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A proposta é unir especialistas renomados e jovens cientistas em um ambiente dinâmico de aprendizado, troca de experiências e discussão sobre os rumos da patologia digital no país.
A integração entre saúde, tecnologia e ciência de dados ganha um novo capítulo com a realização do Workshop sobre Patologia Digital e Computacional (WDCPath). O evento que estreia em 2025 como parte da programação do SIBGRAPI, inaugura um espaço voltado para a apresentação de fundamentos, avanços recentes e aplicações de abordagens digitais e computacionais em patologia, com o objetivo de estimular o diálogo interdisciplinar e a formação de novas redes de colaboração. O encontro acontecerá no dia 30 de setembro, no Senai Cimatec, na Av. Orlando Gomes, em Piatã, Salvador, e terá duração de seis horas.
Um dos coordenadores do Workshop, Luciano Rebouças, fala sobre os objetivos do evento que é atrair estudantes de graduação e pós-graduação, além de docentes e pesquisadores das áreas de patologia, ciências biomédicas, ciência da computação e engenharia. “A proposta é unir especialistas renomados e jovens cientistas em um ambiente dinâmico de aprendizado, troca de experiências e discussão sobre os rumos da patologia digital no país”. Na programação, haverá um debate, em mesa redonda, sobre a aplicação de patologia computacional na prática clínica.
“O encontro marca a primeira conferência, de fato, com o pé fincado na computação”, afirma Luciano, que representa a Fiocruz Bahia no Workshop. “Será o primeiro evento que faremos sobre patologia computacional sob o ponto de vista tecnológico. Todos os outros tinham um viés na medicina e, nesse momento, a computação vira a protagonista”, afirmou. Participam ainda da organização e atividades do evento, os pesquisadores Clarissa Gurgel e Washington Santos.
Programação diversificada
Após a abertura do workshop, às 9h, a pesquisadora Mariana Boroni, do Instituto Nacional do Câncer (INCA), ministra a palestra “Mapeando a Resistência: Explorando a Resposta à Quimioterapia no Câncer de Ovário por Transcriptômica Espacial e de Célula Única”. A pesquisadora é referência em bioinformática aplicada à oncologia e trará resultados recentes de investigações sobre mecanismos moleculares que impactam a resistência à quimioterapia.
O evento segue com Lightning Talks e um painel de discussão sobre patologia computacional na prática clínica, além de sessão de avanços rápidos, na parte da tarde. Nesta etapa, serão apresentados estudos que aplicam aprendizado de máquina e inteligência artificial para análise de imagens histopatológicas em diferentes tipos de câncer e outras condições, abordando desde redes neurais convolucionais até o uso de redes do tipo Vision Transformers.
A programação se encerra com a cerimônia de premiação e o lançamento da Associação Brasileira de Patologia Digital e Computacional, um marco que busca consolidar a área de Patologia Digital e Computacional no Brasil e ampliar sua representatividade internacional. A programação se encerra com a cerimônia de premiação e a apresentação da Associação Sociedade de Patologia Digital e Computacional, um marco que busca consolidar a área no Brasil e ampliar sua representatividade internacional.
Acesse toda a programação na página do evento.

