendo em um livro. Hoje eles estão tendo acesso, de forma real, podem tocar, ver e experimentar”. Melquisedeque Sena de Almeida, 14 anos, estava no grupo acompanhado por Eliana Santana. “É muito bom descobrir coisas novas e um pouco da cultura japonesa”, disse Almeida.
De acordo com Marisa Santos, diretora da Escola Vida Nova, o contato dos alunos com o festival fortalece o aprendizado. “É o segundo ano que nós estamos aqui, e a cada ano que passa tem mais novidades e os meninos também se sentem muito atraídos. Eles adquirem conhecimento, é uma maravilha”. A estudante da Escola Vida Nova, Brenda Heloísa, usou óculos de realidade virtual e relatou que foi uma experiência muito real. “Fiquei com muito medo de olhar para o dinossauro, mas depois me acalmei e ele também. Estou gostando muito do festival, é minha primeira vez aqui e com certeza voltarei nos próximos anos”, concluiu.



















Jamile Araújo com colaboração de Júlia Miranda e supervisão de Iana Motta

