LAPEC – Laboratório de Pesquisas Clínicas

A equipe do Laboratório de Pesquisas Clínicas (LAPEC) tem trabalhado com pacientes e contactantes destes, em áreas endêmicas de doenças tropicais e em um ambulatório especializado do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (HUPES/UFBA). A equipe é composta por pesquisadores que atuam nas áreas de clínica médica, imunologia, imunologia clínica e biologia molecular.

Estes pesquisadores desenvolvem atividades que se complementam com o trabalho dos seguintes pesquisadores:

– Lucas Carvalho, que trabalha principalmente na área da resposta imune inata, investigando o papel de fagócitos mononucleares no desenvolvimento da úlcera leishmaniótica, determinando vias inflamatórias na leishmaniose tegumentar Americana (LTA) relacionadas com as prostaglandinas e leucotrienos e na ativação do inflamassoma nas leishmanioses e nas reações hansênicas;

– Thiago Cardoso, atuando predominantemente na citotoxicidade mediada pelas células CD8, na identificação de marcadores imunológicos associados a patologia das leishmanioses e doenças de Chagas e na imunopatologia do carcinoma mamário canino;

– Edgar Carvalho, que atua na interface entre a resposta imune e a expressão clínica de doenças infecciosas, mecanismos imunológicos associados com proteção e dano tecidual e novas formas de tratamento na leishmaniose tegumentar, na infecção pelo HTLV-1 e nas reações hansênicas.

Estudantes
Carlos augusto oliveira juniorFabio de carvalho peixotoGabriel carvalho rodriguez
Apoio Técnico-Científico
Giulia oliveira mirandaMaurício teixeira nascimento

Telefone: +55 (71) 3176-2357

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LAIPHE – Laboratório de Interação Parasito-Hospedeiro e Epidemiologia

As linhas de pesquisa da equipe proposta para o Laboratório de Interação Parasito-Hospedeiro e Epidemiologia (LaIPHE) têm, como eixo central, as doenças negligenciadas causadas por Tripanossomatídeos. Envolvendo esse tema, o laboratório propõe uma abordagem interdisciplinar, agregando subáreas de concentração sobre a Interação Parasito-Hospedeiro, Epidemiologa, desenvolvimento de novas ferramentas para diagnóstico, além da identificação de novos alvos terapêuticos e profiláticos (tratamento).

Os principais alvos de interesse do grupo são as populações humanas e caninas acometidas por essas enfermidades. Os modelos experimentais de infecção in vivo e in vitro também serão empregados para definir os mecanismos envolvidos no achado dos estudos epidemiológicos. Neste sentido, a proposta para o LaIPHE é que as diferentes áreas de atuação sejam complementares, permitindo uma maior abrangência, bem como uma maior otimização, dos estudos sobre as suas linhas de pesquisa.

Na linha de pesquisa sobre a Interação Parasito-Hospedeiro, o LaIPHE pretende abordar os mecanismos de fagocitose e autofagia, além do envolvimento da imunidade inata e adaptativa, bem como da migração celular, imunomodulação e imunopatogênese destas doenças. Ademais, o grupo tem interesse no efeito de co-morbidades e na identificação de biomarcadores para estas doenças.

Além disso, pretende-se atuar na epidemiologia destas doenças, através da identificação de fatores determinantes na transmissão e disseminação, além da avaliação de medidas de controle e desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico, que também é de interesse do LaIPHE, através da Identificação de novos antígenos, geração de novas ferramentas e validação do potencial para diagnóstico.

Por fim, para tratamento, o laboratório pretende identificar novos alvos, investigar diferentes esquemas de administração e entrega de fármacos, bem como seus mecanismos de ação.

Gestão
Luana chaves do nascimento

Telefone: +55 (71) 3176-2273
E-mail: isabele.coelho@terceirizado.bahia.fiocruz.br

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LPCT – Laboratório de Pesquisa Clínica e Translacional

Nossos objetivos:

  • Estabelecer um ambiente de pesquisa multidisciplinar, onde pesquisadores clínicos e básicos possam colaborar na investigação de doenças relevantes para a região da Bahia e do Brasil.
  • Promover a realização de estudos clínicos que visem à avaliação de novas terapias, abordagens diagnósticas e intervenções preventivas para doenças endêmicas e emergentes.
  • Realizar pesquisas translacionais que permitam a transferência de descobertas científicas para aplicações práticas na saúde pública.
  • Estabelecer parcerias nacionais e internacionais para fortalecer a colaboração científica e o intercâmbio de conhecimento.

Nossas Linhas de Pesquisa:

  • Estudos epidemiológicos e de vigilância de doenças endêmicas da região.
  • Desenvolvimento e avaliação de novas terapias farmacológicas e não farmacológicas para doenças crônicas e doenças transmitidas por vetores.
  • Investigação de biomarcadores e abordagens diagnósticas inovadoras para doenças infecciosas.

Nossas Parcerias e Colaborações

Para maximizar o impacto da pesquisa clínica e translacional, buscamos estabelecer parcerias e colaborações com outras instituições de pesquisa, hospitais, centros de referência e órgãos governamentais locais e nacionais. Através dessas parcerias, poderemos compartilhar conhecimentos, recursos e experiências, além de fortalecermos a capacidade de conduzir estudos multicêntricos, ampliando o alcance das pesquisas.

Nossa infraestrutura: O Laboratório de Pesquisa Clínica e Translacional é equipado com instalações modernas e adequadas para a realização de estudos clínicos, incluindo áreas de coleta de dados, salas de exames, laboratórios de análises clínicas e espaços para a realização de procedimentos específicos.

