Identificação e vigilância da febre oropouche é tema de curso

Entre os dias 28 e 30 de abril, será realizado o “I Curso de Identificação e Vigilância de Maruins Vetores e da Febre Oropouche do Estado da Bahia”. O curso é uma realização da Fiocruz Bahia e Fiocruz Amazonas, em colaboração com a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), e tem como objetivo fornecer um panorama completo e atualizado sobre a febre oropouche, explorando seus aspectos históricos, clínicos e epidemiológicos. As vagas são limitadas.

A formação visa capacitar profissionais de saúde, estudantes e agentes na tarefa de identificar os maruins vetores e fortalecer as estratégias de vigilância epidemiológica e ambiental. Ao longo de três dias de atividades teórico-práticas, que irão ocorrer na Fiocruz Bahia e na UNEB, os participantes do curso terão a oportunidade de aprender com especialistas renomados na área e aprofundar seus conhecimentos sobre esta importante questão de saúde pública.

A iniciativa resulta da preocupação com a febre oropouche, doença viral transmitida principalmente por maruins (Culicoides paraensis) e causada pelo vírus Oropouche. A doença, identificada em 1955 em Trinidad e Tobago e na Amazônia, tem avançado no Brasil e na Bahia, gerando um alerta na saúde pública devido aos sintomas semelhantes aos da dengue, bem como ao potencial para surtos urbanos e quadros graves. A identificação precisa dos vetores, o controle eficaz de sua população e a vigilância contínua são considerados pilares para a prevenção.

O ciclo de palestras teóricas é aberto ao público geral e não necessita de inscrição. A programação será realizada na Sala de Reuniões da Biblioteca da Fiocruz Bahia, no dia 28 de abril, a partir das 09 horas, com mesa de abertura, breve história do vírus Oropouche e aspectos epidemiológicos.

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Curso sobre correlações clinicopatológicas está com inscrições abertas

O curso “Correlação Clinicopatológica” será realizado entre os dias 17 e 22 de março, na Fiocruz Bahia, com carga horária de 30h. As inscrições podem ser realizadas até o dia 08 de março, neste link. Estão disponíveis 20 vagas para estudantes de medicina, com vagas preferenciais para alunos da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

A capacitação tem como objetivo aprimorar o raciocínio clínico e patológico e colaborar para definição das melhores condutas, através de discussões interativas de casos clínicos com especialistas. Um dos pré-requisitos para participar é ter cursado as disciplinas Semiologia 1, 2 e 3. As aulas acontecem segunda, terça, sexta e sábado, das 08h às 12h, e quarta e quinta, das 14h às 18h.

Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail correalacaoclinicopatologico@gmail.com.

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Rede de Vigilância Genômica da Tuberculose realizou capacitação na Bahia

A Fiocruz Bahia realizou o I Workshop da Rede de Vigilância Genômica da Tuberculose (REVIGET), no dia 02 de dezembro. A iniciativa tem como objetivo a capacitação para a vigilância genômica da tuberculose nas regiões Norte e Nordeste, desde a condução de experimentos laboratoriais e de bioinformática em sequenciamento completo do genoma, com foco nos Laboratórios Centrais (LACENs) dos estados do Amazonas, Bahia, Ceará e Pará.

A edição local do REVIGET contou com a participação da coordenadora geral do projeto, Karla Valéria de Batista Lima; com a diretora do LACEN Bahia, Arabela Leal e Silva de Mello; o representante da Diretoria de Vigilância Epidemiológica e do Comitê Baiano para o Controle da Tuberculose, Francisco Santana; com a representante da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador, Andrea Salvador; a médica pneumologista do serviço técnico especializado do Ministério da Saúde, Eliana Matos, e a diretora da Fiocruz Bahia, Marilda Gonçalves. Foram 80 inscritos, entre estudantes e docentes de pós-graduação, profissionais de saúde do estado e do município de Salvador, além de servidores das plataformas institucionais de vigilância molecular e de sequenciamento.

A coordenadora local do evento e pesquisadora da Fiocruz Bahia, Theolis Bessa, explica que a capacitação permitirá um avanço nas ações de vigilância e manejo dos pacientes com resistência aos fármacos, bem como o monitoramento, em especial das mutações que produzirem resistência aos novos fármacos utilizados para a redução do tempo de tratamento da tuberculose droga-resistente. 

“Com isso, esperamos que seja possível agilizar a adoção do esquema de fármacos mais adequado às necessidades desses pacientes, com redução do tempo de tratamento, da transmissão, do número de mortes e do custo com o controle da tuberculose, conduzindo aos objetivos da Agenda 2030 que estabelece como meta a redução da incidência para até 10 casos por 100 mil habitantes”, declarou.

A pesquisadora destacou ainda que o treinamento específico das equipes dos LACENs iniciou agora e continua por um ano, ao final do qual está previsto que os laboratórios adquiram independência para a realização do sequenciamento e para a análise de dados. “Para a equipe, o workshop foi um grande sucesso, com vários retornos positivos e o amplo apoio dos gestores estaduais e municipais”, avaliou Bessa.

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Curso de vigilância malacológica apresentado em simpósio sobre esquistossomose está com inscrições abertas

No 17º Simpósio Internacional sobre Esquistossomose, realizado em novembro em Salvador, foi ministrada uma apresentação sobre o curso “Vigilância Malacológica para o Controle da Esquistossomose”, pela pesquisadora Elainne Gomes. A vigilância malacológica abordada neste curso tem como alvo o monitoramento caramujos de água doce, envolvidos na transmissão da esquistossomose, que atinge uma parcela representativa da população brasileira. A capacitação, oferecida pela Fiocruz Pernambuco, está disponível através do Sistema Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). As inscrições são gratuitas e estão abertas até 24 de fevereiro de 2025.

A pesquisadora Elainne Gomes explicou sobre a importância do tema e as mudanças do modo tradicional de transmissão. “Nas últimas duas décadas a doença vem se expandindo para as áreas urbanas e litorâneas. Nas quais, os processos de inundação nos períodos de chuva acabam fazendo com que as ruas fiquem alagadas, dificultando o as ações de controle, porque as pessoas ao saírem de casa entram em contato focos de transmissão da doença de forma involuntária, o que é mais fácil de controlar na zona rural”, pontuou.

O curso tem carga horária de 30 horas e tem como público-alvo profissionais da área da saúde, incluindo vigilância, agentes comunitários, agentes de endemias, equipes de saúde da família e de atenção especializada, que atuem direta ou indiretamente no Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose; e estudantes da área de saúde.

Na ementa, são abordadas questões relacionadas à identificação dos moluscos hospedeiros intermediários de Schistosoma mansoni e sua importância epidemiológica dentro do território nacional. Além de técnicas de coleta e exame dos moluscos e abordagem das formas de transmissão e como podemos atuar para reduzir seu impacto.

Acesse o curso aqui.

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