O laboratório conta com: (i) unidade de pesquisa clínica (Instituto de Pesquisa Clínica e Translacional, atrelado ao consórcio RePORT International e que conta com parceria com várias instituições, incluindo Fundação José Silveira, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Faculdade ZARNS, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Fundação de Medicina Tropical do Amazonas). (ii) unidade de laboratório seco, com infraestrutura completa para análise de dados completos, além de uma coordenação de estudos clínicos; (iii) unidade de laboratório experimental, com bancadas de experimentação e sala de cultura de células, equipamentos de última geração para realização de experimentos em patologia, imunologia e biologia molecular; (iv) unidade administrativa para dar suporte aos diversos projetos e programas científicos nacionais e internacionais do grupo.

Nossa equipe: Dr. Bruno Andrade é o responsável pela estruturação da unidade de pesquisa clínica, realização de estudos com pacientes, incluindo as questões regulatórios e de implementação. O pesquisador tem larga experiência na coordenação de consórcios multicêntricos de estudos clínicos. Dr. Artur Queiroz coordena a unidade de laboratório seco, incluindo ao manejo, preparação e análise de dados, oriundo tanto dos estudos clínicos, experimentais ou in silico. Dra. Valéria Borges e Dra. Camila de Oliveira coordenam a unidade de laboratório molhado, onde são desenvolvidas as iniciativas envolvendo modelos celulares e animais, empregando diversas tecnologias. As duas cientistas possuem histórico de publicações relevantes nestas áreas. Por fim, Dr. Andrade e sua equipe adjunta são responsáveis pela unidade administrativa, executando o gerenciamento e monitoramento dos projetos, com uma importante participação em aplicações para financiamento internacionais, o que representa grande parcela do suporte financeiro do LPCT.

O Laboratório de Pesquisa Clínica e Translacional (LPCT) na Fiocruz Bahia fortalecerá o compromisso da instituição com a pesquisa de excelência e a melhoria da saúde pública. A unidade recém-criada poderá avançar na compreensão das doenças endêmicas e emergentes da região, bem como na busca por soluções inovadoras que beneficiem diretamente a população.

Equipe: Temos uma equipe multidisciplinar, composta por pesquisadores clínicos, cientistas básicos, estatísticos, enfermeiros, técnicos de laboratório e profissionais de apoio administrativo.

Financiamento: Buscamos recursos por meio de parcerias com agências de fomento, órgãos governamentais e instituições privadas, além de concorrer a editais específicos para pesquisa clínica e translacional.

Estudantes
Caio marques landeiro torresEduardo fukutani rochaElise eduarda dos santos britoGabriel costa de santana
Maria eduarda dos santos monteiro souzaPedro brito borbaRafael brito coelhoTaylla dos santos costa
Gestão
Aline soares guzman
Apoio Técnico-Científico
Adorielze regina macedo leiteCamilo jonas barbosa vieira
Dayse de jesus liraGabriela agra duarte
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MeSP2 – Medicina e Saúde Pública de Precisão

O Centro de Medicina e Saúde Pública de Precisão visa fornecer soluções avançadas em saúde que possam ser incorporadas ao SUS. As linhas de pesquisa do MeSP2 listadas a seguir são voltadas para doenças inflamatórias e infecciosas:

1.Vigilância
2.Patologia e patogênese
3.Vacinas e terapias

Na vigilância, as abordagens serão em biomarcadores, genômica e saúde digital. A vigilância digital envolve o uso de grandes bases de dados do SUS para monitorar/identificar surtos e estudar aspectos relacionados à vacinação, como efetividade e eventos adversos. A vigilância genômica envolve o monitoramento de microrganismos/diversidade genética de patógenos para prever e controlar epidemias, além do uso de biomarcadores para a vigilância.

Na linha de patologia e patogênese de doenças inflamatórias e infecciosas o objetivo é ampliar o conhecimento sobre parasitoses e infecções virais emergentes e reemergentes, e suas consequências. São investigados mecanismos; as relações das manifestações clínicas com as variações genômicas de patógenos e do hospedeiro; biomarcadores de diagnóstico e prognóstico serão buscados utilizando ferramentas de saúde digital para estudar a doença.

Na linha de vacinas e terapias, as abordagens incluem a identificação de mecanismos e genômica para identificar alvos e usar ferramentas precisas na obtenção de candidatos. Incluem também estudos de biomarcadores e saúde digital para identificar características populacionais associadas a menor resposta vacinal e sob risco de agravamento.

A integração dessas linhas de pesquisa permitirá a identificação de alvos terapêuticos e biomarcadores promissores usando abordagens multi-OMICS (ex. RNAseq, metabolômica, proteômica) com potencial de aprimorar a precisão dos tratamentos e diagnósticos; desenvolvimento de metodologias de engenharia genética (CRISPR-Cas) aplicada ao tratamento de doenças infecciosas e parasitárias, que envolve a modificação do material genético de microrganismos para combater doenças específicas a partir de alvos identificados nos estudos de mecanismo, biomarcadores e genética; a identificação (ex. imunologia de sistemas) e caracterização (ex. microarranjo de peptídeos) de epítopos vacinais, a partir de informação genotípica do hospedeiro (MHC, TCR, BCR do hospedeiro) e do microorganismo (genoma), que podem ser alvo de resposta imunológica protetora e permitir o desenvolvimento de vacinas mais eficazes.

Essas abordagens multidisciplinares desenvolverão a medicina e a saúde pública, proporcionando diagnósticos mais precisos, tratamentos eficazes e medidas de prevenção assertivas e abrangentes.

Gestão
Layse pereira de carvalho
Apoio Técnico-Científico
Daniela da silva paixão petri
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